8.01.2013

Sul-africano tem visto negado na Nova Zelândia por ser 'gordo demais'

Segundo autoridades, o chef de cozinha, que pesa 130 kg, não tem padrão de saúde aceitável para permanecer no país.

  BBC

Nova Zelândia tem uma das mais altas taxas de obesidade do mundo desenvolvido (Foto: PA) 
Nova Zelândia tem uma das mais altas taxas
de obesidade do mundo desenvolvido (Foto: PA)
Autoridades da Nova Zelândia consideraram um chef de cozinha sul-africano 'gordo demais' para viver no país e se recusaram a renovar o seu visto de trabalho.
Oficiais de imigração disseram que Albert Buitenhuis, que pesa 130 kg, não tinha um 'padrão de saúde aceitável'.
Buitenhuis agora corre o risco de ser expulso do país mesmo pesando 30 kg a menos do que quando chegou à cidade de Christchurch, há seis anos.
A Nova Zelândia tem uma das mais altas taxas de obesidade do mundo desenvolvido, com cerca de 30% das pessoas com excesso de peso.
30 kg mais leve
Buitenhuis e sua esposa, Marthie, imigrgaram da África do Sul para Christchurch em 2007. Na época ele pesava 160 kg.
Segundo Marthie, o casal nunca teve problema em renovar o visto de trabalho até esse ano.
'Nós aplicamos ano após ano e não tivemos problemas', disse ela. 'Eles nunca falaram nada sobre o peso, ou sobre a saúde de Albert, e ele era muito mais pesado quando chegamos.'
Mas no início de maio, o casal foi informado que seus vistos de trabalho haviam sido negados por causa de peso de Buitenhuis.
'A ironia é que hoje ele está com o peso menor do que quando chegamos à Nova Zelândia, e menor também desde o seu primeiro exame médico. Na época, o seu peso não foi um problema e foi aceito pelas autoridade de imigração, ' disse Marthie.
O casal apelou ao ministro da Imigração da Nova Zelândia, citando a recente perda de peso do chef.
Um porta-voz do setor de imigração disse que o pedido de renovação do visto de Buitenhuis havia sido rejeitado porque seu excesso de peso cria um 'risco significativo' de complicações como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas.
'É importante que todos os imigrantes tenham um padrão aceitável de saúde para minimizar os custos e as demandas dos serviços de saúde da Nova Zelândia', disse ele.

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