7.29.2016

Guerra não é religiosa, diz papa em missa na Polônia

Pontífice está em Cracóvia para a Jornada Mundial da Juventude

Agência Brasil
Cracóvia - Em visita à Polônia para a Jornada Mundial da Juventude, o papa Francisco afirmou nesta quinta-feira que o mundo está em guerra, mas que não se trata de uma guerra religiosa. “Quando eu falo de guerra, falo de guerra seriamente, não de guerra de religiões. Existe guerra de interesses, existe guerra pelo dinheiro, existe guerra pelos recursos da natureza, existe guerra pelo domínio dos povos: esta é a guerra. Alguém poderia pensar que estou falando de guerra de religiões. Não. Todas as religiões, querem a paz”, disse.
O sumo pontíficie agradeceu a todos que expressaram seu pesar pela morte do padre francês, na última terça-feira, em uma igreja de Saint Etienne du Rouvray, nas proximidades de Rouen, Norte da França.
'Todas as religiões querem a paz', disse pontífice na Polônia
Foto: Tytus Stachowiak/Flickr/JMJ 2016
Francisco deixou hoje a cidade polonesa de Cracóvia e se dirigiu, de helicóptero, para Czestochowa, onde rezou uma missa no santuário de Jasna Gora, em homenagem a Nossa Senhora de Czestochowa, por ocasião dos 1050 anos do batismo da Polônia.
Antes da missa, o papa foi recebido por milhares de peregrinos no Mosteiro de Jasna Gora e recolheu-se em oração na Capela da Nossa Senhora Negra. Durante a celebração da missa, o papa Francisco, que tem 79 anos, acabou caindo, mas se levantou rapidamente. Ele não se machucou e retomou a celebração normalmente.
O papa Francisco caiu durante uma missa hoje na Polônia, onde participa da Jornada Mundial da Juventude
Foto: Daniel dal Zennaro
Nessa quarta, em um encontro com autoridades polonesas no castelo de Wawel, na Cracóvia, o papa disse  que estava feliz por conhecer o país e citou um de seus antecessores, o polonês João Paulo II.
“É a primeira vez que visito a Europa Centro-Oriental e estou contente por começar pela Polônia que, entre os seus filhos, conta o inesquecível São João Paulo II, idealizador e promotor das Jornadas Mundiais da Juventude. A memória caracteriza o povo polonês. Sempre me impressionou o sentido vivo da história do papa João Paulo II. Quando falava dos povos, partia da sua história procurando ressaltar os seus tesouros de humanidade e espiritualidade", disse

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