6.22.2015

Grécia e Rússia

Milhares protestam em Atenas contra austeridade fiscal

os protestaram em frente ao parlamento em Atenas neste domingo, pedindo ao primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, que resista às pressões de credores internacionais por mais austeridade em troca do desbloqueio de bilhões de euros dos fundos de resgate.

A manifestação de apoiadores do partido de Tsipras, o Syriza, e outros opositores ao euro, foi o segundo protesto anti-euro em uma semana no centro de Atenas e ocorreu um dia antes de uma importante reunião em Bruxelas para tentar acabar com o impasse que deixou a Grécia à beira do calote.
Cantando, levantando bandeiras da Grécia e cartazes com dizeres como "Não ao euro", "O povo não será chantageado" e "O país não está à venda", milhares de pessoas encheram as ruas em frente ao parlamento.
"Eles querem nos humilhar, por que mais insistem em todas essas medidas? Não vamos tolerar mais", disse a professora aposentada de 65 anos Yiota Kananakari.
Com especulações sobre o futuro da Grécia no euro se intensificando, um outro protesto que pedia que o país permanecesse na moeda única foi realizado na semana passada, com outro marcado para a segunda-feira.
Assim como os outros protestos anti-austeridade e pró-euro da última semana, as manifestações deste domingo foram bem menores que os protestos em massa de dezenas de milhares de pessoas que encheram a praça Syntagma no centro de Atenas e outros pontos durante a crise.
Pesquisas de opinião mostram amplo apoio para a permanência da Grécia na zona do euro, mas também há profundo ressentimento com os cortes na previdência e salários impostos à Grécia durante anos de recessão que deixaram a taxa de desemprego em mais de 25 por cento.
(Por Karolina Tagaris)

União Europeia prolonga sanções econômicas contra a Rússia

Medidas foram estendidas até o fim de janeiro de 2016

atualizado às 08h04
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Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) prolongaram formalmente por seis meses, até o fim de janeiro de 2016, as sanções econômicas contra a Rússia por seu papel no conflito da Ucrânia, informaram fontes oficiais.

Ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, Philip Hammond, disse que sanções permanecerão em vigor até que a Rússia cumpra com suas obrigações
Foto: Kacper Pempell / Reuters
As sanções, que expiravam no fim de julho, afetam setores como os bancos, a defesa e o petróleo, com o bloqueio do financiamento nos mercados europeus.
As medidas permanecerão em vigor "até que a Rússia cumpra com suas obrigações que derivam do acordo de Minsk" para um cessar-fogo no leste da Ucrânia, afirmou o ministro britânico Philip Hammond.
O acordo assinado em fevereiro em Minsk prevê medidas progressivas até o fim de 2015 para acabar com o conflito entre os separatistas pró-Rússia e Kiev, que provocou a morte de 6.400 pessoas em pouco mais de um ano.
Apesar de um respeito global à trégua, o acordo não impediu alguns combates esporádicos e uma intensificação da violência no início de junho.
A UE adotou as sanções contra a Rússia há 11 meses pelo apoio que, segundo a Ucrânia e os países ocidentais, Moscou concede aos separatistas do leste ucraniano.
As sanções foram anunciadas em 29 de julho de 2014, após a queda de um avião da companhia Malaysia Airlines, provavelmente derrubado por um míssil na zona de combates do leste da Ucrânia.
As 289 pessoas que estavam a bordo do avião morreram na queda.
As sanções, que provocaram dificuldades à economia russa, mas sem mudar a política do presidente Vladimir Putin, foram reforçadas em setembro de 2014.
As medidas proíbem que os europeus vendam equipamentos para a exploração de petróleo ou bens que possam ter uso militar.
AFP   

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