8.13.2014

Dinheiro X Felicidade

Dicas para criarmos um planejamento consciente e equilibrado das nossas finanças


Denise Hills dá dicas no 'Encontro' de como equilibrar as finanças (Foto: Encontro com Fátima/TVGlobo)Denise Hills dá dicas no 'Encontro' de como equilibrar as finanças (Foto: Encontro com Fátima/TVGlobo)
É muito difícil viver sem dinheiro, mas nem por isso, ter dinheiro significa ser feliz. Estudos mostram que quando temos nossas necessidades satisfeitas, como casa, comida e lazer, e, recebemos um aumento de salário, normalmente sentimos alegria por ter uma renda maior, mas normalmente nos acostumamos com o novo ganho e retornamos ao patamar anterior de satisfação com a vida. Este é o assunto que o Encontro abordou hoje.  Denise Hills, deu dicas para lidarmos com a relação dinheiro X felicidade. Confira abaixo:
Pense sobre suas escolhas
• Quando consumimos, fazemos escolhas. Muitas delas ligadas às nossas necessidades. Outras guiadas pelo que nos dá prazer ou representam uma realização pessoal.
• Todos os gastos são importantes, mas exagerar na busca por prazer imediato pode dificultar conquistas maiores, importantes para a verdadeira satisfação com vida.
• Use seu tempo, esforço e dinheiro para realizar seus planos e sonhos de vida.

Coloque o dinheiro a favor da sua felicidade
• Para o dinheiro trabalhar a seu favor, planejamento é fundamental! Ele nos ajuda a fazer boas escolhas, que além de satisfazer as nossas necessidades materiais, nos ajudará a conquistar objetivos maiores e a ter mais tempo para as coisas que realmente importam.
• O dinheiro contribui sim para o nosso conforto pessoal e afeta nosso estado de felicidade. Mas é importante saber que ele nos ajuda até determinado patamar.
• A felicidade está ligada à contribuição que damos ao mundo, a amar e se sentir amado, a entender o sentido da vida. Precisamos ter consciência desses aspectos para não nos tornarmos refém do dinheiro.

Denise ressalta que quase sempre a felicidade vem de uma mistura de coisas que inclui nossas experiências, ou seja, o que vivemos e o que realizamos. Os bens que adquirimos fazem parte desse conjunto, mas raramente são os mais importantes. 

Saiba mais sobre dinheiro e felicidade:
 . Existe um ditado que fala “dinheiro não traz felicidade”, e aqui neste artigo vou explicar porque as pessoas que acreditam nisso, na maioria das vezes, não têm dinheiro em abundância, ou não se sentem felizes com o que possuem.
Dinheiro, ou qualquer outro símbolo de riqueza ou prosperidade, não tem o poder de nos fazer feliz. Esse poder é nosso. É a maneira como vinculamos nossa felicidade a estes símbolos, que dá a eles poder de influência em nosso estado emocional e, consequentemente, em nossa vida.
Para os que acreditam que “dinheiro não traz felicidade”, o símbolo do dinheiro representa coisas como manipulação, ganância, abuso de poder, exploração e tudo mais que leve a um estado de escravidão e subserviência. O que eles não percebem é que não é o dinheiro que faz algumas pessoas que o possuem em abundância se tornarem gananciosas, controladoras, exploradoras, etc. Elas é que são assim, tendo dinheiro ou não.
O dinheiro é apenas o veículo que usam para expressar essas atitudes. Se não tivessem dinheiro, essas mesmas pessoas, iriam encontrar outros meios para expressar esses sentimentos negativos. Meios esses, como manipulação emocional, imposição pela força física e uma série de outras formas, que, como seres pensantes e criativos, temos a nossa disposição.
Nossas experiências formam nossas crenças, e se as experiências de determinada pessoa com o dinheiro forem negativas, suas crenças em relação a esse símbolo também o serão. Por exemplo, se você ganha dinheiro realizando um trabalho que não gosta e se sente preso a esse trabalho porque precisa ganhar dinheiro, duas coisas devem estar acontecendo em seu mundo. Primeiro, não deve se sentir feliz; sua auto-estima, por ser obrigado a fazer alguma coisa que não quer, deve estar bastante abalada. Segundo, não deve possuir muito dinheiro, ou se possui não deve usufruir a felicidade que essa prosperidade pode lhe proporcionar.
O que acontece é que todo dinheiro que ganha com um trabalho que não gosta, simboliza, para você, todas as horas que passou não se sentindo feliz, fazendo algo que não lhe dava prazer. Então, como espera criar prazer e felicidade através de um símbolo de infelicidade e obrigação? Não é possível. E ai você gasta todo o dinheiro que ganha para se ver livre deste sentimento. Isso lhe dá prazer, porque você está se livrando do símbolo que gerou toda essa infelicidade e obrigação, e nesse momento você está no controle de sua vida. Você gasta porque pode; você exerce sua liberdade de escolher o que quer que faça parte de sua vida.
Acredito que tenha percebido que esse é um ciclo contínuo e vicioso, que o faz continuar trabalhando em algo que não lhe faz feliz, para que possa ter a felicidade de possuir aquilo que deseja. Além disso, essa atitude faz nascer outra crença limitante, a de que você só conquista algo “de valor” através de trabalho duro e de sofrimento.
É nesse ponto que a questão do “dinheiro não traz felicidade” se torna mais clara. É a maneira pela qual o dinheiro entra em sua vida que vai fazer você se sentir feliz ou não, e não o dinheiro em si. Se o dinheiro entra em sua vida através de um trabalho que lhe dá prazer e felicidade, você vai querer guardá-lo. Vai usá-lo para adquirir coisas que se tornem símbolos de felicidade e realização, e com isso se tornará cada vez mais feliz.
Por outro lado, se o dinheiro que possui vem da perda de uma pessoa amada, de um trabalho que não gosta, da venda de um objeto ou bem que lhe trazia memórias desagradáveis, é bem provável que não queira ficar com ele. E irá gastá-lo mais rápido do que imagina. E tudo aquilo que adquirir continuará lembrando a você essas mesmas emoções. Esse tipo de atitude fará você perpetuar esses sentimentos desagradáveis, relembrando a todas as pessoas de seu convívio a maneira pela qual adquiriu essas coisas.
São as famosas frases: “Essa casa foi adquirida através de muito sofrimento”, “Eu tive que me sacrificar muito pra que você tenha a vida e a educação que tem hoje”, “Eu abdiquei de minha vida por você” e muitas outras afirmações que propagam o sentimento vinculado a algum objeto ou realização.
Perceba, mais uma vez, que quando realiza ou adquire algo, é o sentimento associado que irá determinar a expansão ou a perda do que foi adquirido. Se essa conquista estiver associada a uma emoção agradável e feliz, ela se expandirá através de você e de todos os envolvidos. Se estiver associada a eventos considerados negativos, ela deixará de existir. Afinal ninguém gosta de se sentir infeliz.
Construir uma vida cultivando a felicidade, é o que importa. Não o dinheiro, os bens, os objetos. Eles são os símbolos daquilo que realizou durante a vida, e não um meio de determinar o nível de felicidade, realização e merecimento que você possui. Esse é um poder que é todo seu. Somente seu.
DICA : Existem maneiras de alterar a emoção vinculada a um símbolo. Para isso, você terá que alterar a percepção que tem de determinada coisa, como no exemplo acima. Se recebeu uma herança e isso o faz se sentir culpado por estar usufruindo de algo que não conquistou, use os bens da herança para criar algo positivo. Adquira uma casa, onde você e sua família passem momentos alegres e produtivos, abra um negócio que proporcione felicidade e bem estar a outras pessoas. Transmute a emoção e irá alterar o que cresce em sua vida. Expandindo essa felicidade, tornará o mundo mais feliz.
by Ricardo Costeira. 

O DINHEIRO E A FELICIDADE
O dinheiro pode nos dar conforto e segurança, mas ele não compra uma vida feliz. O dinheiro compra a cama, mas não o descanso. Compra bajuladores, mas não amigos. Compra presentes para uma mulher, mas não o seu amor. Compra o bilhete da festa, mas não a alegria. Paga a mensalidade da escola, mas não produz a arte de pensar.

Você precisa conquistar aquilo que o dinheiro não compra. Caso contrário, será um miserável, ainda que seja um milionário.
Augusto Cury

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