6.29.2007

Mercado de Trabalho: Farmacêutico

FARMACÊUTICO


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Natureza do trabalho

Os farmacêuticos são profissionais responsáveis pelas diversas operações relacionadas com os medicamentos, drogas e outros produtos com fins medicinais, higiénicos ou profiláticos, para uso humano e/ou veterinário. De acordo com o respectivo Estatuto, constituem actos próprios desta profissão, nomeadamente, os seguintes:


Em relação aos medicamentos de uso humano e veterinário, e aos dispositivos médicos, os farmacêuticos:

- desenvolvem, preparam, controlam, seleccionam, adquirem, armazenam e dispensam esses produtos, em farmácia aberta ao público, serviços farmacêuticos hospitalares e serviços farmacêuticos privados de quaisquer outras entidades públicas e privadas;

- registam, fabricam e procedem ao seu controlo (em laboratórios específicos);

- tratam do armazenamento, conservação e da distribuição por grosso;

- esclarecem dúvidas e prestam informações junto dos profissionais de saúde e dos doentes de modo a promover a sua correcta utilização;

- acompanham, fazem vigilância e controlam a sua distribuição, dispensa e utilização.

São também actividades correntes destes profissionais:

- a preparação de soluções anti-sépticas, de desinfectantes e de misturas intravenosas;

- a interpretação e avaliação das prescrições médicas

- a monitorização de fármacos, incluindo a determinação de parâmetros farmacocinéticos e o estabelecimento de esquemas posológicos individualizados;

- a colheita de produtos biológicos, execução e interpretação de análises clínicas e determinação de níveis séricos (no soro sanguíneo);

- a execução e interpretação de análises toxicológicas, hidrológicas e bromatológicas (relativas aos alimentos).





As suas funções específicas diferem consoante a área em que exercem actividade, designadamente:


Quando trabalham numa farmácia (tecnicamente designada por farmácia de oficina ou comunitária), as tarefas destes profissionais incluem, normalmente, a compra, preparação, armazenamento e venda de medicamentos. Além disso, informam e aconselham as pessoas que se dirigem à farmácia, com vista a que estas utilizem os medicamentos de uma forma adequada e racional, alertando-as, por exemplo, para o modo como devem ser tomados, as suas contra-indicações e os efeitos secundários que podem provocar. Pontualmente, orientam a preparação ou preparam eles próprios medicamentos na farmácia - xaropes, soluções, etc. -, de acordo com as prescrições dos médicos ou médicos veterinários e respeitando técnicas previamente estabelecidas (processo designado por formulação galénica);

Quando desempenham funções num hospital, como técnicos superiores de saúde, a sua principal responsabilidade consiste em garantir o correcto funcionamento da farmácia hospitalar, nomeadamente no que diz respeito à gestão dos medicamentos: distribuição pelas enfermarias, prazos de validade, condições de armazenamento, encomendas, concursos de aquisição, gestão de stocks, etc. Dão, também, conselhos e informações sobre a correcta utilização dos medicamentos e possíveis interacções e efeitos secundários. Além disso, preparam medicamentos e podem fazer monitorização de fármacos e ensaios clínicos;

Na indústria farmacêutica, o papel destes técnicos abrange três áreas distintas: investigação, produção e promoção de medicamentos. Na área da investigação é da sua competência pesquisar e desenvolver substâncias químicas com vista à criação de novos medicamentos. Na área da produção cabe-lhes garantir e controlar a qualidade destes, através do planeamento, gestão e supervisão do seu processo de produção. Neste domínio, averiguam quer a qualidade dos componentes constitutivos dos medicamentos, quer a qualidade e eficácia do produto final, através de análises regulares dos mesmos. Na área da promoção, os farmacêuticos trabalham no âmbito das estratégias de publicidade, divulgação e marketing associadas à introdução ou relançamento de medicamentos no mercado;

A formação destes profissionais permite-lhes também trabalhar em laboratórios, executando diversos tipos de análises (clínicas, químicas, biológicas, toxicológicas, etc.). Na área das análises clínicas, as suas funções incluem a colheita, transporte e conservação de amostras para análise, a realização desta e a interpretação e fornecimento dos resultados obtidos. Em alguns casos, têm como funções acrescidas a gestão do laboratório e, sempre que necessário, o contacto com médicos e pacientes (por exemplo, para o esclarecimento de dúvidas quanto aos resultados das análises);

Alguns farmacêuticos dedicam-se à investigação científica, efectuando pesquisas e desenvolvendo conceitos, teorias e métodos no âmbito das ciências farmacêuticas, e/ou à docência, área em que elaboram planos de lições, leccionam aulas, corrigem e supervisionam trabalhos teóricos e práticos, submetem os alunos a provas, proferem e assistem a conferências e seminários e redigem livros, artigos e textos de apoio às aulas;

Na administração pública, trabalham em organismos da administração central, nomeadamente em comissões técnicas, onde desempenham diversas funções executivas e de assessoria, tais como a recolha e tratamento de informações relacionadas com a avaliação de medicamentos e produtos sanitários, a emissão de pareceres técnicos e científicos, o planeamento e coordenação de programas no âmbito da sua área profissional e a participação na definição de políticas na área da saúde.

Atendendo às suas funções, as capacidades e as qualificações exigidas aos farmacêuticos são muito diversas. A capacidade de trabalhar de uma forma precisa e cuidadosa é considerada fundamental, qualquer que seja a área em que desenvolvam a sua actividade, devendo ter sempre presente o modo como o uso de medicamentos interfere com a saúde e a vida de quem os utiliza. No âmbito da farmácia de oficina, é particularmente importante que sejam bons comunicadores, dado o contacto frequente que têm com o público e o papel de aconselhamento e informação que desempenham no seu dia-a-dia: por exemplo, quando dão informações sobre determinado medicamento e sua correcta utilização devem fazê-lo de uma forma simples, clara e compreensível, tendo em conta o nível sócio-cultural do utente. Juntamente com o gosto pelo contacto humano, os farmacêuticos devem ter a capacidade para trabalhar eficazmente em equipa, pois tal faz parte integrante do seu quotidiano (sobretudo com médicos, mas também com médicos veterinários, biólogos, enfermeiros, técnicos de farmácia, etc.).



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Emprego

Os farmacêuticos podem trabalhar em farmácias de oficina - onde se encontram em maior número -, hospitais, laboratórios de análises, empresas do ramo farmacêutico e outras empresas industriais que necessitam dos seus conhecimentos, nomeadamente as que produzem alimentos, cosméticos, vinhos, tintas e lacticínios. As empresas de distribuição grossista oferecem, actualmente, hipóteses de emprego, na medida em que precisam de profissionais qualificados responsáveis pelo controlo dos produtos (farmacêuticos, químicos, etc.) durante o respectivo circuito de comercialização.


A sua formação permite-lhes trabalhar também como professores no ensino básico, secundário e universitário, onde podem leccionar cadeiras como Biologia, Matemática, Química e Física, bem como as que fazem parte dos planos curriculares dos cursos superiores na área das ciências farmacêuticas. A acumulação das actividades de docência e investigação é sobretudo comum entre aqueles que são docentes em estabelecimentos do ensino superior.



Ainda no sector público, estes profissionais podem trabalhar como técnicos superiores nos diversos serviços pertencentes ao Ministério da Saúde, designadamente no Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (INFARMED - v. http://www.infarmed.pt), o qual integra diversos grupos de trabalho - Comissão Técnica de Medicamentos, Comité Europeu de Especialidades Farmacêuticas, Sistema Nacional de Farmacovigilância, etc. -, e noutras instituições ligadas à saúde e à prática farmacêutica.


De uma forma geral, a situação dos farmacêuticos no mercado de trabalho é positiva, apesar de não ser homogênea. Atualmente, são as farmácias que oferecem mais oportunidades de emprego.

Nas restantes áreas de emprego, estes profissionais têm encontrado algumas dificuldades de inserção. No sector público (hospitais, serviços da administração pública, etc.), as dificuldades existentes prendem-se, sobretudo, com o fato dos últimos anos se terem caracterizado por um reduzido número de concursos externos para admissão de pessoal. Na área das análises clínicas, tem-se assistido a alguma instabilidade de emprego, provocada principalmente pela crescente concorrência e instabilidade económica que se regista entre os muitos laboratórios de análises existentes. Na indústria farmacêutica clássica, o panorama não é considerado muito animador, pois o número de empresas produtoras de medicamentos no nosso país (especialmente multinacionais) tem vindo a diminuir. No entanto, e tendo em conta os anúncios de emprego publicados na imprensa nacional, as empresas farmacêuticas têm vindo a procurar cada vez mais estes profissionais para o exercício de funções no âmbito do marketing farmacêutico (como chefes ou gestores de produtos, por exemplo), na área dos ensaios clínicos e na área dos registos e regulamentação farmacêutica (organização de processos relativos à introdução de medicamentos no mercado). De assinalar que esta área se encontra actualmente em expansão devido às exigências impostas pela legislação europeia.


Hoje em dia os farmacêuticos encontram-se homogeneamente distribuídos pelo território nacional, variando consoante o nível populacional. No entanto surgem algumas dificuldades de emprego destes profissionais, relacionadas com o facto de um largo número preferir trabalhar nas grandes cidades, tendo-se registado o aumento do trabalho precário nas regiões do país mais urbanizadas. Em comparação, a procura destes profissionais tem aumentado nas zonas menos urbanizadas. Para fazer face a esta e a outras situações, a Ordem dos Farmacêuticos dispõe de um serviço de informação sobre oportunidades de emprego - Bolsa de Emprego -, de âmbito nacional, aberto a todos os farmacêuticos que pretendam mudar de emprego ou iniciar a sua actividade profissional.



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Formação e Evolução na Carreira

O exercício desta profissão é apenas possível àqueles que possuem uma licenciatura em Ciências Farmacêuticas e estão inscritos na Ordem dos Farmacêuticos (v. http://www.acessoensinosuperior. Atualmente, a inscrição na ordem está condicionada à prestação de provas, que poderão ser dispensadas em determinadas condições. Quanto à cédula profissional, está sujeita a revalidação de 5 em 5 anos.


O plano curricular dos cursos em Ciências Farmacêuticas é normalmente diversificado, incluindo quer matérias gerais - como Matemática, Física, Química ou Biologia -, quer matérias específicas desta área, tais como Farmacoterapia, Farmacologia, Tecnologia Farmacêutica, Farmácia Galénica e Controlo de Medicamentos. Para se concluir a licenciatura, é obrigatório realizar um estágio de 6 meses, durante o qual se obtém experiência prática trabalhando numa farmácia aberta ao público, sob a supervisão do respectivo director técnico, ou num hospital, sob a orientação do responsável do serviço farmacêutico. Quem queira prosseguir estudos tem ao seu dispor alguns cursos (mestrados, pós-graduações, etc.) destinados a licenciados nesta área, designadamente em Farmacognosia, Química Farmacêutica, Análises Clínicas, Controlo de Medicamentos e de Alimentos, Farmacologia, Farmácia Comunitária, Farmácia Hospitalar, Biofarmácia e Farmacocinética Avançada, Tecnologia Farmacêutica, Química Analítica Ambiental, Gestão e Direito Farmacêutico.


À medida que se evolui na carreira, também é possível - e recomendável - frequentar acções de formação profissional, com vista à actualização contínua de conhecimentos, no que se refere à evolução dos aspectos científicos e técnicos da profissão. Para esse efeito, existem cursos promovidos pela Ordem dos Farmacêuticos, por Associações Profissionais de Farmacêuticos das diversas áreas de actividade e por estabelecimentos de ensino superior. A frequência de seminários e congressos (nacionais e internacionais) constitui, ainda, uma outra hipótese para quem queira apostar na sua formação contínua.


Uma vez iniciada a carreira, a sua evolução depende da área profissional. Por exemplo, os farmacêuticos que trabalham em estabelecimentos hospitalares ou unidades de saúde estão integrados na carreira de técnico superior de saúde, evoluindo profissionalmente através de concursos curriculares ou prestação de provas públicas, dependendo essa evolução da existência de vagas. Nesta carreira, iniciam-se como estagiários (variando a duração do estágio consoante a área, sendo, no máximo, de 4 anos), transitam para assistentes e podem chegar a assessores ou assumir funções dirigentes, como chefes de divisão ou directores de serviços. Os que trabalham como investigadores ou docentes evoluem segundo aquelas mesmas regras, embora em carreiras distintas.


No âmbito da farmácia de oficina, podem iniciar a sua carreira como farmacêuticos, farmacêuticos-adjuntos ou mesmo directores técnicos, uma vez que não existe a obrigatoriedade de se ingressar pela base e passar por todos os escalões até se assumir a responsabilidade pela execução de todos os actos farmacêuticos praticados na farmácia. Nos laboratórios e na indústria farmacêutica, não existe uma carreira profissional definida, mas a evolução caracteriza-se, normalmente, por um acréscimo constante de responsabilidades, proporcional à experiência adquirida. Numa empresa da indústria farmacêutica, por exemplo, estes profissionais podem começar como técnicos de produção ou de controlo de medicamentos, evoluindo nos respectivos departamentos até atingirem funções dirigentes.



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Condições de Trabalho

Considerando os seus diversos campos de actuação, os farmacêuticos podem trabalhar em diferentes locais: laboratórios, farmácias, salas de produção da indústria farmacêutica, armazéns de medicamentos e de matérias-primas, hospitais, salas de aulas, etc. Em regra, trabalham em ambientes limpos, iluminados, arejados e, por vezes, esterilizados, nomeadamente quando intervêm na produção de medicamentos. Neste caso, pode ser obrigatório o uso de roupa de protecção, incluindo luvas e máscaras, entre outros acessórios.


A sua carga horária semanal depende, também, do tipo de actividade que exerçam. Normalmente, são aqueles que trabalham em farmácias de oficinas que mais horas têm de cumprir, pois estas estão em funcionamento, no mínimo, 40 horas semanais, distribuídas de segunda a sábado. Presentemente as farmácias praticam horários alargados, que podem ir das 9h às 22h, sem interrupção, o que implica acertos e horários de trabalho dentro da 40 horas indicadas por lei. Como as farmácias são obrigadas a funcionar em serviço permanente em certos dias - determinados com base no número de farmácias existentes na localidade em que se situam -, existem períodos em que esta carga horária é ultrapassada. Esta obrigatoriedade leva, ainda, a que os farmacêuticos tenham de trabalhar aos domingos e feriados. Nos hospitais, a necessidade de garantir o permanente funcionamento das suas farmácias leva também a que seja preciso trabalhar, por vezes, além do período normal de trabalho (o qual se constitui por dois regimes, um de 35 e outro de 42 horas semanais).





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Perspectivas

Em termos globais, espera-se que as ciências farmacêuticas venham a conhecer avanços sucessivos nos próximos anos, na medida em que as crescentes preocupações mundiais com a saúde têm levado a que se aposte cada vez mais no desenvolvimento da medicina e na pesquisa de novos produtos farmacêuticos. O aumento da esperança de vida, apesar de ser também um resultado desta tendência, é igualmente um factor de desenvolvimento, uma vez que as pessoas idosas têm, à partida, maior necessidade de medicamentos que as camadas populacionais mais jovens. Espera-se, assim, que os farmacêuticos sejam cada vez mais necessários para a investigação, produção, distribuição e dispensa de medicamentos. Além disso, prevê-se que surjam novas áreas de actuação e o desenvolvimento das existentes (engenharia genética, embriologia, imunologia, virologia, etc.).


Contudo, o mercado de trabalho destes profissionais deverá tornar-se mais competitivo: por um lado, prevê-se, a médio prazo, um aumento bastante acentuado do número de farmacêuticos; por outro, deverão persistir as dificuldades de emprego na indústria farmacêutica e nos laboratórios de análises clínicas, tendo em conta a evolução dos últimos anos. Também na função pública deverão continuar a registar-se os condicionalismos actualmente existentes, ainda que as possibilidades na carreira do farmacêutico técnico superior de saúde possam vir a alterar-se, pois encontra-se em estudo a reestruturação da Farmácia Hospitalar. As áreas de distribuição grossista, registos, regulamentação farmacêutica, marketing e vendas devem, no entanto, continuar a registar uma evolução positiva, proporcionando um número significativo de oportunidades de trabalho.


Por outro lado, crê-se que a vocação, a responsabilidade e a capacidade de educar os cidadãos sejam requisitos cada vez mais exigidos aos farmacêuticos, pois as suas funções de esclarecimento e formação dos utilizadores de medicamentos têm vindo a ganhar maior importância. Esta tendência relaciona-se, em parte, com uma outra também visível nos últimos tempos: a crescente necessidade - e exigência - dos utentes de serem informados, nomeadamente no que diz respeito ao uso dos medicamentos.



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6.24.2007

Qualidade de Vida: Avaliação

Avalie sua saúde e qualidade de vida


O teste abaixo, criado pelo Dr. Alberto Ogata, presidente da ABQV, possibilita ao internauta avaliar hábitos cotidianos, corrigir os nocivos e aprimorar aqueles que garantem pleno equilíbrio entre corpo e mente.

São 20 perguntas referentes a hábitos alimentares, vícios, ritmo de vida, jornada de trabalho, prática de atividades físicas e intelectuais, comportamento, higiene pessoal e outros assuntos pertinentes ao tema. Para responder às perguntas, basta assinalar as opções SIM ou NÃO. O resultado é obtido pela somatória das respostas positivas e negativas.

Perguntas Sim Não
1. Procuro realizar alguma atividade física por, pelo menos, 30 minutos por dia, cinco vezes por semana.

2. Escovo os dentes após as refeições e vou ao dentista todos os anos.

3. Procuro alongar-me por, pelo menos, 5 minutos por dia.

4. Procuro manter o meu peso em níveis adequados.

5. Procuro alimentar-me com, pelo menos, cinco porções de frutas e vegetais (uma unidade ou meia xícara) , todos os dias.

6. Evito comer alimentos ricos em gorduras, como frituras, carnes gordas, leite integral.

7. Evito fumar.

8. Procuro dormir de 6 a 8 horas por dia.

9. Procuro ir ao médico anualmente, para os exames de rotina.

10. Protejo minha pele da exposição excessiva aos raios solares.

11. Procuro praticar um gesto de gentileza, pelo menos, uma vez por mês.

12. Procuro resolver os conflitos com as outras pessoas de maneira positiva e respeitosa.

13. Procuro estabelecer metas realistas para minha vida.

14. Procuro manter-me informado sobre o que se passa no mundo social, político e atualidades.

15. Procuro aprender coisas novas em livros, revistas, jornais e internet.

16. Procuro manter e melhorar as relações com a família e os amigos

17. Procuro sempre aproveitar as oportunidades para aprender e ganhar experiência.
18. A minha vida tem sentido.

19. Procuro me interessar em conhecer o ponto de vista das outras pessoas e gosto de compartilhar conhecimentos

20. Participo de atividades na minha comunidade.



Se você respondeu SIM a menos de 10 questões, é importante pensar que o seu desempenho profissional depende muito da sua saúde. Deve tomar cuidado para que o stress, por exemplo, não comprometa a sua evolução pessoal. Veja os fatores em que pode atuar sozinho e, caso sinta necessidade, procure apoio de um profissional.

Se você respondeu SIM, entre 11 e 15 questões, está no caminho certo, já que tem procurado se cuidar. Talvez deva prestar atenção para as diferentes dimensões da saúde, que não se resumem ao aspecto físico, mas envolvem o desenvolvimento emocional, social, espiritual e intelectual. Vá em frente !

A liderança focada na equipe

A liderança focada na equipe
Maria Inês Felippe

Nenhum homem é uma ilha - você já ouviu isso antes? Pois é, podemos perceber que viver socialmente é uma necessidade inerente dos seres humanos, algo que os caracterizam. Porém, muitas vezes, negligenciam estas habilidades através do uso de diversas tecnologia, tais como: Correio eletrônico, Internet, Fax, etc. Chega a ser até uma contradição, pois vivemos numa sociedade baseada nas realizações individuais e o homem com necessidades sociais.

No entanto, percebemos mudanças, pois algumas organizações têm estabelecidos seu planos de salário, incentivos, onde se remunera tanto pelas ações individuais quanto pelas grupais. Mas trabalhar em equipe não é tão fácil e simples, pois somos competitivos e estamos acostumados a trabalhar individualmente. Para trabalharmos em equipe, precisaremos treinar muito. Muitas vezes, é mais fácil e rápido decidir sozinho, apesar de podermos podemos recorrer a erros. Porém, várias pessoas pensam melhor do que uma.

A maioria das atitudes positivas ou negativas, somente são tomadas quando os homens estão em grupo, pois sozinhos estas não se manifestam. Desta forma, o sucesso de uma organização é substancialmente influenciado pelo desempenho de diversos grupos, que interagem entre si, e por toda a hierarquia da empresa. As soluções dos problemas, lançamentos de novos produtos, ações, decisões são resultados de esforços em conjunto, entre os empresários e suas equipes de trabalho.

Não chegaremos em lugar algum sem a ajuda de diversas pessoas, de suas orientações e ou informações. Estimular a coesão é fundamental, pois a empresa coesa está mais preparada para enfrentar os desafios da globalização, através da formação de times , equipes de trabalho. Um grupo coeso, torna-se mais determinado, criativo além da interação entre seus membros ser mais rápida e não necessitar de supervisão constante. Mas em contrapartida, por vezes, o grupo reluta mais as novas idéias e é geralmente mais reivindicador.

Agora, para que o grupo realmente funcione satisfatoriamente, é preciso que seus integrantes tenham:

Certa independência.

Sejam reconhecidos como tais.

E tenham objetivos em comum.

O trabalho em equipe é um trabalho de grupo com alto desempenho, onde seu potencial geralmente é grande e precisa ser bem administrado, pois necessita obter uma participação mais objetiva, alcançando altos estágios de desempenho ou seja, ultrapassando os modos tradicionais.

Sendo assim é necessário que haja:

Desafios

Coesão

Comprometimento

Responsabilidade

Estímulos

Motivação

As diversas habilidades de seus componentes devem ser usadas da melhor forma possível, apesar da visão diferenciada que cada um, possui, pois só assim poderemos colher frutos neste novo cenário. A falta de coordenação pode levar a conflitos, à duplicidade de função e à ineficiência, ou seja, a organização precisa preparar-se para os Times de trabalho.

Portanto é necessário identificar pontos que podem bloquear ações criativas, trabalhos em equipe, e desmistificar a competitividade. Para isso torna-se importante uma comunicação adequada e uma liderança eficaz. E como será que está a equipe de funcionários dentro da sua empresa? e seus líderes? Será que realmente sabem o significado da sua empresa, seus objetivos, da importância e da interdependência das diversas áreas interdependência. Seus trabalhos são reconhecidos? Você é pensou sobre isso?

Trabalhar em equipe é uma questão de maturidade, pois significa escutar pessoas, abrir mão de opiniões, concordar que as opiniões de outros membros podem ser melhores que as minhas, etc. Dessa forma, é importante que estejamos seguros das nossas habilidades para conseguirmos controlar nossas emoções, aproveitando ao máximo da equipe, reconhecendo falhas e desenvolvendo habilidades.
Para isso, é preciso maturidade e treino. Devemos perceber que como integrante do grupo, temos algo a contribuir, assim como demais pessoas que compõem a organização também poderá colaborar. Sendo assim, deixo de ser o dono da verdade.

Será que estou preparado para trabalhar em equipe?Conheça a si próprio

Para nos auto-avaliarmos, precisamos certas bases de conhecimentos psicológicos gerais, que deve ser acompanhada de constante auto-análise, que nos permita aprofundar dia-a-dia, a noção que temos de nossas possibilidades e limitações, de nossas aspirações êxitos, insucessos e assim por diante.

O autoconhecimento deve resultar nosso melhor ajustamento e a conquista da maturidade e controle emocional, ou seja:

Capacidade de entender os outros e de nos fazermos entender pelos outros.

Nos julgarmos e julgar os outros o mais objetivamente possível.

Nos aceitarmos e aceitar os outros, admitindo que ninguém é isento de falhas, mas que também encontraremos qualidades em nós e em qualquer outro ser humano, se desejarmos realmente encontrá-las.

Conhecimento de suas habilidades e defeitos, como e o que melhorar.

Compreendendo sua equipe:

Conhecer os outros implica, inicialmente, num vasto conhecimento da natureza e das motivações mais comuns e freqüentes no ser humano, do que o impulsiona a agir.
É necessário formular idéias as mais precisas o possível, das características individuais das pessoas com as quais estamos em contato.

Diferenças individuais abrangem:

Tipos de inteligências.

Diversidade de temperamento.

Diversidade de reação.

Graus de cultura.

Interesses dominantes.

Tipos de motivação e expectativas

Sentimentos.

Observe o seu grupo de trabalho.

Características do Time perdedor:

Objetivos indefinidos.

Atuações confusa.

Individualismos.

Falta de direcionamento.

Comunicação confusa.

Desperdício e baixa produção.

Conflitos.

Faltas de feedback.

Inexistência de comprometimento.

Doenças psicossomáticas.

Atrasos e faltas constantes.

Características do Time vencedor:

Confiança mútua.

Auto sustentação.

Objetivos definidos.

Comunicação vertical, horizontal e transversal.

Aproveitamento das habilidades individuais.

Comprometimento.

Feedbacks constante.

Trabalhos com quantidade e qualidade.

Liberdade de expressão.

Criatividade e inovações. Buscando sucesso através da sua equipe

A obtenção do sucesso está também relacionada às atitudes e as habilidades do Administrador designado para, juntamente com a sua equipe, atingir os objetivos traçados pela organização.Inicialmente, ele deve levar a sua equipe à obtenção do sucesso. Para isso, deverá:

Integrar- Resgatar a vontade pelo trabalho, principalmente, considerando as experiências traumáticas obtidas nos processos de reengenharia, e de corte de pessoal; que levou os funcionários a se sentirem totalmente instáveis no trabalho. Integrá-lo ao novo contexto. Mantendo uma uniformidade.
Desenvolver- Planejar e acompanhar o desenvolvimento do trabalho a ser executado, motivando a equipe e promovendo o auto- conhecimento.
Adequar- Aproveitar e desenvolver as habilidades de cada funcionário, aproveitando utilizando-se de recursos como conhecimentos sobre liderança, motivação, visão global dos acontecimentos, propiciando assim condições para que as metas sejam alcançadas. Busque a sinergia grupal.
Buscar resultados- O êxito na execução das tarefas em equipe está diretamente ligado ao sucesso que a organização visa alcançar tendo bem claro o seu propósito.
Identificar e respeitar- Desenvolver o ritmo de cada profissional, pois as pessoas não são iguais. Saiba ouvir. Cada profissional tem o seu ritmo, suas habilidades. O Administrador cabe identificá-lo além de aproveitar o que cada profissional tem de melhor, e de propiciar o desenvolvimento das habilidades faltantes.
Coesão- Para se manter um time em pleno funcionamento deve-se criar ambiente onde as metas e objetivos individuais possam se materializar.
Abertura- Comunicação livre e aberta, estimulando e premiando novas idéias, levando-as à concretização; propiciando assim a participação e comunicação aberta.
Objetivar- Estabelecer de perspectivas através da Administração por objetivos, onde as funções e atribuições de trabalho tornem-se claras.
Respeitar- As características individuais, posicionamentos, limitações buscando-as sempre desenvolvê-las.
Quebrar paradigmas- Os mais famosos: Errar é humano, Cachorro velho não aprende novos truques, Vassoura nova sempre varre melhor, Santo de casa não faz milagre, Em casa de ferreiro o espeto é de pau, Querem mudanças mas tudo continua a mesma coisa, Funcionários só querem moleza, Patrão só sabe explorar, etc.
Criatividade- Estimular a geração idéias, novos produtos, soluções de problemas, etc.
Discordância civilizada- a equipe deve estar confortável para discutir posicionamentos divergentes com respeito buscando um consenso.
Liderança situacional - modifica-la conforme as circunstâncias e a maturidade da equipe.
Feedback- auto avaliação, tanto dos funcionários como dos clientes.
Cuide da saúde física e mental do trabalhador - cuide bem delas, estimulando através de palestras, a qualidade de vidas, pratica de esportes, e a busca o auto- conhecimento, evitando o álcool, o fumo, as drogas e fazendo refeições sadias.
Evite o incentivo ao Workaholic. Alguns cuidados

É preciso ser cauteloso no mundo dos negócios. As atitudes devem ser coerentes e pró-ativas, traçando objetivos pertinentes e estimuladores. Porém, muitas vezes, o administrador/empresário se encontra tão ávido pelo sucesso que acaba prejudicando e trazendo malefícios àqueles a sua volta, levando-os ao stress. Por vezes acaba prevalecendo os objetivos pessoais em detrimento aos organizacionais.
As pessoas crescem através da aceitação de desafios, Mas CUIDADO! Muitas vezes, os objetivos ou desafios são parcial ou totalmente inatingíveis; o que poderá fazer com que o grupo se desmotive.
O grupo enriquece a informação, reconstituindo e atualizando-a permitindo que ser trabalhe com maior profundidade.Para que ocorra a sinergia de um grupo é preciso saber compartilhar conhecimentos, bem como existir envolvimentos.
Esta sinergia emerge quando o grupo entende o(s) objetivo (s) organizacional (is).
Busque resultados através da sua equipe - Técnica: "Fale, faça, estimule".

Faça esse exercício na sua empresa:

Reúna sua equipe.

Determine ou estabeleça com o grupo um objetivo.

Peça para que analisem quanto à sua viabilidade.

Quais as estratégias que podem ser criadas?

Quais as etapas?

Quais as áreas envolvidas?

Quem será o responsável por cada uma dessas áreas?

O que será preciso?

Qual o prazo necessário?

Determine o prazo final.

Acompanhe o trabalho da equipe.

Cobre resultados.

Reavalie.

Refaça e exercício para outros objetivos

Sempre que propuser algo a sua equipe, estimule a criatividade, sempre fazendo com que o grupo traga pontos convergentes e divergentes às idéias estabelecidas. Você pode se utilizar desta técnica para soluções criativas de problemas, etc. O importante é que você também trabalhe em equipe, e não apenas fale sobre a sua importância. Participe, forneça ajuda, eleve a auto estima do grupo.