3.21.2013

DESONERAÇÃO

Queda no preço da cesta básica será sentida em 2 semanas, diz Mantega

Ministro diz que demora se deve a período de adaptação de indústria e varejo

Terra

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, estima que a redução nos preços dos produtos que compõem a cesta básica ainda deve demorar "de uma a duas semanas" para ser sentida no bolso dos consumidores. Durante audiência pública nas comissões de Assuntos Econômicos e Infraestrutura do Senado, realizada na manhã desta quinta-feira, Mantega justificou a demora na percepção da queda nas prateleiras se deve a um período de adaptação que varejo e indústria precisam passar para ofertar menores preços.

"A desoneração está ocorrendo, mas não era imediata porque havia a necessidade de adequação entre a indústria e o varejo, isso já está indo para os preços. Eles estão caindo, em uma ou duas semanas, de modo que isso vai ser muito benéfico para a população brasileira", disse Mantega.

No início do mês, a presidente Dilma Rousseff anunciou, em rede nacional, a isenção de pagamento de PIS/Cofins sobre a venda interna e importação de carnes, peixes, café, açúcar, óleo de soja, manteiga e margarina. A alíquota de PIS/Cofins varia de 9,25% a 12,5% e foi reduzida a zero.

A presidente também anunciou a inclusão de itens de higiene pessoal (sabonete, pasta de dente e papel higiênico) entre os componentes da cesta básica, que também foram desonerados de PIS/Cofins e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Outros itens, como arroz, feijão, farinha de trigo ou massa, batata, legumes, pão e frutas, já contavam com o benefício. O governo estima que a desoneração de impostos vai custar R$ 7,3 bilhões por ano - em 2013, a renúncia fiscal será de R$ 5,5 bilhões.

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