11.14.2015

Sorri


 
Sorri
quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri
quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri
Quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri
Vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz.

Charlin Chaplin

Retirado do Blog Monique Eccard

TERROR EM PARIS


Atentados na França são 'ato de guerra'
do Estado Islâmico, afirma Hollande; SIGA

Pior ataque da história da França deixou 128 mortos e 250 feridos. Presidente
francês afirma que ataques foram organizados fora da França, mas com ajuda interna.



11.13.2015

Lewandowski: Golpe institucional e rutura democrática eram práticas de um passado tenebroso.


247 - Durante palestra nesta sexta-feira, 13, em uma faculdade de Direito da capital paulista, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, deu uma declaração contundente contra as tentativas de ruptura do mandato da presidente Dilma Rousseff, propostas pela oposição.
Sem citar a presidente Dilma, Lewandowski disse que o País precisa ter maturidade para aceitar o resultado das eleições passadas. "Com toda a franqueza, devemos esperar mais um ano para as eleições municipais. Ganhe quem ganhe as eleições de 2016, nós teremos uma nova distribuição de poder. Temos de ter a paciência de aguentar mais três anos sem nenhum golpe institucional", afirmou o presidente do STF.
Para Ricardo Lewandowski, a crise vivenciada atualmente no país tem mais fundo político do que econômico. "Estes três anos [após o 'golpe institucional'] poderiam cobrar o preço de uma volta ao passado tenebroso de trinta anos. Devemos ir devagar com o andor, no sentido que as instituições estão reagindo bem e não se deixando contaminar por esta cortina de fumaça que está sendo lançada nos olhos de muitos brasileiros", afirmou.
Em uma estocada no Congresso Nacional, Ricardo Lewandowski afirmou que o Parlamento brasileiro é "amador" na função de investigar e se desvia de sua prerrogativa de legislar. "O Congresso Nacional deixou de lado a sua função legislativa e passou a exercer uma função investigativa. Inúmeras CPIs correndo, substituindo-se ao MP e à PF ao próprio Judiciário, fazendo aquilo que ele [Congresso] não sabe fazer e deixando de fazer aquilo que ele sabe, que é legislar", disse Lewandowski. "Investigar é para profissional, não é para amador, com todo respeito aos nossos parlamentares. É por isso que as CPIs dão no que dão".
O ministro voltou a destacar a importância da decisão do Supremo que barrou as doações de empresas em campanhas eleitorais. "O STF proibiu em boa hora o financiamento de campanhas por empresas privadas. Nós entendemos que haveria um desequilíbrio de armas. Um votinho só não tem como enfrentar uma empresa que doa 100 milhões", comparou.

Levandowski dá tiro de misericórdia no golpe numa sexta-feira 13



Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Ag�nci: Bras�lia � O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta tarde o julgamento da A��o Penal 470, conhecida como processo do mensal�o. Neste momento, o ministro-revisor da A��o Penal 470, Ricardo Lewandowski, conclui seu voto referente ao Cap�tulo 6, que tr
Mais uma vez se confirmam as previsões do jurista Dalmo de Abreu Dallari, na sua primeira previsão de que o golpe naufragaria no Supremo Tribunal Federal – em que pese tudo que aconteceu no julgamento do mensalão.
Mais adiante, o jurista, em entrevista ao programa de Web TV C, O jurista Dalmo Dallari voltou a afirmar  que o golpe não passaria no STF. Lembrado do comportamento daquela Corte durante o julgamento do mensalão, o jurista ponderou que o atual STF difere muito daquele que condenou petistas sem provas, via invenção do “domínio do fato”.
Em 26 de agosto deste ano, naquela entrevista ao Blog, Dallari já deixava ver o que ocorreria se a Câmara insistisse em promover a farsa de mudar o rito constitucional para processos de impeachment de forma a afastar Dilma Rousseff por maioria precária daquela Casa Legislativa.
À época, o jurista chamou as pretensões de cassar Dilma de “fantasia política”.
Confira, abaixo, a pergunta e a resposta do jurista:
Blog da Cidadania — Alguns analistas já estão dizendo que a derrubada da presidente da República e a posse daquele que ela derrotou são favas contadas. O senhor concorda com isso ou acredita que o jogo não terminou e, apesar dessa decisão, é possível reverter o quadro no decorrer da ação?
Dalmo Dallari – Eu acho que não há o mínimo risco [de derrubada do governo] porque não tem consistência jurídica. Antes de mais nada, essa decisão [do TSE] foi só para reabertura [do processo], não é decisão do Tribunal condenando, reconhecendo falhas, erros, ilegalidades. É só reabertura da discussão. Isso tudo vai muito longe e a presidente Dilma tem o direito de ser ouvida, inclusive de exigir a verificação de documentos, a busca de provas e, eventualmente, até oitiva de testemunhas. Derrubada da presidente pelo TSE é apenas uma fantasia política. Do ponto de vista jurídico está muito distante a possibilidade de que, a partir daí [da decisão do TSE de reabrir o processo], se afaste a presidente Dilma Rousseff.
Eis, portanto, que o golpe falece em uma sexta-feira 13. Nesse dia, durante palestra em uma faculdade de Direito da capital paulista, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, deu a mais contundente declaração contra as tentativas de interrupção do mandato da presidente Dilma Rousseff.
Lewandowski disse que o País precisa ter maturidade para aceitar o resultado das eleições passadas. “Com toda a franqueza, devemos esperar mais um ano para as eleições municipais. Ganhe quem ganhe as eleições de 2016, nós teremos uma nova distribuição de poder. Temos de ter a paciência de aguentar mais três anos sem nenhum golpe institucional”, afirmou o presidente do STF.
Para Ricardo Lewandowski, a crise vivenciada atualmente no país tem mais fundo político do que econômico. “Estes três anos [após o ‘golpe institucional’] poderiam cobrar o preço de uma volta ao passado tenebroso de trinta anos. Devemos ir devagar com o andor, no sentido de que as instituições estão reagindo bem e não se deixando contaminar por esta cortina de fumaça que está sendo lançada nos olhos de muitos brasileiros”, afirmou.
Uau!
Sabe quem disse isso? O presidente de um dos três Poderes da República, o Judiciário. Agora, pois, dois terços dos Poderes constituídos estão contra o golpe. E, de quebra, Lewandowski ainda citou a conspiração golpista em curso ao acusar que uma “cortina de fumaça” está sendo “lançada nos olhos de muitos brasileiros”.
Não é pouco devido ao poder quase discricionário que tem o presidente do STF. Qual seja, a Pauta. Lewandowski põe e tira de pauta o que quiser, quando quiser. Dirão que o poder do presidente da Corte não é absoluto, não pode impedir que matérias entrem em votação. É verdade, mas aquele colegiado já demonstrou, recentemente, que não deixará que estuprem a Constituição com fins político-partidários-eleitorais.
A grande sorte deste país é que o momento político mais dramático desde a sua redemocratização se abateu sobre nós no momento em que um Poder tão determinante quanto o STF está sendo presidido por alguém da estatura moral e intelectual de um Ricardo Lewandowski, de quem passei a privar de uma relação mais próxima lá em 2012, quando publiquei o post mais lido desta página desde sua criação.
Em 11 de agosto, esta página publicou um desagravo ao ministro que recebeu 5.084 comentários. Alunos, ex-alunos, parentes, amigos, artistas deixaram mensagens de desagravo após a campanha difamatória que ele sofreu por ter se recusado a condenar réus do mensalão sem provas.
Diante disso, o ministro, mui gentilmente, convidou este blogueiro a ir ao STF entregar-lhe as manifestações dos leitores desta página em defesa de um homem íntegro, corajoso, que não teve medo de seguir a sua consciência apesar da campanha de desmoralização que a mídia e grupos políticos dispararam contra ele.
Naquela oportunidade, o ministro chegou a gravar um vídeo com uma mensagem aos leitores deste Blog
Há muito tempo este Blog vem dizendo que os devaneios golpistas estão fadados ao fracasso por conta do temor de ruptura institucional que moldou a Constituição de 1988. Confundem a facilidade que o Congresso teve para cassar Collor nos estertores de 1992.
O caso do ex-queridinho de Globo, Folha, Veja e Estadão foi muito diferente. Houve vários rastreios de dinheiro do esquema PC Farias nas contas pessoais do ex “caçador de marajás” que a mídia construiu no primeiro dos 26 anos durante os quais mantém uma guerra de aniquilação contra o PT e, sobretudo, contra Lula, quem a vem derrotando há quase 13 anos ininterruptos.
Não se sabe o que poderá ocorrer em 2018. A direita nunca teve chance melhor de voltar ao poder desde que Lula venceu sua primeira eleição presidencial. Pode ser que o quadro político continue como o de hoje durante os próximos três anos e um tucano – ou Marina Silva – vença.
Esse é o pior quadro para o PSDB. Mesmo que Lula não saia candidato ou seja um candidato sem força suficiente para enfrentar tudo que se armou contra ele mesmo e contra a PT – e também tudo o que o partido fez consigo mesmo -, uma coisa é certa: o PSDB fica mais longe do Poder sem uma perspectiva de impeachment (golpe).
Marina Silva seria a adversária mais à esquerda e, na ausência de opções, a esquerda – inclusive a petista – votará nela em peso para impedir a volta dos tucanos, que todos sabem o que significaria para o país.
Não que eu ache Marina uma boa opção ou uma opção de esquerda – se acham que Lula endireitou, esperem para ver o que aconteceu com Marina se ela chegar ao poder.
Mas é claro que ela não representa a volta da ultradireita que se envolveu nessa orgia política com o ex-partido da “social democracia” brasileira, o PSDB.
Ricardo Lewandowski, diagnosticou bem um dado alentador que deve nos fazer refletir muito: as instituições brasileiras estão resistindo bem ao famigerado golpismo que marcou a história política deste país.
Alvissarás!

No Rio, manifestantes pedem saída de Eduardo Cunha e exigem democracia sem Golpe

O futuro é o carro sem motorista?

Grandes empresas investem alto em veículos que dirigem sozinhos.
G1 leva consumidores para testar e diz o que falta para ser realidade.

Peter Fussy e Luciana de Oliveira Do G1, em São Paulo
"No começo, foi estranho. Não consegui me desligar e tive vontade de pegar no volante", afirmou o universitário Gustavo Maturano, de 20 anos, após a primeira volta em um veículo que dispensa motorista, o chamado carro autônomo.
A convite do G1, ele e a dona de casa Augusta Heringer, de 45 anos, tiveram a chance rara até agora para um consumidor comum: se sentaram no banco do condutor, mas foram apenas levados pelo carro, vendo o volante se mexer sozinho (assista no vídeo acima).
"Teria um pelo fato de fazer outras coisas enquanto o carro dirige. Dá até para ir para balada, beber e voltar para casa com o carro, sem problemas", opina o estudante.
Se tivesse para comprar, eu teria um agora. É o carro dos sonhos de qualquer pessoa que tem medo de dirigir"
Augusta Heringer, dona de casa que teve que fazer aulas para superar o medo de dirigir e experimentou o carro autônomo na USP
Diferente do recém-habilitado Gustavo, Augusta não achava dirigir uma experiência prazerosa: ela precisou de aulas especiais para superar o medo.
Porém, dentro de um veículo que a deixava apenas contemplar as ruas, resumiu: "Se tivesse para comprar, eu teria um agora. É o carro dos sonhos de qualquer pessoa que tem medo de dirigir".
A experiência aconteceu em São Carlos (SP), onde a Universidade de São Paulo desenvolve um projeto de carro autônomo. Há outros no país, mas os que são notícia cada vez mais frequentemente são os de grandes empresas, como montadoras e o Google.
Apesar de toda essa propaganda dar a entender que o motorista vai ser dispensável amanhã mesmo, isso ainda está longe de acontecer, para decepção de Augusta. A tecnologia tem evoluído rapidamente, mas há muitos obstáculos para colocá-la em prática. O G1 reúne, nesta reportagem especial, o que já existe nas ruas e o que se pode antever do futuro do carro.
Como (não) estou dirigindo: especial discute futuro dos carros (Foto: Peter Fussy/G1)
Já pensou um dia em acordar, entrar no carro, dar bom dia ao "motorista" virtual e, em vez de se preocupar com trânsito, semáforos, "fechadas" e outros perigos e estresses, poder se dedicar ao smartphone sem culpa, dar um conchilo ou ver o capítulo de ontem da novela?
Esse tipo de imagem é muito usado pelas montadoras para explicar a serventia do carro autônomo: poupar o tempo e a energia do ocupante para outras coisas, que não o trânsito. Mais que isso: dar independência a quem atualmente não tem condição de dirigir ou depende de veículos adaptados. Ou tem medo, como Augusta.
Por outro lado, o carro autônomo marcaria o fim da relação apaixonada do universitário Gustavo com o volante? As dúvidas são muitas, mas a autonomia dos carros, em maior ou menor grau, é irreversível, segundo analistas e executivos de montadoras.
Aliás, ela já existe, parcialmente, nos carros que estão à venda (veja lista ao fim da reportagem). Essas tecnologias chegam primeiro aos modelos de luxo e depois avançam para faixas de preço inferiores . A frenagem automática e o assistente de estacionamento, por exemplo, atualmente são oferecidas em carros na faixa de R$ 100 mil no Brasil.
Cerimônia na Warner em agosto de 2007 marca o aniversário o simulador de 'De volta para o futuro' (Foto: Robin Beck/AFP)
Os primeiros protótipos de carros que dirigem sozinhos apareceram na década de 1980. Naquela época, Hollywood fez espectadores acreditarem que existiriam skates voadores em 2015 (ano em que se passa "De volta para o futuro 2") e carros congestionando os céus em 2019 ("Blade Runner").
Mas o concreto é que desde os anos 1970 surgiram sistemas que atuam sem ação do condutor, como piloto automático (ou controle de cruzeiro, cuja função é manter uma velocidade pré-determinada pelo motorista), controle de estabilidade ou freios automáticos de emergência.
Mais recentemente, eles passaram a atuar em conjunto, aumentando a "intervenção" do computador na experiência de dirigir. Já são vendidos carros que dirigem sozinho por trechos, em baixas velocidades, mas o motorista precisa ficar com as mãos encostadas no volante.
Empresas como o Google já testam o carro 100% autônomo nas ruas dos Estados Unidos, mas não sem um motorista "a postos", para tomar o controle em casos de emergência: esta é uma exigência dos poucos países ou estados que liberaram testes nas vias públicas. A velocidade também é limitada.
A autonomia, já aplicada em trens de metrô, por exemplo, avança também em outros tipos de veículos. A Mercedes-Benz testa um caminhão. E a Yamaha prepara, em circuito fechado, a moto-robô.
2020 é o ano em que várias montadoras acreditam que o carro autônomo estará nas ruas (Foto: Elijah Nouvelage/Reuters)
Algumas montadoras divulgam prazo para tornar o carro 100% autônomo uma realidade. A sueca Volvo, uma das pioneiras, pretende testar 100 veículos desse tipo com consumidores comuns nas ruas daqui a 2 anos. E chegar à meta de zero mortes em seus veículos até 2020, ano "mágico" já citado por Honda, Toyota, BMW e Nissan como aquele em que os carros que dirigem sozinhos devem aparecer nas lojas.
De 4%, em 2025, os carros autônomos deverão representar 75% do total vendido no mundo
em 2035, estima consultoria
A consultoria Ernst & Young projeta que esse tipo de veículo só deve estar presente com alguma relevância nas cidades em 2025, quando deve representar 4% do total vendido no mundo. E que o avanço será rápido, chegando a 75% do total em 2035.
Ainda há uma série de desafios a serem vencidos (veja abaixo), desde legislação à necessidade de infraestrutura que permita que as cidades se comuniquem com os carros.
Uma faixa mal pintada já é um problema para o veículo que precisa "ler" a via. Mas a necessidade vai além da tinta: será necessário que o sistema de trânsito se conecte com o carro. Assim, se o sinal está para fechar, o veículo vai saber e diminuir a velocidade automaticamente. Se há um buraco na pista não precisa mais colocar um cone: o carro vai saber antes mesmo de chegar perto. Sem isso, ele será como um cego que vai tateando o espaço por meio de sensores, sem saber o que vem pela frente.
Desafios do carro autônomo (Foto: G1)
A estrutura será um dos entraves que farão com que os carros autônomos demorem mais para chegar ao Brasil . “Os desafios (no país) são a infraestrutura e o desenvolvimento das estradas, então (aqui) deve demorar cerca de uma década a mais do que nos países desenvolvidos”, aposta Randall Miller, líder global da EY.
"Essas tecnologias estão cada vez mais dependentes da infraestrutura e é preciso uma cobertura de dados móveis. Existem lugares no Brasil em que você não fala direito nem com voz. Pode ser outro fator de atraso”, completa o engenheiro Ricardo Takahira, da SAE Brasil.
Como funciona
Sem ajuda de grandes montadoras, que investem em projetos próprios no exterior, universidades brasileiras também desenvolvem tecnologias de direção autônoma. Em São Carlos, o Carro Robótico Inteligente para Navegação Autônoma, ou simplesmente Carina, foi o primeiro a ser testado nas ruas de uma cidade na América Latina, em 2013.
Poderíamos estar entre os pioneiros mas não estamos, vamos perder novamente o papel de desenvolvimento, o que é triste. Já aconteceu com outras tecnologias"
Denis Wolf, professor do ICMC/USP, que desenvolve projeto de carro autônomo
Baseado em informações de sensores a laser e câmeras, o carro adaptado de um modelo comprado na loja avalia o contorno 10 vezes por segundo para tomar decisões.
Após o teste nas ruas, o próximo passo será transformar o Carina em um serviço de táxi dentro do campus da USP.
“Poderíamos estar entre os pioneiros mas não estamos, vamos perder novamente o papel de desenvolvimento, o que é triste. Já aconteceu com outras tecnologias”, afirma Denis Wolf, professor do ICMC/USP.
Pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) também desenvolvem um veículo robótico, o Iara. E a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) tem um projeto similar, liderado pelo professor Guilherme Pereira, que também reclama da falta de interesse de empresas. “Ficamos meio sem objetivo. Estamos fazendo isso para quê, apenas ciência, sem aplicações realísticas? Se tivesse cooperação, poderia ser um produto que entraria no mercado. É um pouco frustrante, ter uma coisa legal e ninguém querer a tecnologia”, relatou.
Mariza de Bone, a Joice do Opala, eternizou o carro dela em tatuagem  (Foto: Mariza de Bone/Divulgação)
O carro do futuro também vai mudar a relação das pessoas com essa máquina. A "geração da internet", nascida entre a década de 1980 e 1990, é um dos grandes impulsionadores dessa revolução.
De acordo com um estudo da consultoria Deloitte, com 19 mil pessoas em 6 países, incluindo o Brasil, é uma geração que ainda deseja ter um automóvel próprio, mas que está mais disposta a abrir mão da propriedade para ter gastos menores e mais praticidade.
Tudo converte para a ideia de que compartilhar (carros) é mais vantajoso. A parcela de pessoas que não tira habilitação para dirigir deve crescer nos próximos anos"
Joe Vitale, da consultoria Deloitte, sobre hábitos da 'geração da internet'
Para Joe Vitale, líder global da Deloitte para o setor automotivo, estes jovens esperam dos carros experiências similares às de aparelhos eletrônicos e aplicativos.
“Eles querem pagar pelo uso, e não gastar uma fortuna para ter algo que dá muito custo para manter. Tudo converte para a ideia de que compartilhar é mais vantajoso. A parcela de pessoas que não tira habilitação para dirigir deve crescer nos próximos anos”, afirmou.
Conforme pesquisa do banco Morgan Stanley, os carros atuais são usados apenas 4% do tempo – no restante eles ficam parados. Assim, o compartilhamento abre espaço para diminuir o número de veículos circulando em centros urbanos e, consequentemente, leva à redução de custos.
Vantagens do carro autônomo (Foto: G1)
Modelos sem motorista representariam uma economia de US$ 5,6 trilhões anualmente no mundo inteiro, com ganhos em eficiência de consumo de combustível, redução de gasto com acidentes e aumento da produtividade.
Não é à toa que o Google – uma das marcas mais identificados com a nova geração – construiu seu pequeno carro autônomo para 2 pessoas, que não tem nem volante, e rumores apontam para uma versão de luxo da Apple em desenvolvimento.
É a primeira vez que as grandes montadoras se encontram desafiadas por alguém fora do setor, mas parcerias serão essenciais para o processo avançar, segundo os especialistas. Tim Cook, chefão da Apple, resume: o futuro reserva uma mudança gigantesca na indústria automobilística.
Para o brasileiro Carlos Ghosn, que comanda a Renault/Nissan, há diferença entre carro sem motorista e o autônomo: o primeiro será de uso comercial, pelo Google e o Uber, por exemplo. O objetivo da montadora japonesa com autonomia, explica ele, é dar opção ao motorista de deixar o volante quando quiser: "É fazer a vida dele mais fácil. Ele escolhe se dirige (naquele momento) ou não."
Veja o que o carro já faz (Foto: G1)
 

3 MANEIRAS SIMPLES DE RETARDAR O ENVELHECIMENTO

3 maneiras simples de retardar o envelhecimento
 Cirurgião plástico conta como algumas mudanças de hábitos simples podem ajudar a retardar o envelhecimento.
Atos bem simples como dormir, por exemplo, podem ajudar a atenuar as marcas de expressão e ajudar na corrida contra o relógio, minimizando sinais como as rugas, por exemplo. O cirurgião plástico da capital paulista, Dr. Francisco Alionis Neto, conta como algumas mudanças de hábitos simples podem ajudar a retardar o envelhecimento.

”Claro que as rugas dependem de diversos fatores: genética, estrutura óssea, colágeno e ação da gravidade e dos anos. Porém, as rugas em algumas regiões especificas, como testa e olhos, são causadas principalmente por expressões faciais e hábitos ruins. São essas marcas que podemos evitar”, orienta o plástico.

Posição para dormir

Sem dúvida, a mais adequada é aquela de barriga para cima. Dessa forma, é possível evitar a compressão nas laterais do rosto e a formação de linhas de expressão. Isso acontece porque, dependendo da posição, há uma sobrecarga da musculatura que predispõe às marcas.

Olhos protegidos

Franzir os olhos sob o sol ou para alguma leitura não é uma boa ideia. Além de aumentar as linhas de expressão, o hábito pode ainda contrair os músculos da face, principalmente na região da testa, e deixar as marcas mais acentuadas.

Sorria mais

Este é o melhor exercício para contrair os músculos faciais. Ajuda a aumentar a vitalidade da pele, tonifica e evita as rugas provocadas pela flacidez.



AVANÇOS NA CIRURGIA DE CATARATA TORNAM O PROCEDIMENTO CADA VEZ MAIS SEGURO

Avanços na cirurgia de catarata tornam o procedimento cada vez mais seguro
Só o paciente, em conjunto com o médico oftalmologista, poderá decidir qual é a hora de reabrir seus olhos para um mundo brilhante e nítido.
 A catarata é a principal causa de cegueira no mundo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS),o Brasil possui aproximadamente dois milhões de portadores da doença. A cada ano são registrados no país cerca de 120 mil novos casos de diminuição da visão progressiva pela doença. Segundo o médico oftalmologista Arthur Schaefer, de Curitiba, apesar de ser mais comum após os 60 anos, a catarata pode atingir pessoas mais novas e até mesmo crianças. Algumas doenças, principalmente a Diabetes Mellitus, costumam causar catarata precoce. No Brasil, a catarata é responsável por 40% dos casos de cegueira infantil e atinge entre 1,5 a 3 mil crianças a cada ano.

"Para o melhor entendimento, podemos comparar nossos olhos a uma máquina fotográfica, sendo o cristalino a lente da máquina e a retina (tecido celular que absorve a luz) o filme. Este cristalino perde sua transparência ao longo dos anos e impede que a luz chegue ao fundo do olho com nitidez", resume o oftalmologista Arthur Schaefer. Os primeiros sintomas relacionados à falta de transparência do cristalino são diminuição da sensibilidade ao contraste, instabilidade do grau, alteração da vivacidade das cores e, por fim, diminuição da acuidade visual.

O único tratamento para o problema é a cirurgia que substitui o cristalino opaco por uma lente artificial transparente que é implantada dentro do olho e lá ficará de forma permanente sem perder sua transparência. "Hoje dispomos de uma grande variedade de lentes intraoculares. Estas próteses podem ter diferentes materiais, formas e finalidades. Pode-se corrigir a miopia, hipermetropia, astigmatismo e até mesmo a presbiopia, que é a dificuldade para a leitura que se instala após a quarta década de vida. Estas lentes são chamadas multifocais e proporcionam aos pacientes visão nítida em todas as distâncias e leitura sem óculos", diz o médico. Segundo ele, é de suma importância a avaliação precisa de um médico oftalmologista, que irá avaliar as condições anatômicas oculares e laborais do paciente para definir qual a melhor lente intraocular para cada caso.

Novidade e precisão

Quem precisa operar a catarata acaba de ganhar uma nova opção para tratar a doença. Chegou recentemente ao Brasil um aparelho capaz de auxiliar a cirurgia de catarata utilizando um laser, o que até então, era inédito. O equipamento oferece um nível ainda mais alto de precisão e previsibilidade em relação ao procedimento convencional, que até então era executado inteiramente manual.

O equipamento utiliza um laser de femtosegundo e torna grande parte do procedimento computadorizado. O aparelho oferece um planejamento tridimensional, com dados e medidas da córnea e cristalino, e computa as imagens para que as incisões sejam personalizadas e feitas a laser, diferente do procedimento padrão, no qual as incisões são realizadas manualmente com o auxilio de lâminas. O laser ainda divide com precisão, e em várias partes, o núcleo do cristalino opacificado, facilitando sua aspiração e reduzindo os riscos e o tempo do procedimento.

Destaca-se que a cirurgia a laser associada à destreza e habilidade do cirurgião tornam cada vez mais seguro o procedimento mais amplamente realizado na oftalmologia mundial. O alto índice de pessoas da terceira idade que se mantêm ativos, segundo o IBGE, é uma prova de que a boa visão nesta faixa etária se tornou essencial no país.

Cirurgia Bem Sucedida

As pessoas têm diferentes períodos de recuperação, mas a maioria dos pacientes apresenta melhora quase imediatamente após a cirurgia e retorna às suas rotinas em um alguns dias.

De acordo com a Sociedade Americana de Catarata e Cirurgia Refrativa, nos Estados Unidos, 98% dos pacientes apresentam melhoria da visão após a cirurgia. Muitos experimentam uma visão que, na verdade, é melhor do que a que eles tinham antes de desenvolverem a catarata. Uma vez removida, a catarata não voltará. Os resultados da cirurgia são permanentes, dando ao paciente uma boa visão por toda a vida.

A escolha é do paciente

A catarata pode levar anos para se desenvolver. Mas, qual é o momento certo para removê-la? A resposta é simples: a hora de remover a catarata é quando o paciente acredita que a qualidade de sua vida seria melhor se voltasse a enxergar com mais nitidez. Só o paciente, em conjunto com o médico oftalmologista, poderá decidir qual é a hora de reabrir seus olhos para um mundo brilhante e nítido.


Britânica que fingiu ser homem em sexo com mulher vendada é condenada a 8 anos de prisão

PA
Uma mulher que se passou por homem no Facebook para manter relações sexuais com outra mulher foi condenada a oito anos de prisão na Grã-Bretanha.
A diretora de marketing Gayle Newland, de 25 anos, teria exigido que a outra mulher se vendasse durante os encontros sexuais e usado um pênis prostético nas cerca de dez relações que tiveram, segundo o julgamento.
A vítima disse que só descobriu a farsa ao ficar desconfiada e tirar sua venda durante o último encontro.
A acusada, da cidade britânica de Willaston, criou um perfil falso no Facebook sob o nome de Kye Fortune e passou a trocar mensagens com a nova amiga - que não foi identificada, mas alguns jornais britânicos disseram que esta também teria 25 anos.
Ambas teriam começado a conversar por telefone - com Gayla fazendo "voz grossa" - em 2011, mas só se encontraram em fevereiro de 2013.
Leia também: Como descobrir o que o Facebook sabe sobre você
A vítima disse ter sido forçada a usar uma venda nos encontros porque "Kye" teria insegurança quanto a sua aparência, alegando ter cicatrizes. As duas passaram mais de 100 horas juntas em hotéis e no apartamento da vítima.
Gayle disse que ambas participaram de uma "fantasia" e que a vítima sempre soube que ela se passava por homem, já que ambas teriam tido dúvidas em relação à sexualidade.
Ela negou ter forçado a parceira a permanecer vendada ou que tenha usado um disfarce para esconder os peitos ou roupas de nado, como foi alegado.

'Caso diferente'

A acusação disse que este era um "caso diferente" no qual Gayle atingiu a vítima "inocente e vulnerável", que disse não ser gay, em uma farsa elaborada.
O juiz Roger Dutton, responsável pelo caso, descreveu a acusada como "inteligente, obsessiva, manipuladora e determinada".
"Você teve essa conduta por um longo período no qual você brincou com os sentimentos dela, agindo para sua satisfação sexual e escolheu ignorar o impacto devastador de que uma eventual descoberta da verdade poderia ter nela".
Ele disse que o impacto psicológico na vítima seria "profundo" e "de longa duração".
O juiz aceitou o argumento da defesa de que Gayle tinha vários distúrbios identificados em um relatório psiquiátrico, incluindo depressão e transtornos obsessivo-compulsivo e de personalidade.
Mas disse que não poderia aplicar uma pena branda, já que os crimes eram "sérios".
Gayle ficou agitada ao ouvir a sentença e teve que ser contida fisicamente. Ela foi retirada aos gritos do tribunal.

EUA lançam ataque aéreo contra o jihadista 'John' na Síria

Terrorista matou dois jornalistas americanos e um japonês, entre outros.
Ainda há dúvidas sobre morte do carrasco britânico do Estado Islâmico.

Do G1, em São Paulo
Os Estados Unidos lançaram nesta quinta-feira (12) um ataque aéreo com drones na Síria que teve como alvo o cidadão britânico Mohammed Emwazi, conhecido como "Jihadi John", que apareceu em vários vídeos de decapitações do Estado Islâmico (EI), informou o Departamento de Defesa dos EUA.
O porta-voz Peter Cook não informou se Mohamed Emwazi morreu, afirmando apenas que "os resultados da operação realizada durante a madrugada estão sendo avaliados e informações adicionais serão dadas quando for apropirado", segundo comunicado.
Entretanto, as redes de televisão americanas "ABC News" e "CNN" afirmaram que, segundo fontes do alto escalão do governo americano, "Jihadi John" morreu nos ataques. Fontes militares deram a mesma informação à "BBC".
Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um importante membro britânico do Estado Islâmico e três outros militantes estrangeiros foram mortos nos ataques aéreos.
"Um carro que levava quatro líderes estrangeiros do Estado Islâmico, incluindo um jihadista britânico, foi atingido por ataques aéreos dos EUA perto do edifício do governo da cidade de Raqqa", disse Rami Abdulrahman, diretor do grupo de monitoramento sediado na Grã-Bretanha, à Reuters.
"Todas as fontes no local estão dizendo que o corpo de um importante jihadista britânico está em um hospital de Raqqa. Todas as fontes estão dizendo que é Jihadi John, mas não posso confirmar pessoalmente", acrescentou.
O governo britânico ainda não sabe se "Jihadi John" morreu no ataque, afirmou o primeiro-ministro David Cameron.
"Ainda não temos certeza do sucesso do ataque" contra Mohammed Emzawi, mas a morte "desse assassinoi bárbaro seria um golpe no coração do Estado Islâmico", afirmou Cameron em uma breve declaração.
Ataque
O Pentágono informou que o bombardeio foi realizado em Raqa, capital de fato da organização extremista no norte da Síria.

A cadeia CNN e o jornal Washington Post, citando dirigentes americanos, afirmam que o ataque foi realizado com um drone e que o objetivo foi identificado vários dias antes pela inteligência americana.
"Jihadi John" apareceu nos vídeos do EI que mostravam os assassinatos dos jornalistas americanos Steven Sotloff e James Foley, do voluntário americano Abdul-Rahman Kassig, dos voluntários britânicos David Haines e Alan Henning, e do jornalista japonês Kenji Goto.
"Emwazi, um cidadão britânico, participou em vídeos que mostram os assassinatos dos jornalistas americanos Steven Sotloff e James Foley, do voluntário americano Abdul-Rahman Kassig, dos voluntários britânicos David Haines e Alan Henning, do jornalista japonês Kenji Goto e outros inúmeros reféns", detalha o departamento de Defesa.
De acordo com essa fonte, Emwazi teria sido atacado em Raqa no momento em que deixava um edifício e entrava em um veículo.
Emwazi, um programador de informática de Londres, nasceu no Kuwait, em uma família apátrida de origem iraquiana.
Seus pais imigraram para a Grã-Bretanha em 1993 depois que seus pedidos de cidadania kuwaitiana fracassaram.
Jihad John matou jornalistas e voluntários (Foto: Reuters / SITE Intel Group)Jihad John matou jornalistas e voluntários (Foto: Reuters / SITE Intel Group)