2.11.2012

O lado perigoso da ioga

Um novo livro gera polêmica ao divulgar que a milenar prática indiana pode causar contusões graves e até danos cerebrais. Quando a ioga pode machucar?

MARCELA BUSCATO. COM LUÍZA KARAM
Ioga (Foto: Ilustração: Gerson Mora sobre foto de Nicole Hill Gerulat)

O jornalista americano William Broad, de 60 anos, fez carreira escrevendo sobre armas nucleares e segurança nacional. Depois de 40 anos praticando ioga, resolveu pesquisar sobre a atividade que lhe trouxe benefícios, mas que também se mostrou perigosa – ele levou meses para se recuperar de um mau jeito nas costas causado por uma postura. O resultado da investigação de cinco anos é o livro The science of yoga (A ciência da ioga). A obra foi lançada nos Estados Unidos na semana passada, mas causou polêmica antes mesmo da publicação. O The New York Times (NYT), jornal americano para o qual Broad trabalha, divulgou um trecho que desfaz, segundo o autor, um dos mitos que envolvem a milenar prática indiana: que a ioga é uma atividade segura. No texto, Broad enumera lesões relatadas a ele por instrutores ou documentadas por médicos em estudos. Os prejuízos à saúde vão de dores musculares excruciantes a rompimentos de tendões, de problemas na coluna a lesões cerebrais (com direito a paralisia de parte do corpo). São revelações suficientes para preocupar o mais zen dos iogues, quem dirá nós, simples amadores, que nos equilibramos em poses nas horas vagas.
No livro, Broad conta a história de Glenn Black, um instrutor americano famoso pela moderação e pelos cuidados nos exercícios. Black se diz convencido, depois de uma vida dedicada à ioga, de que a prática não é para todos. “É preciso olhar a ioga de uma perspectiva diferente”, diz Black. Ele passou recentemente por uma cirurgia de cinco horas para fixar vértebras de sua coluna, abalada pela prática.
RIGIDEZ O iogue uruguaio Pedro Kupfer.  O perfeccionismo de um guru indiano deixou uma lesão na coluna de Kupfer que restringe seus movimentos (Foto: Angela Nardi Sundari )
Histórias como a de Black causam surpresa. Desde que se popularizou no Ocidente, a partir da década de 1920, a ioga se firmou pelo democrático potencial reabilitador. Parecia ideal para pessoas com dores crônicas ou que haviam se machucado em outras modalidades esportivas e procuravam uma atividade em que reinasse o bom-senso, em que os excessos e os descuidos de academias de ginástica não tivessem espaço. As revelações de Broad em seu livro – que ele chama de “a primeira avaliação imparcial da ioga feita em milhares de anos” – indicam o contrário. “As evidências científicas sugerem que a ioga pode ser mais perigosa que outros esportes porque as lesões são mais extremas”, afirma Broad. Ele se diz surpreso com a repercussão do artigo no NYT. Adeptos da modalidade deram um tempo na emanação do mantra Om para manifestar revolta. Alunos e associações de professores mandaram cartas aos jornais. Escreveram artigos em comunidades on-line. Acusaram Broad de sensacionalista. “Se há tanto barulho, é porque eles sabem que esses riscos são reais e pouco divulgados”, diz Broad.
Parte da surpresa causada pelo livro vem da percepção equivocada de muitos praticantes sobre como nosso corpo reage a qualquer atividade física. Engana-se quem menospreza a intensidade dos exercícios. “Qualquer atividade pode provocar lesões”, diz o ortopedista Rogerio da Silva, diretor da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte. “Até caminhadas, consideradas leves, podem prejudicar se não forem feitas com tênis adequado e na medida correta para cada pessoa.” A ioga ainda tem um agravante, segundo o ortopedista Selene Parekh, pesquisador da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Ela impinge um desafio físico extra aos ocidentais. “Eles não têm o costume de ficar em posturas que promovem alongamento e flexibilidade, como sentar no chão com as pernas cruzadas”, diz Parekh.
Não há levantamentos com rigor científico que deem ideia do risco de sofrer uma lesão durante a prática de ioga. Um dos poucos de que se têm notícia foi feito em 2009 pela Escola de Médicos e Cirurgiões da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos. Eles perguntaram a instrutores de ioga, médicos e fisioterapeutas quais eram as lesões mais sérias que já tinham visto. Os pesquisadores constataram que a maior parte dos ferimentos se concentrava na região lombar, nos ombros, nos joelhos e no pescoço. Pelo menos quatro entrevistados relataram saber de casos de derrame. “Como há poucos estudos desse tipo, é difícil saber se as lesões da ioga são maiores ou menores, proporcionalmente ao número de praticantes, do que em outros esportes”, diz o ortopedista André Pedrinelli, da Universidade de São Paulo. “Também há vários estilos de ioga, e não se pode generalizar o risco de lesões para todos.” Entre os estilos mais populares, a ashtanga ioga, que prima pela movimentação ininterrupta, é quase uma aula de aeróbica. Também é uma das mais arriscadas para os novatos. As outras modalidades comuns – a iyengar, que usa cordas e outros materiais para facilitar a execução dos exercícios, e a hatha, que privilegia posturas – também não estão isentas de perigo.
mensagem ioga (Foto: reprodução)
No dia a dia dos consultórios, é consenso entre os médicos: existem, sim, lesões decorrentes da prática. “Já atendi pacientes que se machucaram ao fazer ioga, mas a quantidade está longe de ser comparada com a de lesões causadas por outros exercícios, como corrida, ciclismo, natação ou musculação”, diz o ortopedista americano David Geier, porta-voz da Sociedade Americana de Ortopedia para Medicina Esportiva. No Brasil, a situação é semelhante. “Nos últimos três anos, num universo de 3 mil pacientes, atendi menos de nove que se machucaram numa aula de ioga”, diz o ortopedista Rogerio da Silva.
Se os números não são alarmantes, por que falar sobre lesões na ioga causa controvérsia? O assunto toca em dois pontos delicados. O primeiro literalmente sensível: o pescoço. Algumas posturas, como a invertida sobre os ombros, chamada sarvangasana (leia o quadro abaixo), podem comprimir artérias que levam sangue à cabeça, deixando o cérebro sem circulação. Em seu livro, Broad relata um caso de derrame documentado pelo médico americano Willibald Nagler, em 1973. Uma mulher de 28 anos ficou com o lado esquerdo do corpo paralisado depois de fazer uma postura chamada urdhva dhanurasana. O praticante, de pé, curva o corpo para trás até tocar com as mãos no chão, fazendo uma ponte. Com o alongamento do pescoço, um dos vasos que levam sangue à cabeça da mulher parece ter sido comprimido, privando o cérebro de oxigênio.

Outro caso parecido foi levado para um hospital de Chicago alguns anos depois. Um rapaz de 25 anos perdeu o controle sobre o lado esquerdo do corpo depois de ficar cinco minutos na pose invertida sobre os ombros. Deitado, o iogue apoia as mãos embaixo dos quadris e levanta as pernas, ficando apenas com os ombros, o pescoço e a cabeça como apoio para o peso do corpo. Nesse caso, a circulação do sangue para o cérebro também pode ter sido interrompida. “O risco de diminuição do fluxo de sangue para a cabeça e até de um derrame é real”, afirma o neurologista Renato Anghinah. “Entre as áreas que costumam ser atingidas nesse tipo de lesão está o tronco cerebral, que controla a respiração.” Casos como esses são raros. Mas a divulgação desse tipo de risco – algo que muitos gurus preferem empurrar para debaixo do mat, o tapete usado como base na prática –, pode amedrontar praticantes e futuros adeptos da ioga.
EXCESSO O comerciário paulistano Paulo Tomaselli, de 60 anos.  Ele praticava ioga desde a infância, mas teve de abandoná-la por causa  das lesões   (Foto: Isadora Brant/ÉPOCA )
O segundo motivo que torna o tópico polêmico é deixar em evidência as falhas dos instrutores. Muitas das lesões são causadas por um costume cada vez mais comum nos estúdios e nas academias. Para ajudar o aluno a conseguir realizar a postura com a maior perfeição possível, o professor empurra as costas, puxa pernas, braços e articulações, num zelo que pode ir além dos limites físicos do praticante. “Muitos instrutores estão se tornando fanáticos pela perfeição da postura e acabam forçando o aluno além do que ele pode”, afirma o iogue uruguaio Pedro Kupfer, uma das principais referências da prática na América do Sul. “É o cenário ideal para acontecer uma lesão.” Kupfer é, ele mesmo, vítima da ditadura da exatidão na ioga. Em 2000, durante um retiro num ashram (comunidade religiosa) na Índia, ele sofreu uma lesão na coluna, na altura do cóccix, ao executar uma das posturas mais avançadas da ioga, a chakra bandhasana. Em pé, o iogue se curva para trás até segurar os tornozelos. O guru que comandava a prática resolveu dar uma forcinha. O barulho causado pelo desencaixe das vértebras foi ouvido por quem estava na sala. Kupfer passou meses com crises de dor. O alívio veio com o tempo, sessões de massagem e exercícios para fortalecer os músculos da região, que dão estabilidade à coluna. Mas houve sequelas. Ele convive com uma artrose no cóccix, degeneração das cartilagens e dos ossos que causa dor, e seus movimentos foram limitados. Continua praticando ioga e surfando, suas grandes paixões, mas as posturas que exigem grande flexão lombar foram abolidas de seu repertório.
A transformação da natureza da ioga – encarada hoje mais como um exercício puro do que uma filosofia que busca autoconhecimento – pode estar por trás da prática linha-dura. “A maior parte dos novos instrutores fez ‘cursos’ de alguns meses, nos quais o ensino das posturas é supervalorizado”, afirma a instrutora Camila Ferreira-Vorkapic, que estuda os efeitos psicológicos da prática na Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Meias verdades, conhecimento insuficiente e técnicas fora do contexto podem construir uma fórmula tão perigosa quanto um frasco de remédio nas mãos de uma criança.” Ao adotar a exatidão das posturas como meta, muitos instrutores se esquecem de que o corpo de cada aluno é diferente, assim como seu grau de flexibilidade. Por limites físicos – não da mente, como chegam a dizer muitos gurus –, algumas pessoas não conseguem o alinhamento considerado “correto” em determinadas posturas. “Nossa coluna não é igual, assim como nossas articulações e a amplitude de movimentos que elas nos dão”, afirma o instrutor Marcos Rojo, pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. “Numa prática de ioga, a única coisa que tem de ser igual para todos é a sensação de bem-estar.”
 “Muitos instrutores insistem para o aluno fazer a postura do jeito deles. É a receita para uma lesão” Nadine Fawell, professora australiana (Foto: John Lee)
A instrutora australiana Nadine Fawell já teve aulas com um professor que se esqueceu das particularidades anatômicas. Em dezembro, ela estava num retiro na cidade de Ubud, na Indonésia, quando o instrutor parou a aula para corrigir a direção dos quadris de Nadine numa postura. Ela tentou explicar que ele estava lutando contra seus ossos. Não adiantou. O instrutor fez tanta força que Nadine escutou o estalo nas articulações do quadril, seguido por uma onda de dor. O ajuste não causou uma lesão, mas deixou claro para Nadine como os alunos se sentem compelidos a aceitar correções que podem machucar. “O instrutor está numa posição de autoridade”, diz. “Acreditamos que ele quer o melhor para nós, e isso torna quase impossível recusarmos as correções.”
Os alunos também têm sua parcela de culpa. É comum que lesões apareçam quando a vontade de se superar numa aula ou de mostrar melhor desempenho que o vizinho de mat sobrepuja o bom-senso. O comerciário paulistano Paulo Tomaselli, de 60 anos, praticava ioga desde a infância e se orgulhava de sua flexibilidade acima do comum. Até que teve de operar o menisco, cartilagem do joelho direito, aos 28 anos, depois de sofrer lesões numa postura em que unia os dois pés e os levava até a altura do estômago. Quinze anos depois, o joelho esquerdo também começou a doer, sinal do desgaste provocado por anos de exercícios pesados. Tomaselli teve de deixar a ioga de lado pouco a pouco, porque as limitações físicas causadas pelas lesões tornavam as posturas cada vez mais difíceis. Hoje, ele mal consegue sentar na posição de lótus (com as pernas cruzadas), uma das mais básicas. “Da mesma forma que a ioga proporciona coisas boas, como elasticidade e um corpo em forma, ela lhe dá os mesmos 100% em machucados e lesões”, diz Tomaselli. “É preciso ter consciência para não fazer a escolha errada.”
 
Posições da ioga (Foto: Ilustrações: Rodrigo Fortes)

Brasileiro usa veneno de abelha em creme para tratar a pele

Estética

Substância presente no veneno "engana" a pele, melhorando a circulação sanguínea, eliminando as células mortas da pele e reduzindo as rugas

abelha Abelha: veneno é usado para evitar rugas (Thinkstock)
Um laboratório de Tatuí, a 140 quilômetros de São Paulo, desenvolveu uma linha de cremes de beleza à base do veneno de abelhas produtoras de mel. O produto, aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e lançado comercialmente, faz a pele reagir ao veneno aumentando a produção de colágeno e melhorando a elasticidade. De acordo com o pesquisador e apicultor Ciro Protta, sócio proprietário do laboratório, o princípio ativo do cosmético, que também contém pólen e mel, é a melitina, um aminoácido presente no veneno da abelha.
A substância "engana" a pele, transmitindo a sensação de uma picada de abelha e desencadeando uma reação ao veneno. A circulação sanguínea melhora e as células mortas da pele são eliminadas, reduzindo as rugas. Protta pesquisa as abelhas há mais de vinte anos e já desenvolveu outros produtos à base de mel, própolis e veneno, lançados comercialmente. A obtenção do veneno sempre foi um problema: quando uma abelha ataca uma pessoa, ela perde o ferrão e acaba morrendo.

O pesquisador criou e patenteou um equipamento que permite a coleta do veneno sem matar as abelhas. Trata-se de uma haste metálica levemente energizada e colocada na entrada da colmeia. Quando a abelha pousa, leva um pequeno choque e reage com ferroadas, expelindo o veneno que escorre para um recipiente. Como não perde o ferrão, a abelha sai ilesa.
(Com Agência Estado

Liderança não vem da teoria, mas sim da prática


Tetiana Mykhailiuk, presidente da AIESEC, a maior organização estudantil do mundo, explica como a entidade inspira mais de 65.000 jovens líderes

Beatriz Ferrari
Tetiana Mykhailiuk, presidente mundial da AIESEC Tetiana Mykhailiuk, da AIESEC, lidera mais de 65.000 jovens em 110 países (Arquivo Pessoal)
A AIESEC, originalmente uma abreviação de Association Internationale des Etudiants en Sciences Economiques et Commerciales – ou Associação Internacional de Estudantes de Ciências Econômicas e Comerciais, em português – é a maior organização estudantil do mundo. Sediada em Roterdã, na Holanda, a entidade tem como missão inspirar mais de 65.000 jovens, espalhados por 110 países em mais de 2.100 universidades. À frente desta verdadeira multinacional está uma ucraniana de 25 anos que é o espelho da geração que atende. Formada em administração de empresas, Tetiana Mykhailiuk, atua desde os 14 anos em organizações não governamentais voltadas à juventude. Sua ambição sempre foi se tornar uma empreendedora de sucesso, sobretudo no campo da educação. Na AIESEC, ela não só atinge esse objetivo, como também ajuda jovens inspiradores de todo o planeta a transformarem suas ideias em projetos bem-sucedidos.
Entre uma conferência e outra com os escritórios da entidade em todo os continentes, Tetiana cuida também do relacionamento da AIESEC com empresas globais, como Microsoft, Electrolux, PricewaterhouseCoopers, Nike e Unilever, que querem se aproximar de jovens com consciência social, conectados com o mundo e focados no próprio desenvolvimento. O assédio das companhias é compreensível, já que entre os mais de um milhão de jovens que passaram pela organização estão nomes como Mario Monti, primeiro-ministro italiano; Cavaco Silva, presidente de Portugal; e o finlandês Martti Ahtisaari, prêmio Nobel da Paz em 2008.
Criada em 1946 em Liége, na Bélgica, a AIESEC surgiu como uma plataforma de intercâmbio profissional entre estudantes. Com o tempo, esta passou a ser uma das ferramentas da organização, que se voltou a políticas diversas direcionadas ao desenvolvimento de jovens líderes globais. O nome por extenso em francês não é mais utilizado, já que estudantes de qualquer parte do globo podem fazer parte. A cada ano, todas as posições de liderança são renovadas. Em julho, Tetiana deve deixar o cargo, que pode ser ocupado pela brasileira Anna Laura Schmidt, ex-presidente da AIESEC no Brasil, caso seja eleita.
Tetiana falou ao site de VEJA sobre o desafio de criar novas lideranças globais.
Como a AIESEC estimula o desenvolvimento da liderança entre os jovens?

A estratégia é criar oportunidades para que os jovens assumam um papel ativo no mundo. Procuramos lhes dar problemas reais para que possam resolver. Isto porque uma das premissas da AIESEC é que a liderança não vem com a teoria, mas sim com a prática. Cremos que qualquer um pode ser um líder se tiver uma chance.
A experiência da organização mostra que, depois que os jovens passam por lá, eles se tornam mais empreendedores. Passam, inclusive, a olhar para os problemas que precisam resolver não como uma dificuldade, mas como uma oportunidade. É uma liderança direcionada para a criação de valor. Vi essa mudança acontecer em mim. Eu mudei a maneira como tomo minhas decisões, como me comunico e como lidero as pessoas.
O intercâmbio profissional sempre ocupou lugar de destaque da AIESEC. Como ele pode ajudar no processo de desenvolvimento de liderança entre os membros?

Temos um programa de intercâmbio global em que os membros podem trabalhar em grandes companhias em todo o mundo. O objetivo é que tenham a oportunidade de vê-las funcionando por dentro. Eles podem continuar trabalhando nessas empresas quando voltam para casa. Contudo, mesmo nos casos em que preferem cortar o vínculo profissional, os jovens levam consigo a aprendizagem que tiveram para outros projetos, como, por exemplo, quando vão abrir seu próprio negócio.
É inegável que as companhias propiciam experiências práticas reais. O problema é que muitos estágios convencionais em empresas são oferecidos apenas para cargos de baixa responsabilidade. A especialidade da AIESEC é abrir espaço para que os intercambistas assumam tarefas realmente importantes e possam exercer impacto nas organizações para as quais estão trabalhando.  As empresas também participam dos nossos programas e conferências para desenvolvimento de liderança, disponibilizando equipes que vão compartilhar opiniões, conhecimento e experiência com nossos membros.
Você comanda uma organização com 65.000 jovens comprometidos em liderar processos de mudança no mundo. De todos eles quem se destaca?

Em nossa última conferência mundial, em agosto no Quênia, tivemos um momento em que apresentamos casos de sucesso de nossos membros. O mais interessante, a meu ver, foi o de Marianne Knuth, nascida na Dinamarca, de mãe dinamarquesa e pai zimbabuano. A família decidiu se mudar, quando ela era ainda criança, para o país africano. Marianne passou a vida entre os dois continentes, mas, quando fez 16 anos, voltou para ficar mais tempo na Europa para aprofundar seus estudos. Já adulta, após passar pela AIESEC da Dinarmarca, decidiu retornar ao Zimbábue para abrir uma escola chamada Kufunda Village. O propósito do projeto é que as pequenas comunidades rurais do país tenham sua própria produção, construam suas escolas e ergam seus pequenos hospitais para que possam ser autossustentáveis. Isso tem tudo a ver com os “Objetivos do Milênio” e com o que a Organização das Nações Unidas (ONU) está tentando implementar na África. A iniciativa dela começou bem modesta e agora está se popularizando no Zimbábue. É uma história muito inspiradora de como alguém pode liderar mudanças na vida de muitas pessoas.
Como os jovens da AIESEC na Europa reagem à crise econômica pela qual passa o continente?

A AIESEC é apolítica. Não temos uma posição da organização sobre a crise mundial. Contudo, nossos membros, individualmente, assumem um papel importante nas mudanças que estão em curso na sociedade. Minha recomendação é que os governos ouçam mais o que esses jovens têm a dizer, que abram espaço para uma ação mais colaborativa. Esses jovens estão agora com seus olhos voltados para o futuro, não apenas para sua própria carreira profissional, mas também para projetos inovadores e questões sociais.
Veja

ESMALTES PODEM CAUSAR CÂNCER. Atenção!!!!


Esse alerta não foi muito divulgado, deve ser por causa das grandes empresas de cosméticos.

Matéria de Lígia Menezes
Conteúdo do site MdeMulher
A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, PROTESTE, divulgou na última semana uma pesquisa um tanto alarmante: ao analisar 12 esmaltes das três marcas mais vendidas no país (Colorama, Risqué e Impala), detectou que sete deles contêm substâncias nocivas à saúde. Uma, inclusive, é proibida na Europa.
No Brasil, porém, a história é outra: a legislação sequer cita esses componentes e na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não há regulamentação sobre eles. "Os fabricantes estão de acordo com a lei, mas como existem testes na Europa sobre o risco desses produtos, resolvemos analisar e solicitar à Anvisa que revise essa legislação", explica Carlos Comfort, técnico da PROTESTE, de São Paulo.
Mas que componentes são esses?
Entre os componentes nocivos à saúde, considerados cancerígenos na Europa, estão o nitrotoluene, o tolueno e o furfural. Além deles, há o dibutylftalato, que tem seu uso proibido em cosméticos do continente europeu.
Eles fazem mal mesmo?
A pesquisa da PROTESTE não apresenta casos reais de pessoas que foram prejudicadas por esses componentes. Mas Carlos avisa que o uso contínuo pode, sim, causar reações. "Nessa concentração, os produtos não são cancerígenos, mas se usar toda semana, em longo prazo, a pessoa pode ter reações, como desenvolver alergias, irritações ou coisas mais sérias".
"Conforme o tipo de contato, as reações a essas substâncias mudam: no caso de inalação, por exemplo, pode irritar o nariz, olhos e aparelhos respiratórios. Em contato com a pele, pode causar dermatites e irritações", conta a dermatologista Sara Bragança, do Rio de Janeiro, membro da Sociedade Brasileira de Medicina Estética.
Como foi o teste?
A PROTESTE avaliou 12 esmaltes de tonalidades claras e transparentes, que são preferência das mulheres e definiu os resultados (de muito bom a ruim) de acordo com a qualidade da informação e da exposição de informações no rótulo, da fixação do esmalte após quatro dias, do tempo de secagem, cremosidade, homogeneidade e brilho do esmalte, e da composição.
O resultado alarmante vem da composição!
O que alarmou os especialistas da PROTESTE foi a composição dos esmaltes. No que diz respeito a ela, no estudo, foram aprovados apenas os esmaltes da Colorama e os hipoalergênicos da Risqué. Já a bronca da Associação foi para:
· As tonalidades Blanco Puríssimo, Paris e Renda, da Risqué, por terem nitrotoluene, e tolueno em quantidades próximas, ou no limite permitido pela Comissão Europeia. Segundo a Risqué, porém, não há perigo em seus produtos: "Todos os itens da linha têm registros de produtos válidos na Anvisa e cumprem todas as determinações das legislações brasileiras. A Proteste utiliza a legislação europeia para fazer análise dos produtos e não a brasileira, e nem a americana, que é similar a nossa", divulgou a marca em nota oficial.
· As tonalidades Branco, Branco Hipoalergênico, Cigana e Top Blanc, da Impala. A justificativa da Associação é que a marca coloca dibutilftalato na fórmula, inclusive nas versões hipoalergênicas. Segundo o laboratório da Impala, porém, "todos os itens da linha hipoalergênica possuem testes clínicos de sensibilização cutânea e fotoalergia e seguem estritamente a regulamentação da Anvisa". Já para o uso de bibutilftalato, a Impala informa que o componente "tem seu uso permitido em esmaltes no Mercosul".
E agora?
A PROTESTE enviou a pesquisa à Anvisa e aguarda análise do órgão sobre possível mudança na regulamentação brasileira de cosméticos. "É importante lembrar, porém, que ainda não está muito claro qual a concentração e quanto tempo de contato deve haver para que ocorra o risco de câncer. De qualquer maneira, é melhor procurar esmaltes que não contenham essas substâncias e deixar as unhas descansarem por períodos sem esmaltes ou bases", conclui a dermatologista Sara Braganca. Para não errar, olhe sempre no rótulo das embalagens!

CARNAVAL NA VISÃO ESPÍRITA



O Carnaval, conforme os conceitos de Bezerra de Menezes é festa que ainda guarda vestígios da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre os encarnados, marcado pelas paixões do prazer violento. Como nosso imperativo maior é a Lei de Evolução, um dia tudo isso, todas essas manifestações ruidosas que marcam nosso estágio de inferioridade desaparecerão da Terra. Em seu lugar, então, predominarão a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real, com o homem despertando para a beleza e a arte, sem agressão nem promiscuidade. A folia em que pontifica o Rei Momo já foi um dia a comemoração dos povos guerreiros, festejando vitórias; foi reverência coletiva ao deus Dionísio, na Grécia clássica, quando a festa se chamava bacanalia; na velha Roma dos césares, fortemente marcada pelo aspecto pagão, chamou-se saturnalia e nessas ocasiões se imolava uma vítima humana.
Na Idade Média, entretanto, é que a festividade adquiriu o conceito que hoje apresenta, o de uma vez por ano é lícito enlouquecer, em homenagem aos falsos deuses do vinho, das orgias, dos desvarios e dos excessos, em suma.
A letra da música de Caetano Veloso diz: “atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu”, mas para os espíritas a letra deveria ser modificada para: “atrás do trio elétrico também vai quem já morreu”, porque o Espiritismo nos esclarece que estamos o tempo todo em companhia de uma inumerável legião de seres invisíveis, recebendo deles boas e más influências a depender da faixa de sintonia em que nos encontremos. Essa massa de espíritos cresce sobremaneira nos dias de realização de festas pagãs, como é o Carnaval. Nessas ocasiões, como grande parte das pessoas se dá aos exageros de toda sorte, as influências nefastas se intensificam e muitos dos encarnados se deixam dominar por espíritos maléficos, ocasionando os tristes casos de violência criminosa, como os homicídios e suicídios, drogas lícitas e ilícitas, além dos desvarios sexuais que levam à paternidade e maternidade irresponsáveis, doenças, abortos, etc.
Isso acontece tanto com aqueles que se afinizam com os seres perturbadores, adotando comportamento vicioso, quanto com criaturas cujas atitudes as identificam como pessoas respeitáveis, embora sujeitas às tentações que os prazeres mundanos representam, por também acreditarem que seja lícito enlouquecer uma vez por ano.
Mas, do mesmo modo como somos facilmente dominados pelos maus espíritos, quando sintonizamos na mesma freqüência de pensamento, também obtemos pelo mesmo processo, a ajuda dos bons, aqueles que agem a nosso favor em nome de Jesus. Basta, para tanto, estarmos predispostos a suas orientações, atentos ao aviso de “orar e vigiar” que o Cristo nos deu há dois mil anos, através do cultivo de atitudes salutares, como a prece e a praticada caridade desinteressada.
Como disse Carlos Baccelli: “Advertiu-nos o apóstolo Paulo: "Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém". O mal não está tanto na coisa em si; está em como nos conduzimos dentro dela. O carnaval não seria o que é, se não fôssemos o que somos. É natural a presença do jovem espírita em festas e boates; no entanto, ao adentrar uma casa de diversão, ele não pode deixar lá fora a sua condição religiosa, como se tal condição lhe fosse uma capa da qual ele pudesse despir-se à vontade.”
Então, podemos concluir que, seria bom evitarmos, mas se não for possível, podemos nos divertir, mas nos comportemos como cristãos seja lá onde estivermos. ORAÇÃO e VIGILANCIA é a recomendação sempre atual.

(Compilação de Rudymara retirado do texto da Revista Espírita e do livro Mediunidade na Mocidade de Carlos A. Baccelli

Número de Rapunzel ajuda cientistas a quantificar rabo-de-cavalo

Cientistas afirmam que número é útil para entender a estrutura de fibras.
Problema intriga a comunidade científica há 500 anos.

Da Reuters
Cientistas britânicos afirmaram nesta sexta-feira que um "número de Rapunzel" pode ter ajudado a resolver um problema que incomoda a comunidade científica desde que Leonardo da Vinci pensou sobre o assunto 500 anos atrás.
Pesquisadores da Universidade de Cambridge e da Universidade de Warwick disseram ter projetado uma "equação da forma do rabo-de-cavalo", que, quando calculada usando o número de Rapunzel e uma medida da curvatura do cabelo, pode ser utilizada para prever a forma de qualquer rabo-de-cavalo.
Raymond Goldstein, professor de Cambridge, disse à Reuters que ele e seus colegas levaram em conta a firmeza do cabelo individual de uma pessoa, os efeitos da gravidade e a ondulação média do cabelo humano para produzir a fórmula.
Número de Rapunzel ajudaria a compreender estrutura de fibras. (Foto: Reprodução)Número de Rapunzel ajudaria a compreender estrutura de fibras. (Foto: Reprodução)
O número de Rapunzel fornece a razão necessária para calcular os efeitos da gravidade sobre o cabelo relacionado ao seu comprimento.
Os cientistas disseram que o trabalho deles tem implicações para o entendimento da estrutura de materiais feitos de fibras, como lã e peles de animais, e terá ressonância com os gráficos de computadores e a industria da animação, onde a representação do cabelo sempre é um desafio.
"Nossas descobertas estendem alguns paradigmas centrais da física estática e mostram como eles podem ser usados para resolver um problema que intrigava cientistas e artistas desde que Leonardo da Vinci escreveu sobre a forma aerodinâmica do cabelo em seus cadernos 500 anos atrás", disse Goldstein.

BRANCO EM ALTA NA MODA

Branco em alta na moda

O branco não precisa ficar guardado no armário para ser usado no fim de ano. Use e abuse. Saiba como!:
Após dar o ar da graça nas passarelas, o branco tomará conta da moda de rua em todo o Brasil nas coleções de primavera-verão. A cor reforça a beleza da pele bronzeada e também é uma opção elegante e chique para qualquer hora do dia. Além de compor muito bem com looks coloridos, o branco pode e deve ser usado dos pés a cabeça.
Mas, caso você ainda tenha dúvidas de como usar roupas brancas e acredita que o preto ainda é o seu melhor amigo, fique atento a algumas dicas:
Look elegante: opte por salto alto e peças em alfaiataria, como blazer ou calça de modelagem reta. A combinação de vestido leve e rasteirinha é ideal para cumprir tarefas do dia a dia. Quem não é fã do branco pode optar pelos “quase brancos”, chamados de off white.

Mais cor: acessórios como maxi bijuterias, cintos e bolsas de couro femininas em outros tons podem ajudar a quebrar o branco. Combinar diferentes texturas ou bordados, tudo no mesmo tom, também é uma ótima alternativa! Detalhes aplicados como tachas, zíperes, paetês, franjas ou botões também são bem-vindos.

Acabamento: para não errar, escolha peças com forro e bom acabamento e evite transparências.
Mulheres acima do peso: muito cuidado! Não esqueça que o branco pode deixar com uma aparência maior e mais gordinha.
Para não fazer feio, atenção na manutenção das peças brancas. Na hora de lavar, o ideal é juntar com peças da mesma cor. Afinal, a tendência pede branco total e não aquela tonalidade amarelada.

TRUQUES PARA DISFARÇAR O EXCESSO DE PESO


Roupas de verão: truques para disfarçar o excesso de peso
A roupa certa faz toda a diferença. No verão, mais ainda. Saiba como escolher bem as peças.

As roupas de verão são conhecidas por deixarem o nosso corpo completamente exposto, colocando aqueles quilos a mais em evidência. Contudo, mais do que estar magro, é preciso estar bem consigo mesmo. Até porque uma alimentação equilibrada e a opção por uma vida saudável vão além do universo estético.
Se você sofre diante do espelho durante esta estação, está na hora de mudar os seus hábitos! Comece redefinindo o seu cardápio, se matriculando na academia e, é claro, enquanto os resultados não chegam, escolhendo as roupas certas.
Aprenda alguns truques para usar as roupas de verão sem expor o seu excesso de peso.
Vestidos: eles são básicos durante a estação. Confortáveis e elegantes, servem para o trabalho e para o lazer. Contudo, se a sua silhueta anda deixando a desejar, opte por um modelo trapézio, aquele que é justo no peito e largo na barriga. Contudo, nada de vestidos balonês ou muito curtos.
Saia: os modelos de cintura alta invadiram o nosso armário de vez. Mas, esta nunca é uma boa opção para quem está acima do peso. Uma saia jeans mais reta e um pouco acima do joelho é a melhor escolha. Use sempre com uma blusa acima do quadril. Uma malha que não marque tanto as curvas é a melhor escolha.
Short: verão e short foram feitos um para o outro. Mas, o estilo saruel nem deve passar pela sua cabeça. O segredo é optar pela versão mais tradicional, tipo bermudinha mesmo e jeans. Tecidos estampados engordam!
Blusa: a cor da blusa é, talvez, a escolha mais difícil neste caso. Nada de apostar nos tons fortes, que destacam o excesso de peso. Mas, também não vá ficar com o preto, que não combina em nada com o verão. O melhor é escolher um tecido liso e em cores discretas. Quanto ao modelo, nada de bata e nem de tecidos que grudem no corpo. A malha mais reta e uniforme é a melhor opção.
Sandálias: realmente as sandálias rasteiras marcam esta estação. Contudo, você sabe do quanto precisa de um salto para aumentar a sua altura e disfarçar a sua largura. Por isso, não se deixe levar pelas tendências simplesmente. Se a situação não permitir um salto, aí sim você poderá tirar a rasteirinha do armário. Prefira modelos mais discretos, nada de gladiador!



O PODER DA TRANSPARÊNCIA NAS ROUPAS

O poder da transparência nas roupas

Transparência nas roupas está na moda. Saiba como usar e ficar mais sexy.

A união da sensualidade com a elegância sempre estará na moda. Este clássico está fazendo a cabeça das mulheres na hora de escolher a roupa para arrasar neste verão. Grifes internacionais como Stella McCartney, Emilio Pucci, Prada e Dolce & Gabbana apostam nesta tendência em que a transparência aparece em pontos estratégicos.
A transparência dá um ar de leveza ao look, principalmente nos dias muito quentes, tanto para o dia, quanto para programas noturnos. Ela pode ser usada tanto com um jeans ou couro, mas é importante saber combinar. Tecidos fluidos e soltos, com um estilo mais romântico, pedem acessórios mais pesados. Uma camisa, por exemplo, pede uma lingerie da mesma cor por baixo, ou então uma regata.
Decotes, barriga de fora ou pernas a mostra necessitam de toda a atenção possível na hora da escolha. Se o decote for muito marcante, cubra mais as pernas e vice-versa. Estar com o corpo em dia também é outro detalhe que precisa ser levado em consideração para não mostrar aquilo que não deve.
Para quem gosta de um visual mais clássico, peças de alfaiataria podem ser uma boa opção para contrapor com blusas de renda. No caso das saias, uma dica é colocar um forro mais curto, deixando as pernas mais a mostra. Mas, como tudo na moda, é preciso saber usar para que o resultado não fique exagerado e vulgar.

GLITTER DÁ MAIS ESTILO E GLAMOUR A SUA ROUPA

Glitter dá mais estilo e glamour a sua roupa

Sapatos com glitter deixam a mulher mais glamorosa e feminina. Só é preciso saber usar para não errar na dose.

Mais brilho na sua vida. O glitter está com tudo e promete ficar no armário da mulherada por algum tempo. O que antes era usado apenas em maquiagem e roupas no Carnaval, agora já aparece em roupas, sapatos, bolsas femininas, acessórios para o cabelo, cintos e até em biquínis.
Para os fashionistas, as roupas gliterizadas podem ser usadas tanto à noite quanto durante o dia, mas é necessário ter cautela. É preciso prestar atenção,por exemplo, quando o sapato chama a atenção. Neste caso, prefira peças mais básicas no resto da produção. Uma calça jeans, por exemplo, pode ser uma ótima combinação, pois contrasta com o glamour do sapato com brilho.
Sapatilhas e Oxfords podem ser uma excelentes opções para quem busca conforto e sofisticação. As bolsas clutches (as famosas bolsas de mão) caem muito bem em ocasiões mais formais ou até para a programação noturna. A cor preta é a mais fácil de combinar e, também, a mais discreta.
Mas, se você faz o tipo menos ousada, existem diversos cintos fininhos com esta tendência, de várias cores. A estação também não importa, basta ter bom senso na hora de escolher as peças no armário.
Por não serem peças muito baratas, há quem procure faze-las em casa. Com a ajuda de uma cola e um pincel você pode arriscar alguma arte em casa mesmo. Que tal repaginar um cinto ou aquela sapatilha que está um pouco velhinha? Mãos à obra!

Consumo moderado de álcool pode reduzir risco de asma

Instituição: Hospital Bispebjerg, Dinamarca

Publicação: Congresso Anual da Sociedade Respiratória Europeia de 2011

Como foi feita: 19.349 irmãos gêmeos entre 12 e 41 anos responderam a um questionário do começo ao fim do estudo, que durou oito anos. Entre o grupo que teve consumo moderado do álcool, ou seja, entre uma e seis unidades por semana de bebida alcoólica, menos de 4% desenvolveram asma. Quem bebia raramente ou nunca bebia apresentou 1,4 vez a mais de chance de desenvolver a condição; os que bebiam exageradamente desenvolveram 1,2 vez chance a mais de desenvolver a doença.
Opinião do especialista: "Essa foi a primeira vez que eu soube da relação entre consumo de bebida alcoólica e asma. Trata-se de uma sugestão, e não de uma demonstração científica clara, já que o estudo não foi controlado. É válida pois foi feita com gêmeos, que possuem genes parecidos, mas mesmo assim eles possuem hábitos diferentes que podem, ou não, ter influenciado no estudo." – Dr. Protásio Lemos da Luz, professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Curva em J — O vinho tinto é uma das bebidas mais associadas, se não a mais, a tais benefícios. Isso não acontece é à toa. Além do teor alcoólico, possui um componente químico chamado resveratrol, que vem da casca de determinados tipos de uva, mas também pode ser encontrado no mate, em chás, na cebola e na maçã. Além de, como o álcool, melhorar a função vascular, tem função antioxidante (combate o envelhecimento das células) e ajuda a manter o organismo mais saudável. “Com a idade, o metabolismo das pessoas se desacelera, se oxida. As substâncias antioxidantes atrasam esse processo”, explica o mastologista chefe do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, José Roberto Filassi. O cardiologista Protásio Luz explica que os estudos sobre álcool obedecem a uma "curva em J": quem bebe muito morre mais; mas os abstêmios apresentam, geralmente, maior mortalidade do que aqueles que bebem pouco. Ele, junto a um grupo do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor), realizou um estudo com ratos no começo do ano, dividindo os animais em três grupos. O primeiro grupo recebeu vinho tinto, o segundo recebeu uma baixa quantidade de resveratrol e o terceiro uma grande quantidade da substância. (continue lendo a reportagem)
A pesquisa observou que os animais que ingeriram vinho e quantidades pequenas de resveratrol apresentaram melhora na função vascular e fizeram mais exercícios físicos. Os que receberam doses altas de resveratrol, por outro lado, não apresentaram melhoria alguma na condição vascular. “Não podemos dizer, nesse caso, que o resveratrol fez mal, ele simplesmente não fez bem. A proteção da bebida alcoólica se restringe, portanto, a uma quantidade moderada”.
Mas para o álcool se tornar um aliado da saúde, afirma o cardiologista Protásio Luz, não basta seu consumo moderado. "É preciso mudar o estilo de vida", afirma. Para ele, o ideal é controlar o peso, seguir uma dieta alimentar saudável e não fumar. "Com tudo isso em dia, o consumo moderado de álcool revelará seus benefícios."

Não é para você

Apesar de a bebida alcoólica, com moderação, proporcionar benefícios para a saúde, ela não é indicada para todos. Existem pessoas que não devem ingerir quantidade alguma de álcool, já que os prejuízos são muito maiores do que as vantagens. Sinal vermelho para quem tem os seguintes problemas:
Doença hepática alcoólica: é a inflamação no fígado causada pelo uso crônico do álcool. Principal metabolizador do álcool no organismo, o fígado é lesionado com a ingestão de bebidas alcoólicas.

Cirrose hepática:
o álcool destrói as células do fígado e é o responsável por causar cirrose, quadro de destruição avançada do órgão. Pessoas com esse problema já têm o fígado prejudicado e a ingestão só induziria a piora dele.

Triglicérides aumentado:
o triglicérides é uma gordura tão prejudicial quanto o colesterol, já que forma placas que entopem as artérias, podendo causar infarto e derrame cerebral. O álcool aumenta essa taxa. Portanto, quem já tiver a condição deve manter-se longe das bebidas alcoólicas.

Pancreatite: a doença é um processo inflamatório do pâncreas, que é o órgão responsável por produzir insulina e também enzimas necessárias para a digestão. O consumo exagerado de álcool é uma das causas dessa doença, e sua ingestão pode provocar muita dor, danificar o processo de digestão e os níveis de insulina, principal problema do diabetes.

Úlcera: é uma ferida no estômago. Portanto, qualquer irritante gástrico, como o álcool, irá piorar o problema e aumentar a dor.

Insuficiência cardíaca: por ser tóxico, o álcool piora a atividade do músculo cardíaco. Quem já sofre desse problema deve evitar bebidas alcoólicas para que a atividade de circulação do sangue não piore.

Arritmia cardíaca: de modo geral, ele afeta o ritmo dos batimentos cardíacos. A bebida alcoólica induz e piora a arritmia.               


Redobre a atenção

Há também aqueles que devem ter muito cuidado ao beber, mesmo que pouco.Tudo depende do grau da doença, do tipo de remédio e do organismo de cada um.

Problemas psiquiátricos: o álcool muda o comportamento das pessoas e pode alterar o efeito da medicação. É arriscada, portanto, a ingestão de bebida alcoólica por aqueles que já têm esse tipo de problema.

Gastrite: é uma fase anterior à úlcera e quem sofre desse problema deve tomar cuidado com a quantidade de bebida alcoólica ingerida. Como pode ser curada e controlada, é permitido o consumo álcool moderado, mas sempre com autorização de um médico.

Diabetes:
Todos os diabéticos devem ficar atentos ao consumo de álcool. A quantidade permitida dessa ingestão depende do grau do problema, dos remédios e do organismo da pessoa. Recomenda-se, se for beber, optar por fazê-lo antes ou durante as refeições para evitar a hipoglicemia.

É Proibido


É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.

É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,

Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos

Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,

Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,

Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,

Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,

Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,

Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,

Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.
Pablo Neruda

A felicidade pode estar numa caixa de bombom


A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional. 
A minha vontade é forte, mas a minha disposição de obedecer-lhe é fraca.
Adão, o primeiro espoliado - e no próprio corpo.
As academias coroam com igual zelo o talento e a ausência dele.
Cada geração de computadores desmoraliza as antecedentes e seus criadores.
Há campeões de tudo, inclusive de perda de campeonatos.
Há homens e mulheres que fazem do casamento uma oportunidade de adultério.
No adultério há pelo menos três pessoas que se enganam.
O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.
O homem vangloria-se de ter imitado o vôo das aves com uma complicação técnica que elas dispensam.
Os homens distinguem-se pelo que fazem, as mulheres pelo que levam os homens a fazer.
Quem gosta de escrever cartas para os jornais não deve ter namorada.
Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo.
Escritor: não somente uma certa maneira especial de ver as coisas, senão também uma impossibilidade de as ver de qualquer outra maneira.
Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes.
Há certo gosto em pensar sozinho. É ato individual, como nascer e morrer.
Os homens são como as moedas; devemos tomá-los pelo seu valor, seja qual for o seu cunho.
Como as plantas a amizade não deve ser muito nem pouco regada.
Necessitamos sempre de ambicionar alguma coisa que, alcançada, não nos torna sem ambição.
Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar.
Há livros escritos para evitar espaços vazios na estante.
As obras-primas devem ter sido geradas por acaso; a produção voluntária não vai além da mediocridade.
Há duas épocas na vida, infância e velhice, em que a felicidade está numa caixa de bombons.
A educação para o sofrimento, evitaria senti-lo, em relação a casos que não o merecem.
Para a virtude da discrição, ou de modo geral qualquer virtude, aparecer em seu fulgor, é necessário que faltemos à sua prática.
A amizade é um meio de nos isolarmos da humanidade cultivando algumas pessoas.
Carlos Drummond de Andrade

A ameaça da hipertensão

Até 2025 o mundo terá 1,5 bilhão de pessoas com pressão arterial alta, principal causa de infartos e derrames fatais. Mas novos remédios e formas de tratamento podem reduzir seu impacto sobre o organismo

GREICE RODRIGUES E NATÁLIA

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Uma doença silenciosa e mortal ameaça o mundo. A vilã é a hipertensão, a popular pressão alta. Principal causa de infartos e acidente vascular cerebral fatais, a enfermidade acomete cerca de um bilhão de pessoas no planeta - 30 milhões no Brasil. Mas o cenário está tomando um contorno ainda mais dramático. Estatísticas das sociedades européias de Cardiologia e de Hipertensão indicam que até 2025 o mundo terá 1,5 bilhão de hipertensos. A principal conclusão do estudo, publicado na última edição da revista The Lancet - uma das mais conceituadas da ciência -, é a de que a hipertensão está fora de controle.

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APOIO Regina foi incluída em programa para hipertensos. Recebe orientação de saúde e dicas de vida saudável
Outros dados confirmam essa sombria previsão. Estudos feitos na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, indicam que nesse momento está se formando no mundo uma nova geração de hipertensos. De acordo com as pesquisas, só nos EUA já existem cerca de dois milhões de crianças portadoras da doença. No Brasil não há dados oficiais, mas estimase que pelo menos 5% das crianças e adolescentes sejam hipertensas. Para piorar, milhares nem sequer sabem de sua condição. Nos EUA, por exemplo, apenas um em cada quatro adolescentes é diagnosticado. "Ainda prevalece o conceito de que pressão alta é doença de adulto. Por isso a vigilância é falha", afirma o médico Jorge Afiune, do Departamento de Cardiologia da Sociedade Brasileira de Pediatria.
De fato, os erros na identificação de casos quando se trata de crianças são mais freqüentes do que se imagina. A estudante Maria Cláudia Ribeiro da Silva, 14 anos, hoje sofre as conseqüências de um atendimento mal feito. Quando bebê, ela teve sucessivas crises de infecção urinária, não reconhecidas e tratadas como tal. "O médico dizia que era virose", conta a mãe, Maria Elisa Ribeiro. O problema é que as infecções podem resultar na doença. "Se forem freqüentes, elas lesam estruturas importantes dos rins, órgão importante para o equilíbrio da pressão arterial, levando à hipertensão", explica a pediatra Érica Furusawa, do Hospital das Clínicas de São Paulo. O estudante carioca Igor Ferreira da Silva, 18 anos, só descobriu que era hipertenso há dois anos, quando fez exames para começar a praticar atividade física. "Sentia cansaço e pouca disposição. Mas não sabia que eram sinais da hipertensão", conta.

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PRECOCE Maria Cláudia usa anti-hipertensivo para controlar doença adquirida na infância

As razões do crescimento da doença são conhecidas. Há uma predisposição genética importante, mas males típicos da modernidade como a obesidade, o sedentarismo, o tabagismo e mais recentemente o stress contribuem para o avanço da hipertensão porque, a seu modo, cada um desses fatores influencia no desenvolvimento da enfermidade. Os cientistas também destacam outra causa: o desconhecimento. Dados de uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Cardiologia mostraram que apenas quatro de cada dez entrevistados responderam corretamente quais os limites aceitáveis de pressão.
A explosão da doença em escala global é um desastre. Caracterizada pelo aumento da tensão das paredes das artérias sobre o conteúdo de sangue em seu interior, a doença tem impactos devastadores sobre órgãos vitais do organismo: coração, cérebro e rins. Também já se sabe que ela está associada à diabete, outro grande problema de saúde pública. Para se ter uma idéia de seu efeito sobre essa doença, basta ver o resultado de um estudo divulgado há duas semanas, realizado com 11 mil pessoas, em 20 países, inclusive o Brasil. O trabalho mostrou que a redução da pressão arterial diminui em 18% a mortalidade entre diabéticos.
Dados como esse estão obrigando os cientistas a buscar soluções urgentes, tanto para diagnóstico quanto para tratamento. Há avanços neste sentido. Na Universidade Federal de São Paulo, por exemplo, pesquisadores identificaram uma proteína que pode ser um marcador biológico da pressão alta (ela aparece em maior quantidade nos casos em que a enfermidade irá ou já está se desenvolvendo). "Desenvolvemos um kit que poderá ser usado para diagnóstico precoce da doença", afirma Dulce Elena Casarini, coordenadora da pesquisa. O teste deverá chegar no mercado dentro de dois anos.

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CUIDADO Igor descobriu que era hipertenso aos 16 anos. Ele pesava 139 quilos. Emagreceu 50 quilos e adotou novos hábitos

Na área de medicamentos, há progressos também. Uma nova droga, o Diovan Amlo Fix, combina duas substâncias anti-hipertensivas em um único comprimido, o que facilita o tratamento. A associação de compostos ativos, aliás, é uma forte aposta da medicina contra a hipertensão. No caso do estudo feito com os diabéticos, por exemplo, eles foram tratados com duas substâncias (perindopril, um vasodilatador, e indapamida, um diurético). "Uma polipílula poderá ser administrada nesses pacientes de forma preventiva. As evidências mostraram que a estratégia é eficaz", diz o médico Maurício Wajngarten, chefe da unidade de cardiologia do Instituto do Coração, em São Paulo. No Hospital do Coração, também na capital paulista, está para ser iniciado um estudo com um medicamento com quatro substâncias. "Testaremos a eficácia dessa superpílula para tratar pacientes com risco moderado para doenças cardiovasculares", explica Otávio Berwanger, diretor do instituto de pesquisa da instituição. Outra novidade é o remédio Rasilez, que apresenta mecanismo de ação diferente dos medicamentos convencionais. Há mais uma opção a ser lançada. Trata-se do Mircera, da companhia Roche, indicado para tratar não a hipertensão diretamente, mas uma possível conseqüência: a anemia causada por complicações renais.
No plano dos tratamentos, ganha força uma nova conduta. Além do médico, o paciente começa a receber a ajuda de endocrinologistas, psicólogos, nutricionistas e especialistas em atividade física. "Não basta dizer ao hipertenso que ele tem de emagrecer, fazer atividade física, mudar de hábitos para manter a pressão controlada. É importante oferecer suporte para que isso seja possível", afirma Heno Lopes, do Incor. Como reforço a essas iniciativas, alguns laboratórios farmacêuticos estão investindo em programas educativos. A Novartis, por exemplo, envia a cerca de 850 mil pacientes do País informações sobre tratamento, hábitos de vida saudáveis e a importância de tomar o remédio diariamente. A empresária Regina Biteli, 44 anos, recebe as orientações. "São dicas importantes que nos ajudam a conviver com o problema. Além de ser um ótimo motivo para não esquecer de se medicar", diz.
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INVESTIMENTO No Hospital do Coração, Otávio (de gravata) coordenará teste de pílula com quatro substâncias contra males cardiovasculares

Outro investimento é na melhora da relação entre médico e doente. Ela tem de ser boa o suficiente para convencer o hipertenso a mudar de fato seus hábitos e tomar a medicação corretamente. "Sabemos indicar a terapia adequada, mas não convencemos o paciente a mudar. Precisamos fazer isso de forma mais eficiente", acredita Décio Mion, chefe da Liga de Hipertensão do HC/SP. Com todos esses aspectos bem estruturados, aumentam as chances de barrar o avanço da pressão alta. "A hipertensão é uma doença complexa. Mas já dispomos de recursos eficientes para controlá-la", afirma Marcus Vinícius Malachias, do Instituto de Hipertensão, de Belo Horizonte.

Portugal: Rasilez pode proteger rins de pacientes com diabetes tipo 2

Blog de projetoinovador :projetoinovador, Portugal: Rasilez pode proteger rins de pacientes com diabetes tipo 2

Estudo sugere que o fármaco da Novartis, Rasilez (Aliscireno), que está indicado para casos de hipertensão, pode proteger eficazmente os rins em certos pacientes com diabetes tipo 2. Estas descobertas foram publicadas no New England Journal of Medicine.

Cerca de 600 pacientes com diabetes tipo 2, hipertensão e doença renal foram tratados com o fármaco Cozaar (Losartan) durante 3 meses, seguindo-se 6 meses de tratamento com Rasilez ou o placebo, ambos em combinação com o Cozaar.
Os resultados demonstraram que um indicador de doença renal, a albuminúria, foi reduzida em mais 20% em pacientes pertencentes ao grupo do Rasilez, comparativamente ao grupo administrados com o placebo.

O Rasilez está actualmente aprovado na União Europeia e nos Estados Unidos, onde é vendido sob a designação de Tekturna.
A Novartis espera conseguir mais de um bilião de dólares provenientes da venda do medicamento anualmente. 

Farmacia.com.pt    

EMOCIONANTE......


Lily é cega desde uma operação que exigiu que ela tivesse os olhos removidos. Nos últimos 5 anos, Maddison, outro Great Dane, tem sido a visão dela. Os dois são, naturalmente, inseparáveis.
"Eles não querem todo o seu tempo, seu dinheiro, não ligam para aparências, marcas, caras, bocas ou poder. Não importa o que você faça, quem você seja: para eles, só interessa o seu amor."

Religião e ética


Preferência política
  • Ainda prefiro os eticamentes corretos.
    "Canalhas de todos os matizes: eu não sou como vocês. Ética para mim não é pose, não é bandeira eleitoral, não é construção artificial de imagem para uso externo. Ética para mim é compromisso de vida. Agir eticamente para mim é tão natural quanto o ato de respirar." (José Jefferson Carpinteiro Peres)

PROPAGANDA ENGANOSA (Remédios de antigamente)


O mais forte sempre vence


biotônico
“Sempre vence o mais forte. Em todos os terrenos a vitória é dos fortes. E a própria força moral e mental depende das reservas físicas de energia. Renove as suas reservas ganhando saúde, aparelhando-se para as lutas diárias, com o Biotônico Fontoura, o mais completo fortificante, bom para todas as idades. O Biotônico Fontoura age diretamente sobre o sangue, regenerando-o, e sobre os músculos e nervos, fortalecendo-os. Abre o apetite. Aumenta o peso. E condiciona o organismo para melhor e mais proveitosa assimilação dos alimentos. Use Biotônico Fontoura e seja, em todas as situações, o mais forte, o mais alegre, o mais capaz!”
O anúncio trazia também uma declaração sobre a ação “rápida e eficassíssima” do biotônico assinada pelo médico Mário Motta.
6 de fevereiro de 1938.
Hoje o reclame seria incorreto, por assegurar que o mais forte sempre vence e que mesmo a força moral depende do poder físico. A declaração do médico também seria proibida pelas autoridades da saúde e punida pelo Conselho Federal de Medicina.


O homem é um joguete


cafias
“O homem é um joguete que passa e mão em mão pelo acidentado caminho da existência. Há mãos carinhosas, há mãos sem misericórdia. A da alegria hoje acaricia-o, fal-o sorrir e solta-o amanhã; a da dor segura-o logo a seguir, fal-o chorar e do mesmo modo abandona-o. A mão do triunfo eleva-o, a da falência abate-o. Mas o homem, apesar de insignificante em face do destino, aprendeu a defender-se de certos assaltos, contra os quais ainda ontem se sentia impotente. Assim, por exemplo, a dor física é hoje absolutamente dominável graças à Cafiaspirina”.
Da edição da revista Vida Moderna de 16 de outubro de 1924. 

Maravilhas paulistas

minancora
“As quatro maravilhas paulistas: Estação da Luz, Catedral, Teatro Municipal e a Pasta Duas Âncoras”.
Publicado na edição número 11 da Revista da Associação Comercial de São Paulo em 1922.

bijurol
“Para ácido úrico, bexiga e rins, Biurol” (1930)
Hoje o anúncio seria incorreto? 

Preguiça do Jeca


preguiça
“Preguiça? Não! O pobre Jeca é um doente! Se está anêmico, enfezado, desanimado, é porque sofre de amarelão (ou opilação), terrível doença que pode ser facilmente curada com Ankilostomina Fontoura”.
14 de abril de 1934.

Chega de xixi


xixi
“Urinar na cama. Nandula, precioso preparado para a cura infalível das crianças e adultos que urinam à noite na cama. Efeito garantido e radical! Completamente inofensivo, podendo ser dado às crianças de qualquer idade. Nandula é o que se pode chamar de uma descoberta maravilhosa”.
26 de fevereiro de 1916.

Banhas malditas


bondegordo
“A gordura é um mal.
Malditas banhas. Lá perdi outro bonde…
O Neurotone, tônico dos nervos, combate a adiposidade e contribui assim para o ideal da beleza e da força. Eliminai o vosso excesso de gordura e fortificai-vos tomando o Neurotone, medicação opoterápica da Medicamenta, de Fontoura Serpe & Cia”.
12 de abril de 1923.
Hoje o anúncio do Neurotone seria considerado incorreto, por referir-se de maneira inadequada aos seres humanos com peso acima do ideal. Confira outros anúncios que hoje seriam incorretos AQUI.

Derrotado pela coceira


luta
“Aqui não há tempo para se coçar. Antes de vir para o ringue, devia ter passado Mitigal. Mitigal acaba com as coceiras”.
16 de junho de 1939.

Língua suja

linguasuja
“Que língua suja tu tens, meu filho! Hoje à noite, antes de dormir, tomarás uma colher de Magnesia S. Pellegrino. Purga, refresca e desinfeta o estômago e intestinos”.
27 de junho de 1939.

Para pessoas pálidas

pálidas
“Pessoas pálidas são pálidas porque não derivam suficiente nutrição do que comem; portanto, necessitam de Emulsão Scott (de Óleo de Fígado de Bacalhau com Hipophosphitos) que é um alimento concentrado produtor de sangue rico, forças, carnes e vigor. Certifique-se bem que seja a Emulsão Scott”.
11 de outubro de 1913.