7.21.2014

Repúdio às prisões de ativistas no Rio

Em repúdio à manutenção em prisões, dos ativistas que fizeram protestos ao final da Copa do Mundo no Rio de Janeiro, o PT divulgou uma nota oficial onde aponta que o ato configura “uma grave violação dos direitos e das liberdades democráticas”. O partido rechaça a criminalização da manifestação popular e democrática.
Confiram abaixo a íntegra:
PT divulga nota sobre as prisões de ativistas no Rio de Janeiro
Nota sobre as prisões de ativistas no Rio de Janeiro
A prisão de ativistas no Rio de Janeiro, com o suposto propósito de impedir a participação em protestos de rua no último final de semana, é uma grave violação de direitos e das liberdades democráticas. Os direitos de reunião e livre manifestação são conquistas legítimas do povo brasileiro e não vamos transigir em sua defesa.
O PT repudia a criminalização das manifestações e defende a ampliação dos espaços de diálogo e participação popular na relação do Estado com os movimentos sociais.
A violência de Estado e a intimidação de manifestantes devem ser repelidas por todos os que defendemos a democracia e a liberdade de manifestação, motivo pelo qual também reivindicamos a liberdade dos ativistas que ainda se encontram presos.
Rui Falcão, presidente do Partido dos Trabalhadores
A nota é assinada, também, por Bruno Elias, secretário de Movimentos Populares do PT e por Rodrigo Mondego, coordenador do Setorial de Direitos Humanos do PT.
Fatos configuram um precedente inaceitável
Vejam, também, o artigo do presidente licenciado da Comissão da Verdade do Rio e da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB, Wadih Damous, sob o título “O que mudou e o que precisar mudar”. Damous enfatiza que os “vinte e seis mandados de prisão foram expedidos por suposição de que militantes políticos viriam a cometer crimes em manifestações”. Ele adverte: a “lei não dá base legal para prognósticos”.
Aponta, ainda, que “a brutalidade contra manifestantes, que não tinham cometido qualquer crime, e contra jornalistas, espancados simplesmente por fotografar ou filmar a violência policial na manifestação de domingo, mereceu apenas tímidos registros nos jornais. Nenhuma autoridade se sentiu no dever de dar qualquer explicação”.
E conclui: “Os fatos configuram um precedente inaceitável no Estado Democrático de Direito. É preciso que sejam denunciados de forma veemente”.
Cliquem aqui e leiam a íntegra.
Link: http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/147360/O-que-mudou-e-o-que-precisa-mudar.htm

  1. Globo.com ‎- 5 horas atrás
    O Tribunal de Justiça do Rio informou ao G1 que o habeas corpus foi negado porque somente o desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara ...

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