2.24.2016

Carlos Fernando e CIA. são messiânicos, ideológicos e só acusam o lado do PT

Por Davis Sena Filho — Palavra Livre
Quando a Justiça ou o MPF ou a PF escolhem lado, porque deixam de ser republicanos, ouvimos afirmações como estas: “O Brasil merece mais. Merece acreditar em quem trabalha duro e honestamente. Vivemos ainda num capitalismo de compadrio, em uma falsa República. Há esquemas criminosos no Governo Federal e nos partidos. É preciso montar o quebra cabeça das relações público-privadas. Só assim a população poderá separar o joio do trigo e poderemos enfim refundar nossa República". (Procurador Carlos Fernando Santos Lima — da força-tarefa do MPF, que investiga a Lava Jato)
Seria muito bom e apropriado o pensamento do principal "Batman" do MPF do Paraná, Carlos Fernando, não fosse ele partidário, vaidoso e egocêntrico, ao ponto de acreditar, messianicamente, em refundação da República, quando o servidor público, na verdade, engavetou por quatro anos o caso do Banco do Paraná (Banestado), que movimentou cerca de R$ 124 bilhões!, um verdadeiro megaescândalo, que transforma qualquer mensalão em gorjeta para garçom de botequim de quinta categoria.
Contudo, a imprensa familiar e de alma golpista, cinicamente e hipocritamente, considerou o "mensalão" do PT, porque o do PSDB, que é mais antigo, até hoje seus réus não foram julgados, "como o maior escândalo da história do Brasil", frase esta que virou bordão na Globo News, empresa dos Marinho repleta de papagaios, que bancam jornalistas e falam somente o que o patrão determinar, bem como pródiga em ter em seus quadros um bando de "especialistas" de prateleiras, que fazem caras e bocas e se consideram sérios e inteligentes, cujas principais funções não é o bem informar, mas, sobretudo, confundir, manipular, distorcer e, se necessário, mentir sobre as realidades e os fatos.
Agem e atuam dessa maneira para impor o pensamento da casa grande e da plutocracia, de modo que os telespectadores, muitos sem perceber, sejam tratados como babacas ou como simplórios coxinhas de classe média, que se tornaram, ideologicamente e politicamente, loucos varridos, pois se comportam em público e nas ruas como histéricos, a babar ódio e insensatez por todos os poros. São pessoas como essas que se sentem arrebatadas por procuradores como Carlos Fernando — o Messiânico, pois o novo marechal Deodoro da Fonseca, o proclamador da República.
Acontece que de boas intenções o inferno está cheio, ainda mais quando o Brasil está a passar por um processo de caça às bruxas e de perseguição política capitaneado, agora, por setores direitistas do sistema judiciário (Justiça, MPF e PF), que decidiram abraçar a luta político-partidária, bem como escolheram, indubitavelmente e nitidamente, o lado da oposição, que é liderada pelo PSDB, sigla que já foi derrotada pelo PT quatro vezes e que está à beira de um colapso nervoso ou um ataque histérico de grande proporções.
Enquanto isso os juízes do STF se calam e se acumpliciam com os desmandos do juiz de primeira instância, Sérgio Moro, além de se subordinarem e se submeterem, incrivelmente, aos ditames da turma do procurador Carlos Fernando, que, estrategicamente, compreendem que nenhum magistrado do Supremo vai conceder habeas corpus a quaisquer presos, inclusive os não julgados e não condenados, porque temem a repercussão da imprensa de mercado dos magnatas bilionários, que faz a cabeça de uma classe média coxinha, de viés neofascista e encolerizada com a ascensão social dos pobres e dos avanços que ocorreram no Brasil, a partir da conquista da Presidência da República pelo PT.
O Supremo Tribunal Federal, para sua vergonha e a do País, submete-se a procuradores, a juiz de primeira instância e a delegados aecistas, servidores públicos que, propositalmente, combatem o Governo Federal constituído legalmente e democraticamente, a utilizarem os autos dos processos conforme suas conveniências políticas, partidárias e ideológicas, porque o interesse é impedir que o Governo governe e que Lula chegue com chance nas eleições de 2018.
O MPF do Paraná, bem como o de Brasília e o MP de São Paulo são indelevelmente ideológicos e, evidentemente, tornaram-se as pontas de lanças para tentar ferir a presidente Dilma Rousseff de morte, com sua hipotética queda do poder, além de atingir o ex-presidente Lula, que está há meses a ser acossado e insultado por procuradores, delegados e, obviamente, pela imprensa dos magnatas bilionários e donos de cartéis midiáticos. Bilionários e proprietários da mais corrupta e covarde imprensa empresarial do planeta Terra.
E tudo o que acontece tem estratégia, porque não é à toa. O Brasil parou; sua economia praticamente congelou e as ações de infraestrutura do Governo Dilma tiveram seus orçamentos diminuídos, bem como muitas obras de grande importância para o povo brasileiro estão paralisadas. Neste País, não se discute o presente e o futuro da Nação, porque a agenda do Brasil se resume apenas à Lava Jato, que, em hipótese alguma, importou-se em resguardar os empregos dos trabalhadores brasileiros e proteger as empresas, muitas delas portadoras e controladoras de ciência e tecnologia avançada, como o são as grandes construtoras.
É como se o Brasil tivesse esquecido os mais de dez anos de avanços sociais e desenvolvimento econômico acontecidos nas gestões petistas, além de o PT, o partido de centro esquerda que mudou o Brasil para melhor, fosse efetivamente uma agremiação política sem importância, quando a verdade é que o PT o é, seguramente, a agremiação partidária mais importante que o Brasil já teve e tem, juntamente com o PTB de Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola, que foi extinto pela direita que chegou ao poder, em 1964, por intermédio de um golpe militar, e que, na redemocratização do País, a sigla foi negada ao seu legítimo herdeiro, o líder trabalhista Leonel Brizola, que depois fundou o PDT.    
Enquanto isso, o procurador Carlos Fernando continua em sua cruzada de engessamento do Estado nacional e a fazer afirmações de propósitos político, ao praticamente acusar o Governo Lula, por meio de sua Casa Civil, de ser a origem da criação de quadrilhas para assaltar os cofres do Estado nacional. Ele disse, sem nenhuma ponderação, mas sem apresentar provas contundentes, como o fazem, covardemente, no que é relativo ao sítio de Atibaia onde Lula descansa, ao barco de lata de dona Marisa Letícia  e ao triplex do Guarujá, além do prédio simples do Instituto Lula, que foi comprado em 1991, ou seja, há 25 anos, o que realmente é de um nonsense e de uma perversidade inomináveis.
A verdade é que Carlos Fernando e seu grupo não tem o mínimo interesse em trabalhar de maneira republicana. A repatriação do dinheiro enviado para fora, a ter o Banestado como "laranja" de políticos, artistas, empresários e outros que compõem a fauna da corrupção é irrisória. São cerca de R$ 124 bilhões, volto a ressaltar, e o senhor Batman é acusado de ter engavetado por quatro anos o processo e as informações sobre esse mega escândalo, no qual vicejam demotucanos de grande bicos e mãos, além de um empresariado que não fica somente restrito aos donos de construtoras, pois outros segmentos da economia. Pergunta-se: por que o caso Banestado foi congelado por quatro anos, senhor procurador?
Lembro, ainda, que a mulher do procurador Carlos Fernando, Vera Márcia dos Santos Lima, trabalhou em duas agências do Banestado, onde funcionaram as "lavanderias" que propiciaram as remessas ilegais de dinheiro para o exterior. Ela trabalhou entre os anos de 1995 e 2001, sendo que parte deste período seu marido era integrante de força-tarefa que investigava a roubalheira. Exatamente no período que  ocorreram as transferências ilegais de vultosas quantias. Também se torna imperioso não esquecer que os R$ 124 bilhões correram o mundo em paraísos fiscais no auge das privatizações das empresas públicas brasileiras, dentre elas a Eletrobras, a Telebras e a Vale do Rio Doce.
O que eu quero dizer sobre essas afirmações? Que nem tudo o que aparenta ser ilegal e criminoso é real ou realidade. Nem todos os presos pela Lava Jato roubaram, certamente. Só se a Justiça e o MPF se basearem novamente no domínio do fato, como fizeram com José Dirceu, que está preso sem sua culpa ser comprovada. Fato! Uma injustiça inominável e irreparável com político histórico, até porque o tucano e senador Aécio Neves já foi citado quatro vezes por delatores diferentes na Lava Jato e continua a se movimentar leve, livre e solto, a falar o que quer e o que lhe aprouver, bem como a conspirar em favor de um golpe contra Dilma Rousseff, uma presidenta eleita legitimamente e legalmente pelo povo brasileiro.
Trata-se de duas medidas para o mesmo peso, ou seja, "Aos amigos tudo e aos inimigos a força da lei". Nada mais cínico e hipócrita, porque o senhor Batman, Carlos Fernando Santos Lima deveria agir e atuar de forma republicana, a honrar o MPF com imparcialidade e sentimento de justiça. Sem justiça não há paz, já diziam os sábios de todas as eras da humanidade. Se essa gente pensa que vai dar golpe e todo mundo vai bater palmas para maluco dançar está redondamente enganada. As ruas vão ferver, porque milhares de pessoas não vão aceitar golpe judicial ou da forma que seja. Não cabe mais ao Brasil golpismo barato e inconsequente.
Por seu turno, ainda não terminei. O procurador Carlos Fernando negou, ao falar na CPI do Banestado, que tinha parente na estatal bancária e financeira do Paraná. E tinha. Sua mulher Vera Márcia. O inquisidor que dizem que é frio, paciente para ouvir e que nunca negocia com os advogados dos presos da Lava Jato, segundo a CPI do Banestado, mentiu. Ora, como é a vida, né?! Nada como um dia após o outro. No caso do procurador, "Nada como um dia antes do outro". Para ver como são as coisas, não é? Ou com a banda toca...
A verdade é que os tucanos e seus demos privatizaram 140 estatais, nenhuma construída por essa gente entreguista e apátrida, porque subalterna e colonizada aos interesses de europeus e norte-americanos, malandros e espertos, porque os subsolos de seus países e suas telefonias, que comportam também satélites, eles não vendem, não entregam, porque não são estúpidos e possuem a mínima consciência sobre o que é defender os interesses de suas pátrias, sentimento que a casa grande brasileira jamais vai ter, pois odiosamente subserviente, subalterna e colonizada. A casa grande é o Pateta do Mickey! E assim se dá por satisfeita, pois, disfarçadamente, rica; porém, provinciana.
Estão todos soltinhos da silva, os tucanos, não é procurador Carlos Fernando? Inclusive a tucanada efetivou a compra de parlamentares (R$ 200 mil a cabeça) para ser aprovada a reeleição de FHC — o Neoliberal I. Estão soltos por quê? Porque, como todo mundo sabe e principalmente o procurador Carlos Fernando, os tucanos do PSDB e do DEM o são, para a desgraça e o azar do Brasil, i-nim-pu-tá-veis! Ponto final.
Não adianta Mensalão do PSDB, Lista de Furnas, Banestado, Metrozão, Trenzão, Roubo da Merenda Escolar, Rodoanel, Pasta Rosa, Compra de Reeleição, Miriam Dutra e FHC, Instituto FHC, Dinheiro de FHC enviado pela Brasif para a Miriam, Apartamento de FHC em Paris, Fazenda de FHC, Helicoca, Aécio e os aeroportos em terras de parentes, Espancamento generalizado e violentíssimo aos professores do Paraná, Caso Sabesp, Seca em São Paulo, campanhas políticas do PSDB financiadas pelas mesmas construtoras que financiaram o PT, mas somente as campanhas do PT que dão cadeia, e, dentre outros muitos escândalos tucanídeos, a cereja do bolo: a Privataria Tucana. Esta, sim, porque foram 140 estatais(!) privatizadas pelos governos de FHC — o Príncipe da Privataria. E nadica de nada. Mas, por quê? Porque são escândalos de tucanos e por causa disso não vem ao caso, ora bolas... Não insista, petralha!
Não adianta, não é senhor procurador Carlos Fernando Santos Lima? Na sua procuradoria "Pau que bate em Chico NÂO bate em Francisco". Talvez porque um procurador federal ser republicano "Não vem ao caso" — frase predileta do juiz de primeira instância, Sérgio Moro, quando indagado sobre os escândalos de corrupção de autorias tucanas. Né, não? E todo mundo é tratado como idiota ou coxinha de classe média, porque os procuradores que paralisaram a economia do Brasil são ideológicos, fazem política e escolheram lado — o lado tucano. Ou estou enganado? Creio que não.
Grande parte do povo brasileiro quer ver ladrões do dinheiro público presos. Eu também. Entretanto, antes os corruptos e corruptores tem de ser julgados com direito à ampla defesa. Vivemos sob a égide do Estado de Direito e submetidos aos ditames da Constituição, ou seja, da Lei. Servidor público pago pelo contribuinte tem de ser isento e imparcial para ser justo, bem como divorciado do espírito político e partidário. Sua ideologia tem de ficar restrita à sua casa e às urnas. Se o procurador, juiz e policial federal não aceita se conduzir dessa forma, que peça demissão, o boné — e entre em um partido para concorrer às eleições. Agora, aproveitar-se de seu cargo pago pelo povo para fazer política e participar de golpe é inaceitável. Ponto.  
A mandatária trabalhista, Dilma Rousseff, teve quase 55 milhões de votos, e os procuradores da Lava Jato, juntamente com o juiz de primeira instância, Sérgio Moro, vão se transformar em combustíveis para o golpe judicial do juiz Gilmar Mendes, presidente do TSE, que vai coordenar o julgamento das contas de campanha da presidente trabalhista, que, ressalto, já foram anteriormente aprovadas.
Só que os procuradores e o juiz tentam, junto com o PSDB, vincular o financiamento de Dilma à corrupção na Petrobras. Inacreditável, mas é o cenário político que se apresenta, de forma mórbida e perversa. Essa gente quer dar um golpe de qualquer jeito e, por sua vez, tomar o poder sem o crivo e a autorização das urnas e da democracia.
O procurador Carlos Fernando Santos Lima — o "Refundador" da República —  é um dos instrumentos do golpe, parte intrínseca à ação que visa derrubar uma mandatária legítima e que tem como se defender, porque não está sozinha, como ficou praticamente o presidente João Goulart em termos de reação.
Carlos Fernando e seus colegas deveriam ler história para entenderem melhor o processo político do Brasil tutelado pelos interesses da Casa Grande, a quem o procurador representa, a ter discernimento sobre esta condição ou não.  Agora, recomendo aos desavisados e aos desinformados para evitarem chegar perto do procurador e indagar sobre os escândalos dos tucanos. Ele vai dizer que não vem ao caso. Carlos Fernando e CIA. são messiânicos, ideológicos e só acusam o lado do PT. É isso aí.
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Por Davis Sena Filho — Palavra Livre
O GOLPE AGORA VAI SER TENTADO NO TSE, POIS  NA CÂMARA JÁ ERA.
O juiz e político tucano de direita e de primeira instância, Sérgio Moro, líder de servidores públicos do sistema judiciário (Justiça, MP e PF) made in Paraná, somente se veste de preto, como se fosse agente funerário de filmes antigos de terror, que realiza um show de horrores, pois rasga a Constituição e assombra o Estado de Direito. 
Agora o condestável juiz quer prender o talentoso e competente publicitário baiano, João Santana, por intermédio da milionésima operação da Lava Jato, que terá seu fim apenas quando Lula for preso ou garantir que Dilma Rousseff sofra um impeachment ou tenha seu governo completamente engessado em suas ações administrativas e de infraestrutura até as eleições presidenciais de 2018.
Contudo, João Santana cometeu um grande erro em sua vida empresarial e de cidadão: ousou derrotar os tucanos do PSDB (existem também tucanos do DEM, do PMDB, do PSB, do PPS, do SD, do PP e da Rede) três vezes seguidas, sendo que uma vitória com Lula e duas com Dilma Rousseff. Bem feito, quem mandou João Santana ser competente e criativo? Deu no que deu, agora ele está à mercê de um mandado de prisão, e só não foi preso porque se encontra no exterior.
O advogado do publicitário entrou com recursos contra a prisão, bem como solicitou os autos dos processos para saber do que se trata e, com efeito, tomar as devidas providências para defender seu cliente. O juiz Moro negou o acesso dos advogados às acusações e mais uma vez deu uma banana para o Estado de Direito, porque a intenção é municiar ao máximo o juiz do STF e presidente do TSE(!), Gilmar Mendes.
Este também um magistrado extremamente conservador, que há anos tenta desestabilizar a democracia e o poder constituído legalmente e democraticamente por meio das urnas. Gilmar ataca, sistematicamente, os governos e os mandatários do PT, porque, na verdade, trata-se de um político, umbilicalmente ligado às oligarquias e às oposições, principalmente a partidos e políticos do DEM e do PSDB, como demonstram, inequivocadamente, suas relações políticas e pessoais evidenciadas por matérias, declarações e fotos da própria imprensa dos magnatas bilionários, que, reiteradamente, o apoia e lhe dá destaque, em um protagonismo que ele não tem, mas que pretende recuperá-lo com a presidência do TSE.
Ele vai incomodar muito, infernizar a vida brasileira e fazer, indevidamente, política e dar entrevistas, sempre a visar o impeachment de Dilma Rousseff, que foi derrotado na Câmara por causa da desmoralização política e moral de seu presidente, deputado Eduardo Cunha, aliado de Gilmar, que até hoje, incrivelmente, é blindado pela imprensa de caráter golpista e protegido pelo sistema judiciário deste País, cuja credibilidade para parte importante da sociedade brasileira é menos ou menor do que zero.
O juiz Gilmar Mendes há muito tempo deveria ser julgado pelo Senado em um processo de impeachment. O magistrado desmoraliza a Justiça e causa transtorno à estabilidade democrática. Trata-se de um homem que fala bastante, sem ter cuidado com o que diz, pois completamente envolvido com os interesses político-partidários da oposição conservadora. O juiz fala muito além do que é permitido a um magistrado da Corte mais importante do País.   
Suas diatribes constantes refletem em  suas votações por causa de suas declarações antecipadas sobre aqueles que vai julgar, geralmente de cunho político e ideológico contra o PT e suas lideranças, mesmo a ser tal juiz um dos magistrados que vão julgar causas que, indubitavelmente, determinam o futuro de pessoas, de suas vidas postas em jogo, que deveriam ser preservadas até seus julgamentos e, se for o caso, suas condenações. Gilmar Mendes trata a democracia e o Estado de Direito como se fossem suas mucamas. É o fim da picada! E ninguém da Justiça e do CNJ faz nada. Em um País desenvolvido, o juiz do STF já teria há muito tempo sofrido um impeachment. Quando não há justiça não há paz.
Enquanto isso, tudo permanece como dantes no quartel d'Abrantes. A Polícia Federal aecista se mostrou antirrepublicana nas eleições de 2014. A PF do Paraná da Vara do Moro, assim, inicia sua milionésima operação. O nome desta, tais quais os nomes de outras operações anteriores é um estapafúrdio, pois uma acinte em forma de deboche e desrespeito. Acarajé! Exatamente, a PF, nada criativa e talentosa, continua em sua eterna e medíocre meganhagem e se torna uma máquina repetidora descontrolada  de escárnios, menosprezos e zombarias.
O nome Acarajé dado à operação é porque o publicitário João Santana é baiano. Aí os "gênios" da PF deram o nome de um quitute, de um manjar maravilhoso à operação. Nossa, esses caras são lamentáveis, pois tratam tudo com deboche, uma forma ordinária para desmoralizar as pessoas, que já estão em uma situação difícil, porque, a exemplo de João Santana, muitos dos acusados não tiveram acesso às acusações do MP e da PF, conforme já relataram e denunciaram inúmeros advogados.
Além disso, considero que a PF midiática e amante dos holofotes passe a fazer um tipo de enquete para que o povo escolha os nomes de suas operações, já que evitar o ôba-ôba é impossível e, reconheço, seria pedir de mais. Além disso, os coxinhas participariam da enquete com muito entusiasmo e frenesi. Recomendo, inclusive, premiar os coxinhas com o distintivo da PF em forma de bônus àquele ou àquela que mais se esforçou para votar na enquete várias vezes.
O bônus seriam uns três, como passear pelos corredores das superintendências da PF, ganhar um boneco gigante do agente Japa, que responde a vários processos, diga-se de passagem, além de poder tirar fotografias das pessoas presas na operação Acarajé, que visa, sobretudo, prender o publicitário João Santana. Eu, por exemplo, não escolheria o nome "Acarajé" para a operação da PF. Considero melhor e ideal o nome "Vatapá". Não me perguntem por quê? Eu não saberia responder, como também os gênios da PF certamente não sabem por que escolheram Acarajé ao invés de Vatapá, Sarapatel ou Buchada de Bode... etc. etc. etc.
Sérgio Moro e Gilmar Mendes agora estão a fazer "tabelinhas" para adentrar a área. O gol é o golpe do impeachment contra Dilma Rousseff e de rebarba a prisão de Lula, que não tem mandato e mesmo assim está a enfrentar uma mídia familiar e privada corrupta, desleal e covarde, bem como se defende de uma oposição tucana blindada em seus crimes pelo Poder Judiciário, que inadvertidamente e imprudentemente, tornou-se um partido político em busca da derrota do PT e de seus governos trabalhistas, que colocaram o Brasil pela primeira vez no mapa mundial.
Os avanços sociais e a emancipação do povo brasileiro, terminantemente, não interessam à plutocracia e a seus capitães do mato que agem e atuam nas esferas do sistema judiciário e na imprensa de negócios privados. Manter o Brasil no cabresto e preso ao seu passado de fazenda de escravos é o que interessa a uma "elite" antinacionalista ao tempo que colonizada e subalterna ao establishment mundial. Essa gente medíocre e traidora de sua Pátria bebe e come no Brasil, mas praticamente mora lá fora onde gasta seu dinheiro ilegal, enviado sem declarar ao Fisco nacional, bem como mantém suas vidas nababescas com o suor e o trabalho do povo brasileiro — empregado de suas empresas, indústrias e fazendas.
Gente como Sérgio Moro e Gilmar Mendes representa a imagem no espelho de uma plutocracia que necessita de autoridades que combatam os avanços sociais conquistados por sociedades de terceiro mundo e emergentes que querem mais, que exigem mais, que cobram mais, porque desejam e lutam por uma vida de melhor qualidade. Tais juízes são os agentes do atraso e do retrocesso, bem como os partidos de direita e suas lideranças, a exemplo do PSDB e do DEM, agremiações que representam os interesses do status quo.
A questão primordial, e é isto que as pessoas coxinhas não entendem ou compreendem, não se resume a prender os ladrões do dinheiro público e os corruptos que se submentem aos cantos de sereias dos corruptores. De forma alguma a questão é esta. Prender os corruptos e os corruptores é um processo que se realiza, independente das dificuldades para finalizar tal processo. Basta apoiar com logística, materiais, equipamento, orçamento e contratação de pessoal da PF, do MP e da Justiça.
Entretanto, prender malfeitores não se resume a apenas cumprir com as responsabilidades e dar liberdade, como o fizeram os governos de Dilma e de Lula para que o sistema judiciário legal agisse por meio de suas operações. Não mesmo. É mais complexo. O problema todo não é apenas prender quem rouba e investigar e punir os ladrões do dinheiro público e também do privado — parceiros umbilicais da corrupção.
O problema é que tais operações de certos juízes, procuradores, promotores e delegados da PF é que suas ordens e determinações são usadas politicamente e partidariamente. Este é o X da questão que os coxinhas de classe média, por exemplo, com suas camisetas de Seleção Brasileira não percebem ou fingem, hipocritamente e cinicamente, não perceber. Fico com a segunda opção, porque ninguém pode ser tão idiota ou analfabeto político ao ponto de ser tão ingênuo e desinformado.
"Tudo bem" que o sistema judiciário e a imprensa de mercado mais canalha do mundo trate os brasileiros como idiotas, mesmo a saber que não o são. Sérgio Moro e Gilmar Mendes ainda vão dar muito pano pra manga no que diz respeito à legalidade de suas ações e à politização da Justiça e à criminalização e judicialização da política. Os magistrados sabem o que estão fazer e compreendem por que agem dessa forma tão antirrepublicana. Com certeza.
A casa grande percebeu há muito tempo que não ganha a eleição presidencial por intermédio da luta política e partidária junto à população. A direita raivosa, a partir de 1930, somente venceu eleições diretas em 1960, com a vitória de Jânio Quadros, que, mesmo a ser um político conservador, rompeu com a UDN de Carlos Lacerda e realizou um governo conforme seus propósitos e desejos, mesmo a renunciar ao mandato presidencial, o que são outros quinhentos — a grosso modo.
Depois de quatro derrotas consecutivas para o PT, a direita partidária brasileira, uma das mais ricas, poderosas e violentas do mundo, resolveu mudar de estratégia e se aliou, primeiramente, à imprensa conservadora de meia dúzia de famílias, que pensam que o Brasil é sua fazenda de escravos e de idiotas. Ledo engano, porque não é, pois o Partido dos Trabalhadores venceu quatro eleições e milhões de brasileiros não deixam suas cabeças serem feitas por jornalistas e "especialistas" de prateleiras da Globo, da Globo News, CBN, Folha de S. Paulo, O Globo, Estadão, Veja, Época, dentre outros órgãos de comunicação privados, que formam o cartel de direita midiático.
Depois essa gente feroz, violenta, reacionária e historicamente golpista, que odeia negros, índios, nordestinos, mulheres, portadores de deficiência, gays, pobres e tudo que não reflete sua imagem diabólica no espelho acionou seus barra bravas do sistema judiciário para conter os avanços da esquerda brasileira, como o fazem também em Venezuela, Chile, Bolívia, Argentina, Equador, Uruguai, Peru, Nicarágua, Honduras e Paraguai, dentre outros países da América Latina, sendo que o Paraguai e Honduras tiveram, recentemente, presidentes esquerdistas e eleitos por seus povos ilegalmente derrubados, porque vítimas de golpes praticados pelas oligarquias daqueles dois países.
Agora, notadamente o Brasil por ser uma Nação poderosa e dona da sétima maior economia do mundo, está a enfrentar, desde as eleições de outubro de 2014, seguidas tentativas de golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, que recebeu do povo brasileiro quase 55 milhões de votos. Impressionante a ousadia e o atrevimento da casa grande brasileira e seus ferozes servidores públicos vestidos de preto, que se dispõem, casuisticamente, a fazer o jogo sujo e pesado do golpe que vai, se ocorrer, transformar este País em um verdadeiro inferno, porque vai se tornar ingovernável. Ou alguém duvida?
O Brasil é uma "merda" para os coxinhas amantes do Mickey e que quando podem dão uma de patetas quando vão a Orlando ou Miami, terras dessa gente apátrida e portadora de um incomensurável e inenarrável complexo de vira-lata, escravos de suas próprias desilusões e que se negam a construir seu País — o Brasil. Querem apenas desconstruí-lo e, consequentemente, negativá-lo em sua autoestima. São cúmplices de uma burguesia que os despreza ao tempo que os contrata como empregados. E só.
Os coxinhas gostam de considerar a gringada esperta e malandra, mas tentam humilhar os que aqui estão, porque, apesar de serem apenas coxinhas de classe média, empregadinhos da casa grande, pensam igual a ela e se aliam aos seus algozes, que jamais os convidam para participar de suas papanças, pândegas e patuscadas, em suas mansões e casarões dos bairros ricos e chiques. Ô gentinha sem discernimento esses tais coxinhas, que pensam ser convivas da grande festa dos ricos, o 1% que controla os 90% do dinheiro do mundo, ao custo de muita miséria, dor, indignidade, violência e guerra.
Sérgio Moro e Gilmar Mendes são juízes e preparam o golpe por via judiciária, já que o golpe parlamentar não colou, pois derrotado pela verdade, que se ancora no fato e na razão de que a presidenta Dilma Rousseff não incorreu em crimes de responsabilidade. Todavia, essa gente não desiste, porque a casa grande não pode ficar sem controlar o Orçamento da União e, por sua vez, determinar as políticas públicas, inclusive as relações exteriores, porque o sonho da burguesia nacional e subalterna é restabelecer a subserviência aos Estados Unidos. Ponto.
Gilmar Mendes, no TSE, vai ser alimentado pela Lava Jato pertencente ao establishment brasileiro e tocada, a ferro e fogo, pelo juiz de primeira instância, Sérgio Moro. Será por intermédio de Moro que Gilmar vai cozinhar seu pirão do golpe contra a Dilma e, com efeito, contra a candidatura de Lula, em 2018. É dessa forma que se perpetua uma operação como a Lava Jato e suas 200 mil ações policiais de cara e perfil japonês, sendo que muitas delas impedem o direito à defesa e não permitem o conhecimento por parte de acusados do que estão a ser acusados. Moro é o golpe no TSE e o Gilmar seu garrote vil. É isso aí.

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