6.21.2014

Musas da Copa


  1. A nova musa da Copa do Mundo já tem nome: Vanessa ...

     Reprodução/Twitter

    A nova musa da Copa do Mundo já tem nome: Vanessa Huppenkothen. Antes dela, Larissa Riquelme, Sara Carbonero e Ines Sainz foram ...
    Musas da Copa agitam bastidores do mundial
    Notícias do Dia Online-19/06/2014

  2. Repórter Fernanda Gentil ofusca Patrícia Poeta e vira musa da Copa

    Fatima News-11 horas atrás
    Repórter da Globo na Copa do Mundo, Fernanda Gentil, 28 anos, tem ganhado cada ... Dentro da Globo, já é apontada como musa da Copa.
  3. Musa da Copa mostra que dá show em outro esporte

    R7-16/06/2014
    Apresentadora e uma das musas da Copa do Mundo, Carol Galan mostrou ter habilidade em outro esporte. A gata se arriscou no Stand Up ...

  4. Inés Sainz? Jornalista da Costa Rica briga pelo posto de musa da ...

    Tribuna Hoje-12 horas atrás
    Se a seleção da Costa Rica foi a grande surpresa da Copa do Mundo até o momento ao derrotar Uruguai e Itália e se classificar ainda na ...
    Por Agência Futebol Interior
    Futebolinterior-3 horas atrás

    Explorar em detalhes (Mais 10 artigos)

  5. Loira no pedaço! Conheça mais uma candidata a Musa da Copa ...

    180graus.com-17/06/2014
    É dia de jogo do Brasil e, como o 180graus fez na estreia da Seleção, é dia de 'Musa da Copa'. A cada jogo o Maior Portal do Piauí trará um ...
  6. Musa mexicana da Copa já prevê encontro com Holanda nas oitavas

    O Dia Online-19/06/2014
    Rio - A bela jornalista mexicana Inés Sainz provoca frisson por onde passa. Em Teresópolis, ela reclamou do frio de 14 graus, mas manteve a .

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Manifestações diminuíram na Copa do Mundo

As reivindicações que foram levadas às ruas das cidades brasileiras em junho do ano passado não foram esquecidas. Embora tenham perdido força, os protestos continuaram nos meses seguintes, como as ocupações de Câmaras de Vereadores e as greves de professores no Rio de Janeiro e dos rodoviários em São Paulo.
Na Copa do Mundo, entretanto, os atos chamados pelos movimentos sociais, sobretudo pelos Comitês Populares da Copa, não têm surtido o mesmo efeito. Poucas centenas de pessoas têm participado dos protestos, que ocorrem simultaneamente aos jogos.
Para Lucas Oliveira, integrante do Movimento do Passe Livre (MPL), que coordenou em junho do ano passado as manifestações em defesa da redução da tarifa do transporte público em São Paulo, a pauta da redução dos R$ 0,20 na tarifa faz falta.
“Ano passado, a gente tinha uma demanda muito objetiva colocada. Esse ano não existia uma demanda específica.” Ele também cita o cansaço como um dos fatores para o esvaziamento dos atos. “A gente fazia um ato a cada dois dias e dormia em média quatro, cinco horas por noite.” A mobilização, contudo, não parou. Oliveira defende que atos menores, mas constantes, além de ações nas comunidades, continuam sendo feitos. “Estamos acumulando.”
Já o cientista político Leonardo Barreto aponta a violência como motivo para a mudança no perfil das manifestações. Ele lembra que muitos dos atos terminaram em cenas de violência e depredação protagonizadas pelos black blocs, ativistas que defendem a ação direta como forma de chamar atenção e desafiar o Estado. Em fevereiro deste ano, o cinegrafista Santiago Andrade morreu depois de ser atingido por um rojão disparado por um desses ativistas, em meio a um protesto.
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“Os protestos perderam muito apoio depois que isso aconteceu. As pessoas ficaram com medo de serem expostas”, diz Barreto, explicando que os atos deixaram de contar com o “protestante de ocasião”, pessoas que não são vinculadas a grupos políticos. “Nas marchas de junho, você escutava os amigos dizendo que levariam os filhos para ver. Hoje, você vê pais pedindo para os filhos saírem dos atos.”
Já Sandra Quintela, integrante do Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (Pacs) e da Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (Ancop), aponta a violência policial como um dos motivos para a mudança. Para ela, há uma militarização muito forte das forças de segurança. “Esse é o grande legado da Copa: a militarização recente, seja a nível local, com as guardas municipais, estadual, com as policiais Militar e Civil, e nacional, com as Forças Armadas.”
Desde junho passou a ser comum ver balas de borracha e spray de pimenta sendo usadas nas manifestações, que deixaram muitas pessoas feridas, inclusive jornalistas. Ainda em 2013, levantamento da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) apontou que 75% das agressões aos profissionais em manifestações foram cometidas por policiais. A Anistia Internacional também fez campanha para denunciar a violência policial e as detenções arbitrárias, bem como para defender o direito à manifestação.
A opinião é compartilhada pelo coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos. “Nós achamos que esse momento está se destacando, infelizmente, como um momento repressivo, o que já era esperado. Foram gastos R$ 2 bilhões só em aparato de segurança para essa Copa, exatamente para impedir que mobilizações tivessem um efeito maior e pudessem crescer nesse processo.”
Ele pondera, contudo, que o atual momento não encerra o ciclo de mobilizações iniciado em junho. “Nós achamos que esse processo, inclusive com as vitórias obtidas, traz um acúmulo importante que, nos próximos meses e nos próximos anos, devem também se reverter no fortalecimento das lutas sociais.”
Para Sandra Quintela, ainda é cedo para afirmar o que vai acontecer depois da Copa. Além dos impactos do endividamento das cidades-sede, o que vai ser criado pelos novos movimentos e também a posição dos já consolidados podem produzir mudanças, ou não, na vida política do país nos próximos anos.
Agência Brasil