11.23.2015

Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) registrou mais de 500 casos de tuberculose em RO desde janeiro

Desses casos, 44 são de pacientes que abandonaram o tratamento.
Campanha nacional contra a doença chega ao fim dia 30 deste mês.

Do G1 RO
Remédios para a tuberculose são distribuídos gratuitamente na rede pública (Foto: Michelle Farias/G1) 
Medicamentos contra a doença são distribuídos
gratuitamente na rede pública
(Foto: Michelle Farias/G1)
Nos últimos 11 meses, de janeiro a novembro deste ano, foram registrados 516 casos de tuberculose em Rondônia, segundo a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa). Desses total, pelo menos 44 são de pacientes que abandonaram o tratamento e retornaram com a doença.
Apesar do número elevado de pacientes, a Agevisa afirma que o índice está abaixo da média anual, que é de 700 casos. , metade é registrada em Porto Velho. A incidência da doença é grande também nas regiões de Ariquemes (RO) e Ji-Paraná (RO).
Os dados são preliminares, mas, dos 516 casos de tuberculose registrados no estado este ano, 309 estão na Capital, 58 estão em presídios, onde a aglomeração da população carcerária aumenta os riscos da doença. Outro ponto maior de incidência da doença são os bairros da periferia, conforme a Agevisa.
A doença
Transmitida pelo ar, a turberculose se dissemina por meio das gotículas expelidas pelo doente quando ele  tosse, fala ou espirra.

Tosse prolongada, febre, suores noturnos, perda de apetite e de peso, além de cansaço fácil, são sintomas comuns da doença e que devem ser investigados em uma unidade de saúde.
Em Porto Velho, a população dispõe de um equipamento instalado no Posto de Saúde Rafael Vaz e Silva, no bairro Nossa Senhora das Graças, onde o exame de escarro revela em poucas horas a existência da doença.
O equipamento é responsável pela análise de todo material coletado nos postos do município. Segundo Carmelita Ribeiros, gerente da Agevisa, a previsão do governo é adquirir pelo menos seis equipamentos iguais para distribuir em todo o estado.

Nenhum comentário: