6.13.2014

ONU denuncia execuções sumárias no Iraque

NOVA YORK, 13 JUN (ANSA) - A comissão da Organização das Nações Unidas (ONU) para os direitos humanos, de Genebra, confirmou nesta sexta-feira (13) as execuções sumárias de civis e soldados no Iraque por parte de jihadistas. Entre os casos denunciados pela ONU está a execução de 17 civis em uma estrada da cidade de Mossoul que trabalhavam para a polícia local. Já o governo iraquiano informou que está pronto para proteger Bagdá dos rebeldes, que já estão perto da capital iraquiana, informou em um comunicado o ministério do Interior. Por sua vez, continuam hoje os ataques dos jihadistas do Estado islâmico do Iraque e do Levante (Isis) e o exército tenta impedir o avanço das ações do grupo bombardeando as localidades de Saadiyah e Jalawla, dois vilarejos da província de Diyala conquistados ontem (12) pelos rebeldes. A região é considerada estratégica porque abre o caminho para Bagdá. O governo norte-americano informou que nas últimas horas retirou seus cidadãos da base militar iraquiana de Balad, um dos maiores centros de treinamento do país, em ocasião dos ataques jihadistas. "Alguns cidadãos norte-americanos sob contrato do governo iraquiano foram provisoriamente retirados por motivos de segurança", informou o Departamento de Estado norte-americano. Ontem, em resposta ao avanço dos rebeldes no Iraque, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Barack Obama, disse que o governo iraquiano vai precisar de ajuda do seu país para conter o grupo de extremistas. O mandatário informou que os EUA estão trabalhando para identificar o modo mais eficaz de intervir e atuar no país. Na última quarta-feira (11), membros do Isis, organização considerada radical até pela Al Qaeda, capturaram centenas de policiais na cidade de Tikrit, ao norte de Bagdá. Além disso, cerca de 50 cidadãos turcos estão sendo mantidos como reféns pelos jihadistas no município de Mossul, que está sob o controle do grupo fundamentalista e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), já anunciou que exige a liberação imediata dos turcos.(ANSA)
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