8.20.2011

Óleo essencial

Os óleos essenciais compreendem uma mistura de substâncias voláteis extraída de plantas. Podem se revelar como matérias-primas de importância para as indústrias cosmética, farmacêutica e alimentícia, sendo geralmente os componentes de ação terapêutica de plantas medicinais.

Desde há muitos séculos atrás, os óleos essenciais são explorados, ainda que hoje não se tenha completamente documentado o início exato. Acredita-se que os primeiros usos primitivos para estes tenha sido através de bálsamos, ervas aromáticas e resinas que eram usadas para embalsamar cadáveres em cerimônias religiosas há milhares de anos atrás.
Há relatos do uso de essências em 2.700 a.C pelos chineses, no mais antigo livro de ervas do mundo, Shen Nung. Algumas plantas citadas eram o gengibre (''Syzygium aromaticum'') e o o ópio (''Papaver somniferum''). Outro uso documentado de óleos essências se deu em 2.000 a.C. em livros escritos em sânscrito, pelos hindus. Em tal época, já havia um conhecimento mais rudimentar de aparatos de destilação. Nesta época também há relatos de outros povos que fizeram uso desses compostos, como os persas e egípcios, ainda que seja muito provável que esses já dominassem as técnicas de extração há muito antes. Muitas das ervas comuns na atualidade já eram conhecidas, como por exemplo o capim limão (''Cymbopogon citratus''). Ainda que não fossem extratos puros, eram soluções alcoólicas, não apenas usadas como perfumes, mas também em cerimônias religiosas ou com fins terapêuticos.
Junto com as cruzadas, o conhecimento até então obtido por outros povos, se difundiu entre os árabes, que em pouco tempo aperfeiçoaram as técnicas e os aparatos de destilação. Tanto é que o mérito pelo primeiro indivíduo a extrair óleo de rosas foi de um físico árabe conhecido na época por Avicena. Os árabes, aliás, foram mestres na alquimia, e não por acaso são conhecidos naquele momento da história como bem aperfeiçoados na alquimia, medicina e terapias naturais. De fato, os árabes melhoraram e publicaram muito mais conhecimento sobre essa área do que qualquer outro povo.
Não obstante, somente com uma publicação em 1563, por Giovanni Battista Della, é que se tem na história um salto na evolução nesta área de conhecimento: tinha-se então documentando uma forma de separar os óleos essenciais que até então eram apenas soluções alcoólicas.
A partir de dos séculos XVI e XVII, a comercialização destes óleos se popularizou pelo mundo, devido ao nível de tecnologia e também conhecimento de suas propriedades já mais explorado e divulgado no mundo. Não se deve esquecer que as especiarias, muitas delas ervas aromáticas de grande valor econômico, eram produtos valiosos na Europa e é por este motivo que Marco Polo empreendeu suas viagens pelo Oriente.
Um termo que está bem associado a óleos essenciais é a "aromaterapia". Este foi criado por um químico francês em 1928, conhecido como Maurice René de Gattefossé. Foi em uma de suas destilações em seu laboratório, que Gattefossé sofreu um acidente e teve seus braços seriamente queimados. Em meio ao pânico, imergiu-os em uma tina de lavanda, que até então pensava ser água. Notou que em poucos minutos sua dor havia passado, e dias mais tarde já não tinha mais cicatrizes. Passou a explorar mais as propriedades curativas desses extratos, ao contrário de antes, que só os usava como perfumes para seus produtos e criações. Também se deve a este químico um dos primeiros relatos de que produtos sintéticos que imitavam essências naturais tendiam a não ter as mesmas propriedades curativas, assim como Cuthbert Hall em 1904 publicara sobre as propriedades anti-sépticas do óleo de ''Eucalyptus globulus'' em sua forma natural, em detrimento do seu principal constituinte isolado, o eucaliptol. Entretanto, hoje é sabido que como os óleos compreendem misturas complexas, a síntese e adição de substâncias puras aos preparados obviamente não deve produzir o mesmo efeito.
Até mesmo durante as grandes guerras, as propriedades medicinais de óleos essenciais foram exploradas. Como ocorreu com em situações em que alguns médicos não tinham a disposição antibióticos, e que eram forçados a usar o que tinham em mãos.

Óleos essenciais no Brasil

Um dos produtos inicialmente explorados no Brasil para extração de óleos essenciais foi retirado do pau-rosa. Sua exploração foi tamanha que até os dias atuais o IBAMA colocou essa planta na lista de espécies em perigo de extinção. Outros vegetais também foram explorados, como o eucalipto,[1] capim limão, menta, laranja, canela e sassafrás.
Devido a uma dificuldade de importar essências, uma maior demanda mundial pela produção brasileira ocorreu durante a segunda grande guerra, que foi ocasionada pela dificuldade dos países do ocidente de conseguir esses produtos de seus fornecedores habituais. Com isso o Brasil teve a maior parte de suas vendas voltadas para a exportação, o que ajudou significativamente para o aumento produção. Na década de 50, mais um fator colaborou para o aumento da extração de essências dentro do país: empresas internacionais produtoras de perfumes, cosméticos, e produtos farmacêuticos e alimentares se instalaram no país
Tendências do mercado atual
Junto com a exploração a partir de vegetais, nas últimas décadas a indústria de sintéticos também cresceu significativamente, inclusive com o estímulo de alguns órgãos governamentais, em especial na Europa. Para alguns setores, como o da indústria de perfumes, tal fato é ruim.Localização no vegetal, características e extração
Dependendo da espécie vegetal em questão, os óleos essenciais podem estar presentes em diferentes partes, tais como (folhas, flores, madeira, ramos, galhos, frutos, rizomas) e raízes. Após sua biossíntese, são armazenados em células e locais especiais, tais como dutos, canais e bolsas secretoras, além de tricomas e glândulas. Estão presentes principalmente em espécies das famílias Apiaceae, Lauraceae, Myristicaceae, Lamiaceae, Asteraceae, Myrtaceae, Rosaceae, Piperaceae e Rutaceae, as quais podem ser encontradas em praticamente todos os continentes [2].
Os óleos essenciais compreendem uma complexa mistura de substâncias, podendo chegar até várias centenas delas. Porém, sempre há a predominância de uma até três substâncias que caracterizaram a espécie vegetal em questão, por exemplo lhe conferindo um aroma característico. Geralmente essas substâncias pertencem à classe dos terpenos, como os mono e sesquiterpenos, ou dos fenilpropanos (ou C6C3), além de outros grupos menores. Tais substâncias possuem várias funções orgânicas, tais como álcoois, aldeídos, ésteres, fenóis e hidrocarbonetos[3]. Nem sempre os óleos essenciais possuem aroma agradável e nem sempre as espécies que os contem apresentam propriedades terapêuticas, embora algumas sejam empregadas como condimento ou preparo de chás. Possuem aroma forte, coloração amarelada e consistência oleosa, são lipossolúveis e líquidos à temperatura ambiente.
Os óleos essenciais podem ser extraídos das plantas por diferentes processos, tais como destilação a vapor, extração por solventes orgânicos voláteis, por gorduras a frio ou a quente, adsorventes (sílica, carvão ativado) ou por pressão (expressão). Algumas substâncias, quando possuem valor comercial elevado, podem ser isoladas do óleo que a contem ou mesmo sintetizada em laboratório, como o caso do mentol das espécies de Mentha. Entretanto, na área de perfumaria, dá-se maior valor a essências naturais, o que pode encarecer o produto, daí os casos de adulteraçãoMatéria-prima
Em geral, a matéria-prima para a extração de óleos essenciais é diversificada. Pode ser utilizado qualquer vegetal que apresenta óleos voláteis odoríferos. Contudo, o interesse comercial na extração pode ser menor ou maior conforme a planta. A parte do vegetal a ser explorada na extração também influencia a relação custo/benefício. Esses óleos essenciais usualmente são uma mistura de compostos de variadas funções químicas. Alguns exemplos conforme a função são os seguintes[2]:
Álcoois: linalol, geraniol, citronelol, terpinol, mentol, borneol;
Aldeídos: citral, citronelal, benzaldeído, aldeído cinâmico, aldeído cumínico e vanilina;
Ácidos: benzóico, cinâmico e mirístico;
Fenóis: eugenol, timol, carvacrol;
Cetonas: carvona, mentona, pulegona, irona, cânfora;
Éteres: cineol, eucaliptol, anetol, safrol;
Ésteres: ésteres de geraniol, mentol;
[[Lactonas]]: cumarina;
Hidrocarbonetos: pinemo, limoneno, felandreno, cedreno;
Hidrocarbonetos: cimeno, estireno (fenileteno);
Note que certas substâncias têm mais de uma função, o que justifica poderem ser conhecidos tanto por uma, como por outra.
Processos de obtenção
Na extração de óleos essenciais, o método a ser utilizado deve ser bem escolhido antes de ser aplicado. Ainda que uma empresa já tenha um método sendo usado, nada impede de que seja sugerido um meio melhor e mais barato de produzir o que se deseja. Alguns pontos significativos o químico deve ter em mente:
O que levar em conta ao escolher o método
Matéria-prima
Um dos pontos mais significativos a ser pensado. Conforme o caso, pode até mesmo inviabilizar um método. O preço da matéria-prima inicial pode fazer uma grande diferença também. Ainda que várias partes de uma planta contenham o produto de interesse, a relação de custo/benefício pode levar a explorar só a que dá melhor rendimento.
Qualidade do produto final
Alguns métodos têm mais chances de destruir uma composição mais complexa de compostos orgânicos sensíveis ao calor. Não obstante, algumas essências são mais estáveis a situações mais adversas, o que dá uma boa margem de escolha ao engenheiro.
Quantidade/hora
Dependendo da situação, algumas formas de extração podem ter uma produção por hora diferenciada. Métodos mais mecânicos podem ser mais ágeis do que os mais manuais, ainda que custem proporcionalmente mais caro.
Outro detalhe importante é que, a produção pode ser em larga escala, com uma grande produção por hora para produtos com baixo lucro final por quantidade, bem como se pode investir em processo menor e mais delicado, mais próximo da química fina, e com um valor agregado muito maior. Isso só depende da escolha a ser feita.
Métodos utilizados

Enfleurage
Geralmente usado em: pétalas de flores que tem compostos sensíveis demais para usar outros métodos, e que tem uma quantidade pequena de óleos essenciais.
Qualidade do produto final: satisfatória.
Quantidade hora: extremamente baixa,
O método:
Na enfleurage(Italia), que tambem recebe o nome de enfloração ou expressão são utilizadas flores frescas que tem baixo teor de óleos essenciais e que são extremamente delicadas, ao ponto de não poderem ser usadas outros métodos mais práticos, como arraste por vapor d'água. Algumas dessas flores, como é caso do jasmim, podem continuar a produzir seu perfume até 24 horas depois de retiradas da planta.
O método propriamente dito consiste basicamente em colocar tais pétalas em um chassi, que é uma armação com placa de vidro, recoberta de gordura e compostos preservativos por ambos os lados. Estas placas são postas umas sobre as outras, de modo a evitar o contato direto com o ar atmosférico. As pétalas são substituídas por outras frescas por um período que pode variar conforme o caso, mas usualmente tende a ser 24 horas.
Após 8 a 10 semanas, a gordura chega a seu ponto de saturação em relação aos óleos das flores. Com isso, esta é removida e sofre uma extração por álcool, aproveitando-se do princípio de maior solubilidade neste solvente, para a recuperação do perfume. Esta solução é resfriada para remoção da pequena quantidade de gordura dissolvida, e recebe após isso o nome de "extrato" das flores. Este passa por um processo de destilação, visando finalmente separar o solvente dos óleos essenciais desejados.
Arraste por vapor d'água
Geralmente usado em: folhas e ervas, mas nem sempre é indicado para extrair-se o óleo essencial de sementes, raízes, madeiras e algumas flores, porque devido as altas pressões e temperaturas empregadas no processo as frágeis moléculas aromáticas podem perder seus princípios ativos.
Qualidade do produto final: satisfatória, para óleos essenciais de folhas e ervas que não sofrem modificações com altas temperaturas e pressões.
Quantidade hora: apresenta bom rendimento.
O método:
A destilação a vapor é o mais comum método de extração de óleos essenciais. Esta é feita em um alambique, onde partes da planta frescas ou secas são colocadas. O vapor, saindo de uma caldeira, circula por onde a planta se encontra, forçando a quebra das bolsas intercelulares, fazendo liberar os óleos essenciais presentes na planta. Os óleos voláteis apresentam tensão de vapor mais elevadas que a da água, sendo, por isso, arrastadas pelo vapor d'água, saindo no alto do destilador, e a seguir passa por um resfriamento, através do uso de uma serpentina que está em contato com um líquido (água) a temperatura mais baixa. Então a água e óleo são condensados. Nesse produto de saída pode se ver a diferença de duas fases, óleo na parte superior e na inferior a água; elas são separadas por um processo de decantação.
A água que sobra deste processo recebe o nome de água floral, destilado, hidrosol ou hidrolato. Ela contém muitas propriedades terapêuticas extraídas da planta, sendo útil para preparados para a pele e também para uso oral.
Em pequena escala de laboratório, emprega-se o aparelho de Clevenger. O óleo volátil obtido, após separar-se da água, deve ser seco com Na2SO4 anidro.
Extração com solventes voláteis
Geralmente usado em: delicadas plantas, para óleos usados em perfumaria e cosméticos.
Qualidade do produto final: apresenta maior rendimento que outros processos e produtos que não podem ser obtidos por qualquer outro método. Mas o óleo extraído contém resquícios do solvente utilizado.
Quantidade hora: apresenta bom rendimento.
O método:
As plantas são imersas em um solvente químico adequado (pode ser utilizado a cetona, hexano ou qualquer derivado do petróleo) usado para extrair os compostos aromáticos da planta. Fornecendo um produto denominado concreto. O concreto pode ser dissolvido em álcool de cereais para remoção dos solventes. Com a evaporação do álcool temos o absoluto.
No processo de extração do concreto não só se obtém óleo essencial mas também ceras, parafinas, gorduras e pigmentos. O concreto apresenta uma consistência pastosa. Já absoluto não é somente sujeito a uma limpeza dos solventes empregados, assim como de obter uma mistura mais purificada de ceras, parafinas e substâncias gordurosas presentes, o que leva o produto final ter uma consistência mais líquida. O teor de solvente no produto final varia de 1% a 6%.
Apesar do rendimento ser bem maior e o custo benefício bem maior que o da enfleurage, os óleos obtidos por extração a solvente apresentam resíduos de solvente no final do seu processo, e podem apresentar efeitos colaterais dependendo do solvente empregado. Por isso absolutos e concretos costumam ser usados para perfumaria e cosmética.
Prensagem a frio
Geralmente usado em: extração de óleos essências de frutas cítricas como bergamota, laranja, limão e toranja.
Qualidade do produto final: apresenta boa qualidade.
Quantidade hora: apresenta bom rendimento.
O método:
As frutas cítricas são prensadas para extração dos óleos e do suco. Após é efetuada uma centrifugação para separar o óleo essencial puro.

CO2 supercrítico

Geralmente usado em: extração de óleos essenciais de frutas cítricas como bergamota, laranja, limão e toranja.
Qualidade do produto final: ótima qualidade. Os óleos obtidos por esse método se assemelham muito aos aromas da planta viva.
Quantidade hora: é um processo rápido e eficiente.
O método:
As partes das plantas a serem extraídas são colocadas em um tanque onde é injetado dióxido de carbono supercrítico, isto ocorre a extrema pressão de 200 atmosferas e temperaturas superiores de 31°C. Nessa pressão e temperatura o CO2 atinge o que seria um quarto estado físico, no qual a sua viscosidade é semelhante a de um gás, mas a sua capacidade de solubilidade é elevada como se fosse um líquido.
Uma vez efetuada a extração faz-se com que a pressão diminua e o gás carbônico volta ao estado gasoso, não deixando qualquer resíduo de solvente. A grande solubilidade e a eficiência na separação tornam o CO2 supercrítico mais indicado para ser utilizado na indústria do que solventes orgânicos.

Mãe, cansei de Pizza! - Receitas de caneca

ENCANTOS DA MULHER MADURA

Por Marcial Salaverry

A verdadeira beleza da mulher,
Aquela beleza que perdura,
É sem duvida, a da mulher madura...
Pois é a mulher que sabe o que quer...
Já viveu amores...
Já teve alegrias, já sofreu dores...
Por ser experiente...
Torna-se exigente...
Não quer sofrer novamente...
Não se deixa levar por um repente...
Quer saber-se amada,
Quer ser bem conquistada...
Ainda que seja um amor de momento...
Que talvez, vire um tormento...
Tem que ser sincero... tem que haver sentimento...
Mesmo que não perdure,
Que seja eterno enquanto dure...
Não quer aquele amor apressado...
Tem que ser controlado...
O antes, em preliminares, bem demorado...
O durante... que seja delirante...
O depois, que dure bastante...
Nada daquilo de virar para o lado... é frustrante...
Tem que ser com bastante carinho...
Muito beijinho... muito denguinho...
O antes, o durante e o depois... tem que ser com amor...
Com bastante calor...
Tem que saber amar,
Para uma mulher madura conquistar...
Ela quer companhia... com muita harmonia,
Quer vida compartilhada... é mulher atuante...
Ter seu espaço respeitado... pois foi conquistado...
Quer amor... quer carinho... e também consideração...
Enfim... quer ser tratada como mulher,
Que soube seu caminho escolher...
Que sempre soube viver...
Quer apenas ter o direito de escolher
Como o fazer...
Quem tiver a felicidade de a ter a seu lado,
Considere-se privilegiado...
Pois foi por ela conquistado...
É a melhor idade... é a idade da razão...
É amor que faz bem ao coração...
É aquele amadurecimento,
Que aprimora o sentimento...
Saibam conservar o amor, o carinho da mulher madura...
Porque este sim, fica... e perdura.

Alimentos e ansiedade

Um passo depois do outro, uma tarefa de cada vez e conselhos para exercitar o dom da serenidade. Mas será que ouvimos? A supervisora de limpeza Cleidemara José da Silva seguia firme nas suas passadas. Era zeladora na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em Curitiba.
Determinada, Cleide chamou a atenção dos superiores e foi promovida a supervisora do setor de limpeza. “Quando veio esta promoção, no começo achei que ia levar numa boa, mas começaram a surgir as dificuldades: você tem que lidar com as pessoas, aí eu comecei a ficar ansiosa”, relata.
A auxiliar de logística Sandra Manoel também trabalha na PUC do Paraná. Passa o dia em um ambiente tranquilo e silencioso. O problema dela é o mundo lá fora. “Eu sou muito ansiosa. O trânsito me deixa estressada.”
Para relaxar, Cleide e Sandra entraram em um programa de qualidade de vida criado para os funcionários da universidade. As atividades físicas orientadas entraram na rotina dos funcionários. Em um dia foi uma caminhada de 40 minutos.
“Esse momento que a gente tira para fazer uma atividade física ou assistir a uma palestra que tem a ver com a nossa própria qualidade de vida, este momento nos faz refletir sobre várias coisas, sobre as coisas que também causam ansiedade. Isso é muito bom”, comenta o médico André Menezes.
Sandra já tem a lição na ponta da língua. “Estou entendendo que esta vida aí de querer comer um lanchinho rápido, como pizza, não pode.”
Durante anos, Cleide e Sandra compensaram a ansiedade no prato. “Uma montanha de arroz e feijão, bem pouquinha salada”, conta Cleide.
Depois que eu casei, que comecei a trabalhar, meu peso só vem aumentando”, diz Sandra.
Orientadas por uma nutricionista, o cardápio teve que mudar. Hoje, a alimentação das duas é bem mais equilibrada, regada a verduras, legumes e frutas.
“Eu estou sentindo uma disposição, uma melhora no meu humor. Ajuda em tudo”, comemora Sandra.
Será que os alimentos podem influenciar o nosso estado de espírito? Até que ponto frutas, verduras e cereais podem ajudar a melhorar o nosso humor e nos deixar menos ansiosos?
“O que é este comer compulsivamente? É sem controle, e comer além da quantidade que ela deveria ou poderia comer normalmente”, explica a nutricionista Louise Saliba, da PUC-PR. “Estes alimentos geram aconchego para a pessoa. Normalmente, são alimentos ricos em gordura e quentes, com um volume maior. Ninguém vai ter, por exemplo, uma crise de ansiedade e beliscar uma maçã cortadinha.”
O resultado é previsível. Comida demais, quilos a mais, mais ansiedade. Mas nem tudo está perdido.
“Ao invés de a pessoa ter à mão lasanha, que é um alimento quente, alimento gorduroso e bastante calórico, ela pode fazer uma substituição por uma sopa de legumes, com um pouquinho de carne, um pouquinho de massa e batata, que vai ter a temperatura quente e o volume. Vai saciar a pessoa e, além de ser nutritiva, não tem muitas calorias”, recomenda Louise.
A nutricionista explica que alguns alimentos têm, sim, o poder de alterar os nossos estados emocionais, mas que, sozinhos, fazem muito pouco. São coadjuvantes. Precisam estar combinados com exercícios físicos e um estilo de vida equilibrado.
“Por exemplo, magnésio e vitaminas do complexo B, que ajudam na formação da serotonina. A serotonina é uma substância química que está relacionada com o humor. Tanto o positivo quanto o negativo”, explica.
Quais alimentos estão neste grupo? Nas indicações da nutricionista, a banana, rica em vitamina B6, é uma forte aliada. Nozes, castanhas e amendoins são boas fontes de magnésio. Cereais, como o farelo de aveia e o gérmen de trigo, assim como o espinafre, a rúcula, o agrião e outras folhas verde-escuras também entram nesta receita.
“São vários fatores que interferem na ansiedade, mas, pelo menos, a gente sabe que, da parte da alimentação, a gente está se empenhando, está fazendo a nossa parte”, diz a nutricionista.
O  laboratório de nutrição da PUC, em Curitiba, e a professora Louise Saliba mostra como é possível combinar alguns destes alimentos para que o nosso humor seja um pouquinho melhor.
A receita leva uma banana picada, meia maçã, farelo de aveia, gérmen de trigo, meia xícara de leite de soja, meio copo de iogurte natural, três nozes, uma castanha do Pará e três ameixas secas sem caroço. No final, temos uma salada nutritiva, variada e muito saborosa.
“É bom lembrar que os alimentos saudáveis devem ser consumidos ao longo do dia e não somente nesta refeição, mas é um bom modelo, uma boa sugestão para começar bem o dia”,
G1.com

'Marcha das Vagabundas'

 

'Marcha das Vagabundas'  reúne mais de mil na Cidade do Cabo

Protesto, que já rodou vários países, chegou à África do Sul neste sábado.
Manifestação teve início no Canadá contra declaração de um professor.

Mais de mil pessoas participaram neste sábado (20) da chamada 'Marcha das Vagabundas' na Cidade do Cabo, África do Sul. A marcha começou no Canadá como parte de um protesto de estudantes contra um professor que disse que as mulheres eram violentadas por causa das roupas que elas usam. A manifestação já passou por diversos países, incluindo o Brasil.
Mulheres participam da 'Marcha das Vagabundas' na Cidade do Cabo (Foto: AFP) 
Mulheres participam da 'Marcha das Vagabundas' na Cidade do Cabo (Foto: AFP)
'Não é não', destaca mulher durante a 'Marcha das Vagabundas' (Foto: AFP) 
'Não é não', destaca mulher durante a 'Marcha das Vagabundas' (Foto: AFP)
 
G1.com 
 
 

FAÇA AS PAZES COM A DIETA


7 dicas para fazer as pazes coma  dieta
Dicas para você acelerar os resultados e emagrecer de uma vez por todas!

1 – Acelerar o metabolismo faz com que a sua dieta dê resultados mais rapidamente. Por isso, o primeiro passo é diminuir as calorias dos alimentos consumidos e aumentar a intensidade dos exercícios praticados. Só assim você queimará mais caloria do que consumiu.
2 – Coma frutas com casca, sempre! As cascas, em sua maioria, são ricas em fibra, o que faz com que o seu intestino funcione melhor. Aquele acúmulo de gordura, concentrado na parte inferior da barriga, pode dar uma diminuída considerável.
3 – Adoce tudo com adoçante: suco, salada de frutas, sobremesas. Trocar o açúcar por adoçante é essencial na hora de cortar as calorias!
4 – Consuma alimentos “proibidos” apenas uma vez por semana e, mesmo assim, com moderação! Frituras, doces, bebidas alcoólicas e alimentos industrializados fazem com que o nosso organismo acumule mais gordura e retenha maior quantidade de água, colaborando para o aparecimento de celulites!
5 – Em cada refeição você deve beber apenas 200ml de líquido. É claro que a quantidade inclui os diversos sabores de suco natural. Quando se trata da água de coco, por mais que ela seja uma boa opção para a saúde, é bastante calórica. O melhor é consumi-la de duas a três vezes por semana.
6 – Fazer dietas malucas só traz prejuízo à saúde e ao corpo. Quando eliminamos um ou mais nutrientes do nosso cardápio, o nosso organismo passa a trabalhar de forma diferente. Assim que você retoma a alimentação normal, tudo aquilo que você tinha cortado, como a gordura, passa a ser armazenado em maior quantidade, ou seja, você engorda tudo de novo!
7 – Não se desespere! Uma dieta saudável promove a perda de 1 a 1,5kg por semana. Quando a dieta traz uma perda maior do que esta, é porque pode estar colocando a sua saúde em risco.

ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA

Alimentação equilibrada: como começar?
Nutricionista dá dicas para você mudar os seus hábitos de uma vez por todas!

Mais do que emagrecer, a escolha certa dos alimentos faz com que alcancemos algo mais importante: qualidade de vida. Manter um cardápio balanceado é o primeiro passo para viver bem, longe de doenças e com disposição para superar qualquer dificuldade! Mas, afinal, em que consiste uma alimentação equilibrada?
Para a Dra. Lorença Dalcanale, nutricionista do “Centro de Cirurgia Obesidade e Metabólica” e Mestre em Ciências da Saúde em Gastroenterologia Clínica: “Uma boa alimentação é importante para todas as pessoas, pois é a partir dos alimentos que o organismo retira os nutrientes indispensáveis para seu crescimento e desenvolvimento, manutenção de tecidos, resistência às doenças, entre outros aspectos”.
Confira!
1 - Qual o conceito de uma alimentação equilibrada?
Uma alimentação saudável é aquela que respeita três regras fundamentais:
Variedade: não existe um alimento que contenha todos os nutrientes necessários para uma boa saúde. Portanto, devemos variar ao máximo os alimentos, para que o organismo possa absorver os mais diversos nutrientes;
Moderação: todos os alimentos podem ser consumidos, desde que com muita moderação. É primordial uma boa distribuição entre os grupos de alimentos: carboidratos, proteínas e gorduras;
Qualidade: significa comer mais alimentos que contêm vitaminas, minerais e fibras, como frutas e verduras, e diminuir o consumo dos que possuem calorias “vazias”, como biscoitos, e refrigerantes.
 2 - Qual a quantidade correta de consumo de proteína, gordura e carboidrato em cada uma das refeições para manter uma dieta saudável?
Não existe uma quantidade ideal de carboidratos, proteínas e gorduras por refeição. O ideal é que a alimentação do dia respeite uma distribuição de 60% de carboidratos, 10 a 15% de proteínas e, no máximo, 20% de gorduras, distribuídos de forma equilibrada em 5 a 6 refeições por dia.
3 - O consumo de alimentos diet e/ou light ajudam na dieta equilibrada e saudável? Qual é o limite?
Sem dúvida os alimentos diet e light ajudam a equilibrar a dieta, especialmente os light que, em geral, apresentam uma redução de açúcares e gorduras e não só de sacarose como nos produtos diet. O ideal é que se tenha bom senso no consumo de adoçantes, pois tudo que é em exagero pode trazer algum malefício ao organismo.
4 - Dizem que um prato saudável deve ser colorido. É verdade? Como uma pessoa pode montar uma refeição saudável?
Quanto mais colorido e variado for o prato maior será a gama de vitaminas. Uma boa maneira de equilibrar a montagem da refeição é dividi-la em três partes iguais: uma deve conter saladas verde e legumes, outra parte deve conter os carboidratos e a terceira uma porção de proteína, tudo isso regado em pouco azeite (1 colher de sobremesa) e pouco sal.
5 - Por que as conversas durante as refeições podem atrapalhar?
Este hábito distrai a pessoa, que não presta atenção ao que come. Isso implica em maior consumo de alimentos, sem ter a noção exata da quantidade ingerida. As conversas também atrapalham a mastigação, o que pode dificultar tanto a digestão como gerar a formação de gases, porque a pessoa come, fala e engole mais ar. Tudo isso influencia negativamente no processo de fome e saciedade.
Sua Dieta

Lavagem das mãos

Cientistas descobrem que cérebro tem mecanismo de proteção contra derrame

Neurologia
RIO - Uma pesquisa publicada no Journal of Neuroscience revela que há um mecanismo de proteção do cérebro que funciona em casos de ocorrência de um derrame. Trata-se de um mecanismo de defesa do organismo, que é acionado imediatamente quando há derramamento de sangue. A descoberta vai ajudar os cientistas a desenvolver tratamentos especiais para proteger células nervosas, especialmente as que são responsáveis pela fala e pelos movimentos.
Quando ocorre um derrame, o sangramento provoca uma interrupção do suprimento de oxigênio e de nutrientes para as células nervosas. A interrupção leva à morte das células nervosas e, dependendo da região do cérebro atingida, funções cognitivas, de fala e de movimento são dramaticamente afetadas.
Os médicos descobriram, porém, que nem todas as células são igualmente suscetíveis à falta de oxigênio e nutrientes. Há pelo menos dois tipos de células nervosas no cérebro, localizadas no hipocampo, que reagem de modo diferente. Segundo o autor da pesquisa, o neurologista Jack Mellor, da Universidade de Bristol, no Reino Unido, no hipocampo há células do tipo CA1, altamente suscetíveis a danos em consequência de um derrame, mas há também células nervosas do tipo CA3, que são muito resistentes à falta de nutrientes e oxigênio, conseguindo sobreviver por longo tempo após o derrame.
- Estamos no processo de compreender o motivo pelo qual há células nervosas resistentes ao derrame e, quando dominarmos esse processo, seremos capazes de desenvolver tratamentos para proteger as células nervosas cerebrais, inclusive aquelas que são mais sensíveis - comenta Mellor.
Os pesquisadores estão tentando simular em laboratórios as condições de um derrame e o mecanismo que protege a rede celular. O mecanismo que reduz a sensibilidade das células nervosas envolve um neurotransmissor chamado glutamato, liberado em grandes quantidades durante um derrame. Os cientistas trabalham para remover um receptor feito de proteínas que se encontra na superfície das células nervosas e que é responsável pela interação da célula com o neurotransmissor glutamato.
A remoção dos receptores de glutamato foi conseguida com a ajuda de receptores de um outro neurotransmissor, a adenosina. As células que são suscetíveis a altos danos pelo derrame não têm receptores de adenosina e não reagem ao glutamato, o que revelou que ambos estão envolvidos no processo de proteção das células nervosas cerebrais.
O derrame é especialmente difícil de ser tratado por causa de sua imprevisibilidade e pela urgência de ministrar drogas nos instantes imediatamente seguintes ao sangramento. As descobertas não alteram este quadro, mas podem apontar caminhos para que tanto a prevenção quanto o tratamento sejam mais minuciosos em nível celular, protegendo áreas do cérebro de sofrerem grandes danos.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Neurologia, a cada cinco minutos um brasileiro é vítima de AVC, o que leva a cem mil mortes por ano. Segundo o Ministério da Saúde de 1998 a 2007 houve um aumento de 64% das internações por AVC em homens e 41% em mulheres. A forma isquêmica, em que não ocorre hemorragia, é responsável por 90% dos casos.
O Globo.

Olhos marcados

A tendência de maquiagem para a temporada de inverno é destacar os olhos. A inspiração são os anos 50, a época da feminilidade, e, por isso, um olhar marcante é fundamental. “A dica para arrasar são olhos delineados. Há diversos tipos de delineadores no mercado e de fácil aplicação”, conta Clarissa Silva, instrutora do curso Maquiador Profissional, do Instituto Embelleze. “Abuse também da máscara para cílios, a melhor amiga da maquiagem.”
Para sair à noite, você pode apostar em um olho de gatinho – feito com delineador, sombra preta em cima e embaixo –, que volta com tudo nesta estação. “Os olhos de gatinho são um clássico da produção, valorizam o olhar da mulher”, afirma a beauty artist Erica Monteiro.
Para o rosto, as duas especialistas recomendam leveza. “O rosto deve permanecer com o aspecto natural, com blush suave nas maçãs e batom leve, com hidratante em sua fórmula”, indica Clarissa Silva.
Na hora de escolher as cores da maquiagem, a instrutora do Instituto Embelleze recomenda observar o tom da pele. “As cores rosa, azul e lilás caem muito bem para peles branquinhas. Para as morenas, verde e tons terrosos deixam a pele linda. Já as negras ficam ótimas com tons de dourado e cobre”, ensina.
Clarissa lembra que os cuidados com a pele no inverno devem ser redobrados. “A melhor dica é a hidratação, pois é nesta época do ano que a cútis fica ressecada se não receber os devidos cuidados. Uma pele hidratada é uma pele saudável”, diz. Ela recomenda o uso diário de protetor solar e a limpeza do rosto antes de dormir para evitar o entupimento dos poros e, consequentemente, cravos e espinhas indesejáveis.
Além da cútis, a maquiagem também precisa de cuidados. Erica Monteiro dá a dica. “É importante guardar a maquiagem longe do sol ou de ambientes úmidos. A mudança de temperatura é um grande problema, pois pode amolecer ou endurecer os itens do make”,

Como usar o blush



Que tal passear por aí com o rosto bronzeado, como se tivesse passado a semana na praia? Ou chegar para trabalhar com a pele linda e descansada, apesar de só ter dormido três horas por causa da balada? Ou ainda arrasar numa superfesta com um make especial? Esses três sonhos de consumo se realizam usando... blush! Com a cor e a textura certas, você cria o efeito que deseja, como ensina o maquiador Fábio Nogueira, de São Paulo
Bruna Bittencourt e Camila Neves

Raio de sol
Para obter um efeito bronzeado natural, é preciso que toda a maquiagem siga o mesmo tom do blush. “Comece preparando a pele com uma base mais escura do que o rosto. Em seguida, utilize pó compacto terracota ou marrom para definir e dar contorno à face, aplicando-o abaixo dos ossinhos das maçãs. Só então use o blush bronzeador”, explica Fábio Nogueira. Se quiser dar cor ainda mais dourada ao make, aplique o produto sobre o nariz e a testa – o pincel indicado é o de cerdas arredondadas, que espalha o blush de forma homogênea.
Veja mais:

Relação entre a personalidade e a pele


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O estudo envolvendo cerca de 8 mil pessoas, de diferentes países, discorre sobre a correlação direta entre biografia, personalidade e tipo “percebido” de peleA pele não é afetada apenas pela composição genética, clima e dieta, mas também por aspectos como humor, estado emocional e principalmente pela personalidade das pessoas. Esse tipo de conhecimento acaba de ser concluído em uma pesquisa internacional conduzida pela NIVEA, no ano do seu centenário.
Para viabilizar o estudo, aproximadamente 8 mil homens e mulheres da Alemanha, França, Rússia, Brasil, China, EUA, Bélgica e Holanda foram entrevistados, tendo como foco revelar as interrelações psicológicas entre biografia, caráter e autopercepção do tipo de pele dos participantes.
Com base nas informações obtidas nessas entrevistas, a NIVEA conseguiu definir cinco diferentes personalidades de pele, cada uma com características peculiares: o proativo “prático”, o “pensador” analítico, o “intuitivo” ambivalente, o “colaborador” emocional e o “moralista” introvertido. Vale ressaltar que essas cinco classificações não tem nada a ver com gênero, idade ou histórico cultural de uma pessoa. Em síntese, as chamadas personalidades de pele são arquétipos e existem no mundo inteiro. 
A linguagem da pele e a traduzida em produtos voltados ao cuidado com a pele. Nesse contexto, essa pesquisa global cujos resultados pode ser  aplicados no desenvolvimento de novos produtos”, explica Ansgar Hoelscher, diretor de Estratégia de Marca e Pesquisa de Mercado da Beiersdorf AG.
NIVEA decifra linguagem da peleÉ fato que todo idioma do mundo usa a palavra “pele” em expressões idiomáticas que descrevem como nos sentimos. Na Inglaterra, se você “get under someone’s skin”(entrar sob a pele de alguém), estará mexendo com as emoções de alguém. “Faire peau neuve”, na França, que ao pé da letra significaria “vestir uma pele nova”, é interpretado como transformar completamente. Os alemães chamam pessoas sensíveis de “dünnhäutig” (pele fina) e, quando alguém perde a paciência com algo ou alguém, disse-se“aus der Haut fahren” (explodindo para fora de sua pele).
Sabe-se que os cientistas também reconhecem tecnicamente o quanto estreita é a ligação entre nossa pele e nossas emoções. Mas até Sigmund Freud descreveu a pele como um receptáculo para todas as experiências formativas nas nossas vidas, que carregamos conosco. O psicanalista francês Anzieu usou o termo “ego da pele” para descrever o desenvolvimento da personalidade. E biólogos descobriram há algum tempo o ectoderma, uma das três células embrionárias a partir das quais nossa pele, sistema nervoso e órgãos sensoriais se desenvolvem.
Nesse contexto, pode-se então afirmar que existe correlação cientificamente comprovável entre biografia, personalidade e tipo de pele? Foi essa resposta que a NIVEA buscou ao apostar nessa nova pesquisa internacional, considerada de larga escala, liderada pela psicóloga e analista de tendências Iris Nowacki.
Com base em entrevistas psicológicas em profundidade, hipóteses foram formuladas para descrever as correlações típicas entre a percepção que uma pessoa tem de sua pele e de si mesma. Essas hipóteses foram então confirmadas pela pesquisa, promovida em ambinte online, com cerca de 8 mil entrevistas no Brasil, Alemanha, França, Bélgica, Holanda Rússia, China e EUA. Homens e mulheres com idades entre 18 e 65 participaram do estudo em dois estágios – respondendo perguntas sobre sua personalidade na primeira parte e sobre sua pele na segunda.
Grupo a grupo De acordo com o estudo, cerca de 30% das pessoas avaliadas classificam-se nas categoria “práticos”, enquanto que 27% encaixam-se no grupo dos “pensadores”. Esse contingente torna ambas categorias as principais quando considerados o perfil de quem representa os países pesquisados.
Os “práticos” são a personalidade de pele mais ativa – pessoas realistas, orientadas a desempenho, , que gostam de estar no controle do seu destino. Seu impacto nas outras pessoas é importante para eles e vêem novas situações como desafios bem-vindos. Os “práticos” tem uma atitude relativamente tranquila em relação à sua pele. Uma proporção maior de pessoas nessa categoria de pele descreve sua pele como oleosa ou brilhante.
Eles tendem a adotar uma abordagem orientada a soluções ao lidar com problemas de pele, usando os produtos apropriados de pele. É por isso que os “práticos” são usuários frequentes de produtos de cuidado com a pele que dizem ser altamente eficazes. De forma geral, os “práticos” estão dispostos a trabalhar intensamente para melhorar sua aparência. Sua pele é aspecto importante de sua percepção de si mesmos e eles adoram ser tocados. Os “práticos” associam estreitamente contato de pele com sucesso e atratividade.
Já os “pensadores” são pessoas pragmáticas, introvertidas, que sentem-se seguras em seu ambiente pessoal. Mostram-se satisfeitos em estar sozinhos e valorizam menos a interação social. “Pensadores” tendem também a ser pessoas racionais. Para eles, a pele tem primariamente uma função biológica. E o papel do toque em termos emocionais e de personalidade não chega a ter importância para eles. “Pensadores” descrevem seu tipo de pele como “normal”.
Eles não identificam sua pele como sensível e não acreditam que tenha atributos que valham ser mencionados. Em termos gerais, “pensadores” usam produtos práticos de cuidado com a pele e seus banheiros são encontrados desodorante, produtos básicos de cuidado e protetor solar. Os “pensadores” adotam uma abordagem mais relaxada na aceitação de mudanças em suas peles, como rugas. Para eles, a pele é só mais um capítulo em suas biografias... É por isso que entre os produtos que consomem, no geral, encontra-se apenas itens funcionais.
Na terceira posição em termos de tipo que mais prevalece entre os voluntários avaliados estão os que se classificam como “intuitivos” - cerca de 12% dos entrevistados. São pessoas ambivalentes, que por um lado gostam de seguir sua intuição, mas por outro buscam afirmação e querem ser aceitos e reconhecidos. É por isso que flutuam entre a necessidade de obter sucesso por suas próprias ações e o desejo de cumprir regras e expectativas. Isso frequentemente significa que adotam postura passiva como observadores da vida. Os “intuitivos” frequentemente não têm peles saudáveis e balanceadas.
Pessoas com essa personalidade de pele mencionam conviver com manchas e impurezas, por exemplo, mais do que outras pessoas ouvidas no estudo. Em algumas fases da vida, os “intuitivos” acreditam que estejam à mercê do mundo, o que pode negar a função protetora da pele. O toque, por sua vez, não é afirmação emocional para eles porque acreditam ser impossível aceitá-lo sem tentar interpretar seu significado.
No quarto bloco, composto por 11% das pessoas, estão os “colaboradores”, figuras de personalidade de pele mais emocional, que seguem suas emoções, humores e intuição, buscando relacionamentos emocionais com outras pessoas. Aproveitam a vida e estão no controle do seu destino. Também são pessoas espontâneas que não têm medo de coisas novas. Para os “colaboradores”, a pele é predominantemente um “órgão de comunicação” que os permite interagir com outras pessoas.
Eles sabem que o toque tem impacto importante e se comentam experiências positivas de infância caracterizadas por “contato de pele” com seus pais. Por serem tão emocionais, os “colaboradores” às vezes vivenciam conflitos que “mexem com suas emoções”. Esse grupo diz que sua pele é sensível, com tendência à irritação e reações alérgicas. Os “colaboradores” adoram aplicar creme em sua pele e preferem produtos de pele com toque sensual – com ingredientes atípicos e fragrâncias especiais. Também gostam que os produtos voltados à pele contem “história“ e aprimorem seu bem-estar emocional.
Reunindo apenas 6% dos entrevistados, a categoria de personalidade de pele nos países analisados com menor representatividade é a de “moralistas”, pessoas que andam na corda bamba entre seus ideais, medos e necessidades emocionais. Eles passam muito tempo pensando sobre outras pessoas e acreditam saber o que as afeta emocionalmente – mas não compartilham esse conhecimento. Representam a personalidade de pele mais introvertida, embora desejem ser mais abertos e ter mais influência. Valores morais rígidos são associados ao desejo por segurança e paz em seu ambiente pessoal. Isso significa que “moralistas” tendem a evitar situações para que não enfrentem frustração ou desapontamento.
Como resultado, observam passivamente e comentam sobre o mundo. Os “moralistas” têm dificuldade em ser tocados e frequentemente permitem que apenas pessoas em quem confiam completamente os toquem. Amigos não são “parceiros de toque”. De sua perspectiva de valores, os “moralistas” negam a importância de beleza, aparência e condição de pele. Contudo, são frequentes usuários de produtos para a pele. O fato de que suas atitudes e ações não lhes oferecem harmonia também se reflete em sua pele. Os “moralistas” dizem ter pele seca, combinada e muito sensível, e são o único grupo de relevância estatística a descrever sua pele como cansada e pálida, com tendência a olheiras e tons desiguais.
Competência em cuidado com a pele significa entender sua linguagem Os resultados da pesquisa internacional de pele mostram que nossa pele tem inteligência emocional – é um órgão com múltiplos talentos que se adapta às novas circunstâncias ao longo de nossas vidas. Ela registra eventos biográficos e armazena-os em sua memória. Essa é a chave para o melhor entendimento dos processos que acontecem na pele.
Para os especialistas da NIVEA, pontos que se mostram em total sinergia como o ideologia da empresa, visto que sempre traduziu a linguagem da pele em seus produtos. Além disso, o conjunto do material coletado contém importantes informações em termos de  P&D (processo de pesquisa e desenvolvimento) a serem aplicadas na próxima geração de produtos concebidos pela NIVEA, levando em conta não apenas os aspectos fisiológicos como também os emocionais de tipos diferentes de pele. Desse modo, a NIVEA atenderá cada vez mais de forma eficaz as necessidades de cuidado com a pele de seus consumidores do mundo inteiro.
A incidência de personalidades de pele difere de país para país Por meio do estudo, também ficou claro que todos os tipos de personalidade de pele existem em todo o mundo. Mas sua incidência difere de país para país. A maior parte dos “práticos”, por exemplo, concentra-se no Brasil e na China. Os “pensadores’ analíticos aparecem com boa representação na Europa Ocidental e Rússia. Já nos Estados Unidos há grande concentração de “moralistas” – grupo bem pequeno no Brasil. “Colaboradores” socialmente engajados e felizes têm muito do temperamento brasileiro, mas também são frequentemente encontrados na Alemanha e França. Por fim, na China, a incidência de “colaboradores” e “intuitivos” ambivalentes é relativamente baixa.
 

Quais cuidados devemos ter com a relação entre exercícios, alimentação e relógio biológico?


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É saudável levantar da cama e, num raio de 30 minutos, fazer exercícios físicos? De acordo com o fisiologista e personal trainer Givanildo Holanda Matias, da Test Trainer, não há problema algum, desde que a atividade não seja feita em jejum e nem após uma refeição pesada.
Na visão do especialista, os horários para se praticar atividades físicas não produzem diferenças significativas. “O que vale mesmo é uma boa orientação no que se refere à intensidade, duração e alimentação”, afirma o especialista.
Mas, há problemas com relação às freqüências cardíacas e os exercícios pela manhã? Para Matias, a preocupação é para com as pessoas que tomam medicamentos que interferem na pressão sanguínea. Neste caso, o ideal é treinar uma hora depois do uso da medicação. 
E o que acontece com quem treina na hora do almoço? Isso pode trazer malefícios? Na opinião do fisiologista, há duas situações que envolvem riscos com a relação entre alimentação e exercícios físicos: treinar em jejum superior a três ou quatro horas ou se exercitar logo depois de uma refeição pesada. No primeiro caso, a pessoa com baixa quantidade de carboidrato pode ter um quadro de hiploglicemia e, conseqüentemente, uma queda de pressão. Além disso, o jejum pode prejudicar as pessoas que desejam emagrecer porque todo o mecanismo de queima de gordura no organismo depende da ingestão de carboidrato para funcionar.
No segundo caso, os riscos são outros. “O corpo vai enviar uma grande quantidade de sangue para a região visceral com o intuito de metabolizar  o alimento. Ao realizar a atividade física pode ocorrer um déficit de sangue oxigenado em alguma parte do corpo - se for na cabeça, por exemplo, pode acontecer um desmaio, se for na região visceral pode acontecer enjoo ou refluxo. Para evitar que isso ocorra, o praticante deve controlar bem a sua ingestão no dia do treino, fazer uma refeição mais leve e reduzir o volume e a intensidade dos exercícios”, alerta Matias.
Ele lembra ainda, que não existem diferenças de programas de atividades físicas para manhã, tarde e noite. "O que existe são diferenças no relógio biológico de cada um. Há pessoas que praticam atividade física e ficam ligadas no 220. Em casos como estes, o mais indicado é que estas pessoas tentem treinar pela manhã ou à tarde. Se fizer à noite pode ter sérios problemas para dormir”, adverte o fisiologista.
O contrário também ocorre. Há pessoas em que os exercícios agem com efeitos hipotensivos e ficam sonolentas. “Para estes casos, a indicação é que o individuo treine a noite. Se o fizer durante o dia, corre o risco de perder rendimento em suas atividades cotidianas”, conclui Givanildo Holanda Matias. 
Fonte:Saúde +Lazer

Prevenção do AVC utilizando anticoagulante rivaroxabana

O estudo foi publicado no The New England Journal of Medicine
medicamento rivaroxabana (comprimidos) diminui risco de acidente vascular cerebral em 21% - comparado ao tratamento padrão – nos portadores de fibrilação atrial, um tipo de arritmia cardíaca.
Os dados do estudo ROCEKT AF publicados nesta semana no New England Journal of Medicine demonstram que a administração de um comprimido de rivaroxabana (princípio ativo do medicamento anticoagulante Xarelto®, da Bayer HealthCare Pharmaceuticals), uma vez ao dia, é eficaz na prevenção de acidente vascular cerebral (AVC) em pacientes com fibrilação atrial (FA), um tipo comum de arritmia cardíaca. O estudo comparou a ação da rivaroxabana com o tratamento padrão atual à base de varfarina em pessoas portadoras de FA, para as quais é recomendado o uso contínuo de um anticoagulante.
Os testes de superioridade apontaram que em pacientes recebendo rivaroxabana os resultados foram significativamente melhores em comparação com aqueles que receberam a varfarina, com uma redução de risco de 21% para AVC e embolia sistêmica não SNC (sistema nervoso central). Quanto ao aspecto da segurança do tratamento, os pacientes que utilizaram rivaroxabana apresentaram menos eventos hemorrágicos e um número significativamente menor de hemorragia intracraniana (HIC), em comparação com a varfarina. 
No estudo ROCKET AF, a rivaroxabana foi associada a resultados cardiovasculares favoráveis, enquanto os pacientes estavam em tratamento, com uma redução de risco estatisticamente significativa de 15%, na composição de AVC, embolia sistêmica, infarto do miocárdio e morte vascular. Além disso, a rivaroxabana mostrou uma tendência a taxas menores de infarto de miocárdio, morte vascular e todas as causas de mortalidade em comparação com a varfarina.
Sobre a fibrilação atrial (FA)A fibrilação atrial é o distúrbio mais comum do ritmo cardíaco e afeta mais de 6 milhões de pessoas na Europa, mais de 2,3 milhões de pessoas nos EUA e mais de 800 mil pessoas no Japão. Em pacientes com fibrilação atrial, o batimento cardíaco irregular torna-os vulneráveis à formação de um coágulo de sangue nos átrios. Esses coágulos podem viajar para o cérebro por meio do sistema circulatório, resultando em um AVC. O AVC causa danos ao cérebro e pode resultar em incapacidade física e comportamental, ou mesmo morte. Pessoas com fibrilação atrial correm um risco cinco vezes maior de AVC em comparação com a população em geral. Cerca de um terço desses pacientes sofrerá um derrame cerebral.
Sobre o estudo ROCKET AFO ROCKET AF foi um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego, duplamente mascarado, de resultados de grupos paralelos, comparando a rivaroxabana uma vez ao dia (20 mg ou 15 mg para pacientes com insuficiência renal moderada) com dose ajustada de varfarina, em 14.264 pacientes com fibrilação atrial não valvular que estavam em risco de acidente vascular cerebral ou embolia sistêmica não SNC .
O principal objetivo do ROCKET AF foi demonstrar a eficácia da rivaroxabana uma vez ao dia, como não-inferior à varfarina na prevenção de AVC e embolia sistêmica não SNC , em pacientes com fibrilação atrial não valvular. A principal medida de segurança do ROCKET AF foi a composição de eventos importantes e não importantes de sangramento clinicamente relevantes.
Sobre a rivaroxabanaA rivaroxabana é um anticoagulante oral que foi descoberto nos laboratórios da Bayer HealthCare, em Wuppertal, na Alemanha, e está sendo desenvolvido em conjunto pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals e a Johnson & Johnson Pharmaceutical Research & Development, L.L.C.  Esse princípio ativo tem um rápido início de ação com uma dose-resposta previsível e alta biodisponibilidade, não exige o monitoramento da coagulação e também possui pouco potencial de interação com  alimentos e outros medicamentos.
A rivaroxabana é comercializada sob a marca Xarelto® para prevenção do tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes adultos, após cirurgias eletivas de substituição do joelho ou quadril e é o único anticoagulante oral que tem demonstrado eficácia superior em relação à enoxaparina para esta indicação. Até o momento, a rivaroxabana foi aprovada em mais de 110 países em todo o mundo e foi lançada com sucesso em mais de 85 países pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals para esta indicação. Nos EUA, onde a rivaroxabana foi lançada em julho de 2011, a Janssen Pharmaceuticals, Inc. (a empresa Johnson & Johnson) detém seus direitos de comercialização.
O extenso programa de ensaios clínicos que apoiam a rivaroxabana faz com que ela seja o inibidor oral direto do Fator Xa mais estudado e amplamente divulgado. Os estudos, publicados e em andamento, envolvem mais de 75 mil pacientes para a prevenção e tratamento de doenças venosas e tromboembólicas arteriais, em uma ampla gama de condições agudas e crônicas, incluindo a prevenção do AVC em pacientes com fibrilação atrial, o tratamento de TEV e a prevenção secundária da Síndrome Coronária Aguda.

Para saber mais sobre trombose, por favor, visite o website www.thrombosisadviser.com.

Síndrome da visão de computador: o que é, como prevenir e tratar




Cada vez mais pessoas passam a jornada de trabalho inteira em frente ao computador. O que pode parecer um ganho, do ponto de vista dos negócios, de fato pode resultar em sérios problemas de saúde. Principalmente quando, na volta para casa, a pessoa torna a acessar seus e-mails pessoais ou mídias sociais.
Nem as crianças e os adolescentes estão livres desse mal, já que costumam passar horas a fio jogando videogame. Dor de cabeça, rigidez no pescoço, dor nas costas e nos punhos são sintomas mais comuns. Mas o pior malefício do uso prolongado do computador é o dano causado à visão: fadiga ocular, visão embaçada e olho seco. Normalmente negligenciados, esses sintomas contribuem para a “síndrome da visão de computador” (Computer Vision Syndrome – CVS). 
De acordo com a American Optometric Association, a CVS pode ser definida como o conjunto de problemas relacionados aos olhos e à visão de quem passa horas em frente ao computador diariamente.
“São muitos os profissionais e, inclusive, estudantes que passam horas utilizando o computador, olhando diretamente para o monitor em ambientes secos ou com ar-condicionado. Isso os leva a piscar menos e é o ponto de partida de tantos problemas de saúde ocular. Outros fatores que contribuem para a CVS incluem a necessidade de os olhos se moverem em várias posições, ajustar o foco constantemente e fazer movimentos para dentro e para fora – convergência e divergência.”, diz o doutor Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo.
Na opinião do médico, as características da tela, como distância, resolução, contraste e brilho devem ser observadas na prevenção das doenças oculares. “Quanto melhor e maior a resolução da tela, tanto melhor para os olhos. No caso de documentos em formato reduzido, considere aumentar o tamanho da fonte ou utilizar o recurso do zoom para aumentar as letras. Enquanto o brilho deve ser ajustado em termos intermediários, nem muito nem pouco intenso, o contraste deve oferecer a melhor visualização possível. Também procure bloquear os pop-ups, já que muitos surgem repentinamente na tela com cores intensas que interferem na visão”. 
Neves alerta que os óculos para perto e ‘meio-perto’ são preferíveis aos bifocais. E que o computador deve ser instalado a uma distância confortável, de modo que a parte superior do monitor esteja ligeiramente abaixo da altura dos olhos e a pessoa possa realizar suas atividades sem contorcionismos – físicos ou oculares. “O ideal é que a pessoa possa manter todo o corpo da forma mais adequada e confortável possível enquanto digita. A dor já é um bom indício de que algo precisa ser alterado. Intervalos para tomar água, café ou conversar com um colega do escritório são bem-vindos, já que dão um break para os olhos também e fazem com que a pessoa volte a piscar normalmente, numa frequência ideal”.
Mais quatro dicas para evitar a Síndrome da Visão de Computador:
1.
Já que em muitos casos não dá para abrir mão do computador, acostume-se a fazer visitas regulares ao oftalmologista. Assim ele poderá checar não só a saúde ocular, como se a prescrição dos óculos ou das lentes continua adequada;
2. Dê um merecido descanso a seus olhos a cada duas horas. Pisque várias vezes sem parar para lubrificar o globo ocular;
3. Em locais muito secos ou com ar-condicionado pode-se lançar mão dos umidificadores por algumas horas. Assim o ambiente fica mais confortável e os olhos menos ressentidos;
4. Lágrimas artificiais são outra opção para manter a visão em dia e os olhos longe de problemas. Consulte seu oftalmologista para uma indicação personalizada.

8.19.2011

Cientistas desenvolvem droga que pode aumentar expectativa de vida de pacientes obesos


RIO - Em busca de uma forma de transformar em realidade as expectativas de desacelerar o envelhecimento humano, pesquisadores descobriram que é possível aumentar a média de vida de camundongos obesos com uma droga. O SRT-1720, protege os camundongos de doenças comuns decorrentes da obesidade, por reduzir a quantidade de gordura no fígado e aumentar a sensibilidade à insulina. Esses e outros efeitos positivos para a saúde permitem que os camundongos obesos vivam 44% mais, em média, que os animais obesos que não receberam a substância, de acordo com uma equipe de pesquisadores liderada por Rafael de Cabo, um especialista do Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos.
Drogas relacionadas à SRT-1720 estão agora em fase de ensaios clínicos em humanos. A descoberta "demonstra pela primeira vez a possibilidade de projetar novas moléculas que são seguras e eficazes na promoção da longevidade e prevenção de várias doenças relacionadas à idade em mamíferos", escreveram o médico e sua equipe na edição de quinta-feira da revista "Scientific Reports", segundo reportagem publicada no "New York Times". Suas conclusões sustentam afirmações que haviam sido postas em dúvida por um estudo anterior que era crítico ao SRT-1720.
Um remédio que pode acabar incentivando as pessoas a não se preocuparem com a obesidade preocupa alguns críticos. Mas a lógica por trás da pesquisa é diferente: os cientistas estão tentando capturar os benefícios que permitem a camundongos submetidos a dietas de baixa caloria a viver mais. Isso porque esses benefícios são muito mais fáceis de serem demonstrados em camundongos que passam por estresse fisiológico, como a obesidade, do que em camundongos normais.
- A droga poderia ser usada como preventivo para evitar doenças, mas eu não acho que será uma desculpa para abusar dos limites do seu corpo - disse ao "New York Times" David Sinclair, biólogo da Harvard Medical School e copresidente do conselho científico da Sirtris, que desenvolveu o SRT-1720.
A empresa, uma pequena farmacêutica, desenvolveu a SRT-1720 e uma série de drogas similares para copiar o resveratrol - o ingrediente do vinho tinto que, acredita-se, ativa proteínas protetoras chamadas sirtuínas.
As sirtuínas ajudam a aumentar em cerca de 30% o tempo de vida de camundongos e ratos que são mantidos numa dieta de baixa caloria. Já que poucas pessoas podem se manter numa dieta tão rigorosa, os pesquisadores esperavam que as doses de resveratrol poderiam garantir um caminho sem dor para a saúde e longevidade significativamente maior.
Mas grandes doses de resveratrol ainda precisam demonstrar algum efeito, já que imitadores químicos como o SRT-1720 foram desenvolvidos para ativar sirtuínas em doses muito menores.
Os pesquisadores descobriram que o SRT-1720 oferece benefícios substanciais aos animais gordos, sem sinais de toxicidade.
- Esta é uma boa evidência de que este composto tem um efeito positivo sobre a fisiologia do animal obeso, e que é definitivamente promissora para os seres humanos - disse ao jornal americano Jan Vijg, especialista em envelhecimento do College of Medicine Albert Einstein, no Bronx, EUA.

O Globo

Células-tronco podem consertar um coração partido?

Não se trata de um bálsamo para “remendar” seu coração se você rompeu um namoro ou terminou um casamento, apesar de algumas pessoas acreditarem que  as células-tronco(CT) vão curar todos os males que nos afligem. Infelizmente, elas são bem mais limitadas. Uma das grandes apostas das CT é o seu papel na medicina regenerativa, isto é, a substituição de tecidos danificados por novas células capazes de se diferenciar no tecido a ser reparado. No caso de doenças genéticas não é possível usar as CT da própria pessoa, ou células autólogas, porque todas elas possuem o mesmo defeito. As pesquisas do nosso e de outros centros de estudo no mundo estão se dedicando a identificar quais são as melhores fontes de CT – tais como tecido adiposo, cordão umbilical, polpa dentária (entre outros) – de pessoas saudáveis, a serem injetadas de acordo com o tecido a ser regenerado. Mas no caso de lesões por acidentes ou doenças degenerativas complexas – como problemas cardíacos ou derrame – os pesquisadores tentam usar as próprias CT do indivíduo para regenerar o tecido do órgão danificado. Esse processo – denominado transplante autólogo ou auto-transplante tem a vantagem de não causar rejeição. Agora, uma nova pesquisa  em camundongos acaba de demonstrar que é possível ativar as próprias células-tronco cardíacas e recuperar as funções de um coração “partido”.
Células cardíacas são destruídas durante um infarto
Há muito se sabe que as células-cardíacas ou cardiomiócitos, destruídas durante um infarto do miocárdio não conseguem regenerar-se. Se quisermos restaurar o tecido de um coração enfartado temos que substituir esses cardiomiócitos por novos. Entretanto uma nova pesquisa realizada por cientistas britânicos, publicada na revista Nature desse mês, mostrou que uma proteína natural – denominada timosina b4 (Tb4)  pode ativar as próprias  células-tronco cardíacas do camundongo de modo que elas formem novos cardiomiócitos. O líder da pesquisa, Dr. Riley já havia demonstrado que essa proteína – encontrada em vários tecidos – pode induzir células já diferenciadas a se tornarem pluripotentes estimulando a formação de novos vasos sanguíneos e assim promover uma melhor irrigação da área afetada após lesão cardíaca.
Mas seria possível formar novas células cardíacas?
É o que mostra essa nova pesquisa. Esse mesmo grupo de pesquisadores haviam reportado anteriormente que as células-tronco embrionárias que expressam o gene Wt1 diferenciam-se em células cardíacas. Entretanto esse gene é “silenciado” em adultos. A questão é se seria possível “acordar” esse gene “adormecido”.  Para testar isso, os cientistas injetaram Tb4 diariamente nos camundongos, durante uma semana. Em seguida anestesiaram os animais e mimetizaram um ataque cardíaco. Verificaram então que  dois dias depois, as células estavam expressando Wt1 – o gene que controla a formação de cardiomiócitos. Essas células  no início estavam na parte externa do coração, mas após duas semanas  elas tinham se dirigido ao sítio da injúria. Tinham também alterado sua morfologia e adquirido o aspecto de cardiomiócitos.
Como isso ocorre?
Os pesquisadores ainda não sabem exatamente como a proteína Tb4  consegue ativar os genes das células-tronco cardíacas de modo que elas se diferenciem em  novos cardiomiócitos. Provavelmente trata-se de um efeito epigenético – alteração na expressão de um gene sem modificar a sequência de DNA. Também não sabemos ainda se o mesmo efeito ocorre em corações humanos. Novas pesquisas e ensaios clínicos serão necessárias para tirar isso a limpo. Outra dúvida é se o Tb4 é mais efetivo antes ou depois de uma injúria cardíaca.  De qualquer modo, graças a pesquisas com células-tronco embrionárias e adultas podemos estar próximos de uma droga muito importante  para regenerar o tecido cardíaco. E o que é mais irônico: sem transplante de células-tronco.
Por Mayana Zatz

Excesso de peso na juventude reduz tempo de vida

 Risco de morrer é 21% para jovens que estão acima do peso

Excesso de peso na juventude reduz tempo de vida Excesso de peso na juventude reduz tempo de vida (Thinkstock)
Jovens acima do peso que consideram a perda de peso importante apenas por motivos estéticos ganharam uma razão para se preocupar. Um estudo publicado na edição online do periódico científico Journal of Adolescent Health mostra que pessoas que estão com sobrepeso aos 25 anos estão mais propensas a morrer antes das que têm peso considerado normal.
De acordo com os resultados, o risco de morrer é 21% maior naqueles que têm um índice de massa corporal maior que 25 - o que já é considerado sobrepeso pelos especialistas. Além disso, após considerar fatores de risco como tabagismo, atividade física e consumo de álcool, o risco era 28% maior. “Os jovens são muito mais pesados agora do que eram há 20 anos”, diz June Stevens, autora do estudo. “Nossos resultados preocupam porque demonstram que ter sobrepeso na juventude pode levar a uma diminuição na expectativa de vida”, completa.
“O índice de massa corporal na idade adulta faz diferença. Você não pode simplesmente achar que se você perder peso mais tarde vai resolver o problema. As pessoas precisam se preocupar com isso durante toda a vida adulta”, diz Stevens, especialista da Universidade da Carolina do Norte Chapel Hill.
Ter índice de massa corporal ou estar obeso aos 25 anos de idade tem um maior impacto nas mulheres negras do que em mulheres brancas. E também representa maior risco entre mulheres do que entre homens. Segundo os pesquisadores, o estudo ressalta a importância de adotar hábitos saudáveis no início da vida e mantê-los.
Veja

BEBUM COME MAL

Pessoas que bebem demais se alimentam pior

Hábitos alimentares ruins colaboram com o aparecimento de doença no fígado

Pessoas que bebem demais se alimentam pior Pessoas que bebem demais se alimentam pior (Jupiterimages)
Estudo realizado com adultos na Espanha descobriu que pessoas que exageram no consumo de bebida alcóolica e que bebem durante as refeições têm uma alimentação considerada ruim, segundo as diretrizes de dieta saudável. Os resultados serão publicados na edição de novembro deste ano da revista científica Alcoholism: Clinical & Experimental Research. “O consumo de álcool reduz o hábito de alimentação saudável, o que leva a efeitos metabólicos adversos que se somam diretamente aos já produzidos pelo álcool”, diz José Lorenzo Valencia-Martín, um dos autores do estudo da Universidade Autónoma. “A influência direta do álcool na dieta depende da quantidade de bebida ingerida, frequência de consumo, tipo de bebida preferida e se a ingestão de álcool ocorre durante as refeições”, completa.
Segundo o pesquisador, o álcool contribui diretamente para doenças crônicas como obesidade, diabetes, males cardiovasculares e câncer. Para ele, pessoas que bebem excessivamente são mais propensas a negligenciar os hábitos alimentares. O álcool aumenta também as chances do desenvolvimento de doença no fígado, principalmente se a pessoa tiver alta ingestão de alimentos calóricos e ricos em gorduras trans.
Para a pesquisa, foram realizadas entrevistas com 12.037 adultos entre os anos de 2000 e 2005. Os participantes tinham idades entre 18 e 64 anos e moravam na região de Madrid. O consumo excessivo foi determinado a partir do consumo de 80 gramas de álcool para homens e 60 gramas para mulheres de uma vez só.
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Como ocorre a metástase

Cientistas descobrem proteína que ajuda célula cancerosa a migrar para outras partes do corpo

Descoberta de pesquisadores ingleses pode ajudar no desenvolvimento de drogas mais potentes contra a metástase

Compreensão de como células cancerosas se movem pelo corpo pode ajudar no desenvolvimento de medicamentos mais potentes contra o câncer e, especialmente, a metástase Compreensão de como células cancerosas se movem pelo corpo pode ajudar no desenvolvimento de medicamentos mais potentes contra o câncer e, especialmente, a metástase  (Thinkstock)
Uma descoberta do Cancer Research, na Inglaterra, do instituto INSERM (Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale) e da Universidade de Nice, na França, pode reforçar a luta contra o câncer. Pesquisadores descobriram qual proteína ajuda na migração de células cancerosas pelo corpo - o que facilita a formação de tumores secundários, processo conhecido como metástase, responsável por aproximadamente 90% das mortes relacionadas à doença.
De acordo com os pesquisadores, a proteína batizada de JAK faz com que células do câncer se contraiam como um músculo, propiciando que elas se espalhem pelo corpo. Esse movimento ocorre de duas formas diferentes: forçando a passagem pelos tecidos em um processo muito similar à contração muscular ou quando células 'saudáveis', associadas a células cancerosas, criam túneis pelos quais fragmentos do tumor podem se movimentar.
A descoberta, descrita em um artigo publicado no periódico científico especializado Cancer Cell, pode contribuir para a criação de novos medicamentos que tenham essa proteína como alvo.
Como anteriormente a proteína JAK foi associada  à leucemia, drogas capazes de eliminá-la estão em desenvolvimento. "Nosso novo estudo sugere que essas drogs também podem interromper a propagação do câncer", diz Chris Marshall, autor do trabalho.
Outras proteínas envolvidas na migração de células cancerosas pelo corpo são temas de pesquisas. Em julho de 2010, pesquisadores da universidade College London, também na Grã-Bretanha, descobriram como células do câncer se agrupam com a ajuda da proteína caderina N para formar 'barcos' que remam a outras direções do corpo.
Da mesma maneira, um artigo publicado em setembro de 2010 na Cell Biology mostrou que a LIM quinase pode ajudar na metástase influenciando a actina, proteína que gera movimentos celulares e musculares. Em fevereiro de 2011, cientistas do Institute of Cancer Research anunciaram a descoberta de outra peça-chave no desencadeamento da metástase: a enzima lisil oxidade-like 2 (LOXL2) age inibindo duas proteínas – TIMO1 e MMP – capazes de evitar a propagação da doença pelo corpo
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