10.10.2014

Eleições 2014: Vote não se transfere

Dirigentes da Rede, Psol e PSB lançarão manifesto por neutralidade no 2º turno


O documento terá também o objetivo não explícito de impedir que Marina declare seu apoio a Aécio Neves


Fernando Molica
Rio - Dirigentes e líderes da Rede Sustentabilidade (partido que Marina Silva tenta formar), do PSB e do Psol lançarão manifesto em que defendem a neutralidade no segundo turno. O documento terá também o objetivo não explícito de impedir que Marina declare seu apoio a Aécio Neves (PSDB).
O manifesto, que deverá ser divulgado hoje, é articulado por políticos como a deputada Luiza Erundina (PSB-SP), o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) e o vereador Jefferson Moura (eleito pelo Psol, ele irá para a Rede).
Voto secreto
Os integrantes do grupo não defendem o voto nulo. Eles sequer descartam votar em um dos dois candidatos, mas acham melhor que aliados de Marina não revelem a preferência por Aécio ou Dilma.
Dúvida
O PSB aderiu a Aécio Neves e a Rede declarou que só não aceita o apoio a Dilma Rousseff. Marina permanece em dúvida.
Caíram na rede
A campanha de Aécio quer reforçar a segurança virtual depois que 96 senhas de e-mails de apoiadores do tucano foram divulgadas na internet.
Carranca
Um petista reclama da cara de poucos amigos exibida por Dilma em debates: “A mãe do PAC parece sogra do eleitor”, diz.
Militares do Psol
O Psol, que quer desmilitarizar a polícia, é o partido de Paulo Ramos, oficial da reserva da PM, reeleito deputado estadual, e de Cabo Daciolo, bombeiro que garantiu vaga na Câmara dos Deputados.
Cobiçado
Pezão e Crivella querem o apoio de Daciolo. Mas ele exigiria, entre outros pontos, a reinclusão de 63 bombeiros excluídos por terem entrado na corporação de forma irregular.
Nem um nem outro
O ex-deputado petista Robson Leite não quer saber de Pezão ou Crivella. Propõe que, em 2016, o PT apoie Marcelo Freixo (Psol) para a prefeitura.

Um comentário:

Anônimo disse...

Servidores públicos que tem memória não digita 45 nem no micro ondas.O PSDB sucateou o serviço público colocando a culpa de todas as mazelas no servidor, arrochando salários e passando os seus 8 anos sem conceder nenhum reajuste.