7.24.2014

O uso da ritalina


Hiperatividade: medicamento é a solução?

Ritalina (metilfanidato) torna criança apática e sem criatividade, diz especialista

Hiperatividade: remédio é solução?
Comércio de Ritalina cresceu mais de 1600% em oito anos (RodSenna/Creative Commons)
Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos, de 2000 a 2008, a venda de caixas de metilfenidato saltou de 71 mil para 1.147.000, um aumento de e 1.615%. De acordo com dados fornecidos pela consultoria IMS Health do Brasil, de julho de 2012 a julho de 2013 foram comercializadas 2,75 trilhões de caixas com metilfenidato.
Especialistas afirmam que os números podem indicar a prescrição desnecessária do medicamento. Na opinião de Ligia Sena, que tem pós-doutorado em Farmacologia, o diagnóstico, muitas vezes, é baseado apenas em relatos de pais e educadores que consideram as crianças “agitadas”, “curiosas”, ou “que falam demais”.
O metilfanidato, vendido com o nome de Ritalina ou Concerta, é uma droga que estimula o sistema nervoso central aumentando a concentração da dopamina e da noradrenalina, neurotransmissores do cérebro, e é indicada para o tratamento de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). O problema é causado pelo mau funcionamento de estruturas neurais e tem como sintomas mais comuns a dificuldade de concentração, inquietude e impulsividade.
A Organização Mundial de Saúde estima que cerca de 4% dos adultos e de 5% a 8% de crianças e adolescentes em todo o mundo tenham TDAH. No entanto, os dados sobre o comércio da droga no Brasil indicam uma discrepância no uso.por





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