9.16.2015

Petrobras dispara e Bovespa fecha na máxima em mais de 1 mês

 

O principal índice da Bolsa Paulista subiu 2,51% e fechou o dia aos 48.553 pontos

Reuters
A Petrobras fechou com as ações preferenciais em alta de 6,41%, enquanto as ordinárias dispararam 8,59% Reuters
A Bovespa fechou no azul pelo terceiro pregão consecutivo nesta quarta-feira (16), em linha com as bolsas no exterior, com as ações da Petrobras e de bancos privados levando o índice de referência do mercado acionário doméstico à máxima em mais de um mês.
O Ibovespa subiu 2,51%, a 48.553 pontos. Foi o maior nível de fechamento desde meados de agosto e também a maior alta percentual deste mês. Apenas seis das 64 ações do índice fecharam em queda. O giro financeiro da bolsa totalizou R$ 8,28 bilhões.
A Petrobras fechou com as ações preferenciais em alta de 6,41%, enquanto as ordinárias dispararam 8,59%, acompanhando o salto dos preços do petróleo, com dados de produção da companhia também no radar.
Os dados mostraram que a produção de petróleo e gás da estatal no Brasil e no exterior atingiu 2,88 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em agosto, aumento de 3,1% ante julho e de 4,5% na comparação anual.
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Wall Street encerrou com ganhos amparados em papéis de energia, com os preços do petróleo disparando quase 6% em Nova York, enquanto permanece a expectativa para a decisão de política monetária nos Estados Unidos na quinta-feira.
Pesquisa da Reuters com 80 economistas na América do Norte e Europa mostrou que 45 preveem manutenção dos juros pelo Federal Reserve, enquanto os demais esperam alta. Entre os dealers primários, 12 bancos não esperam aumento, enquanto os outros 10 esperam elevação da taxa.
O noticiário corporativo também repercutiu na Bovespa, com destaque para o interesse da gigante Anheuser-Busch InBev, controladora da brasileira Ambev, em comprar a rival SABMiller.
Ainda seguem no radar os riscos relacionados à implementação das propostas de ajuste fiscal encaminhadas pelo governo ao Congresso Nacional.

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