4.17.2015

Empreiteira que doou mas de R$ 20 milhões para o Aécio passou ilesa nas mãos do juiz Moro, mas não na do Janot







O Juiz coxinha Moro quer foder o governo e o PT.
E pra isso não tem limites, esquece que os outros
PSDB,PMDB, PP, são mais corruptos que o PT. 
Ele usa um peso e duas medidas. A sua mulher 
advoga para o PSDB no Paraná

Poupada pela força-tarefa que conduz a Operação Lava Jato, 
a Andrade Gutierrez, uma das maiores empreiteiras do País, 
e a maior doadora à campanha do senador Aécio Neves 
(PSDB-MG), com R$ 20,3 milhões, caiu na mira do 
procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Isso porque, em sua delação premiada, Alberto Youssef
 narrou como recolheu propinas de R$ 1,5 milhão na 
empreiteira, a pedido do lobista Fernando Baiano, para 
realizar pagamentos a parlamentares do PP. Segundo 
Youssef, Baiano era 'muito próximo' ao presidente da 
empresa, Otávio Azevedo, que já foi presidente do
 conselho de Administração da Oi e é um dos executivos
 mais conhecidos do País. O valor teria sido retirado, 
segundo Youssef, em malas de dinheiro.

Diante das evidências de envolvimento com os fatos 
que vêm sendo apurados, Janot decidiu ouvir Azevedo 
e outros executivos da Andrade Gutierrez nos inquéritos 
que correrão no Supremo Tribunal Federal. Além da 
delação de Youssef, a empresa também foi envolvida
 nos depoimentos de Paulo Roberto Costa. O ex-diretor
 da Petrobras afirmou que a empreiteira colocou 
US$ 4 milhões à sua disposição no banco Vilarte, 
de Lichtenstein, segundo reportagem de Fábio Pupo
 e André Guilherme Vieira, no jornal Valor Econômico 
(leia mais aqui).

A proximidade entre a Andrade e o senador Aécio, que 
concorreu à presidência da República pelo PSDB, se
 deve ao acordo de acionistas da Cemig, a jóia da coroa
 mineira. Na gestão de Eduardo Azeredo, a gestão da
 empresa foi transferida, por valor simbólico, à empresa
 americana AES. Quando Itamar Franco assumiu o 
governo de Minas, retomou o controle da empresa.
 Depois, nos governos dos senadores Aécio e Antonio 
Anastasia, voltou-se à situação anterior. Primeiro, 
a Andrade comprou as participações da AES. 
Em seguida, conseguiu mudar o acordo de acionistas
 da Cemig, passando a ter poder efetivo na administração
 da empresa.

Na Lava Jato, praticamente todas as empreiteiras do 
País foram citadas nas delações premiadas, mas duas
 das maiores, Andrade Gutierrez e Odebrecht, não 
tiveram executivos presos nem submetidos à pressão
 para fazer delações premiadas.

Do 247

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