4.07.2014

Bovespa sobe 2% e fecha acima de 52 mil pontos pela 1ª vez no ano


Ibovespa avançou 2,10%, a 52.155 pontos.
Ações da Petrobras fecham em alta de mais de 6%.



Do G1, em São Paulo


O principal índice da Bovespa subiu nesta segunda-feira (7) e fechou acima de 52 mil pontos pela primeira vez em 2014, beneficiado pelo ingresso de capital estrangeiro e com o mercado repercutindo pesquisa que mostrou queda nas intenções de voto na presidente Dilma Rousseff.
O Ibovespa avançou 2,10%, a 52.155 pontos, embalada pelos ganhos expressivos de ações de estatais, especialmente de Petrobras. Veja cotação
No ano, a bolsa acumula valorização de 1,01%.
A ação preferencial da Petrobras subiu 6,61% na sessão, exercendo a principal influência de alta sobre o Ibovespa. Outros destaques de alta foram Bradesco, Banco do Brasil e Prumo. O giro financeiro do pregão totalizou R$ 7,4 bilhões.
As units do Santander Brasil subiram 3,65%, após o banco ter anunciado a compra da parceira brasileira no mercado de cartões GetNet, em um negócio de R$ 1,1 bilhão.

Queda de Dilma em pesquisa
O Datafolha mostrou no fim de semana uma queda nas intenções de voto da presidente Dilma Rousseff para 38%, frente aos 44% que ela tinha na pesquisa feita pelo mesmo instituto em fevereiro. Ainda assim, Dilma conseguiria se reeleger em primeiro turno.

A queda de Dilma na pesquisa foi bem vista pelo mercado, em um momento em que investidores se mostram céticos quanto à condução da política econômica e ressentidos com o que consideram uma intervenção governamental excessiva nas empresas estatais.
"A especulação tende a aumentar cada vez mais daqui para frente, com novas pesquisas e a proximidade da eleição", disse ao Valor Online o analista da Guide Investimentos, Luis Gustavo Pereira.
"Quanto mais a Dilma perde força, mais o mercado sobe. Se houver segundo turno, a bolsa vai andar muito", afirmou à Reuters o estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi.
Ele destacou ainda que o fluxo estrangeiro para o Brasil continua forte. Depois de aplicar quase R$ 3 bilhões em março, o estrangeiro já investiu mais de R$ 1 bilhão na Bovespa nos três primeiros pregões de ações.

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