11.28.2016

Cabral, o milionário senhor dos anéis, brincos e colares

Reprodução do Extra
Reprodução do Extra


Só em duas grandes joalherias do Rio, H. Stern e Antonio Bernardo, Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo gastaram pelo menos R$ 7 milhões em joias. Tudo comprado em dinheiro vivo e sem nota fiscal usando os "serviços" do laranja Carlos Miranda, o Avestruz, que levava a grana e apanhava as joias. Isso é o que o MPF já descobriu. Mas com certeza as compras de joias não se limitaram apenas a essas duas redes de joalherias. Imaginem as compras no exterior, basta lembrar do anel de R$ 800 mil pago por Fernando Cavendish na Van Cleef e Arpels, em Mônaco. Na lista de compras encontrada nas duas joalherias constam, por exemplo, um par de brincos de turmalina paraíba, que saiu por "módicos" R$ 612 mil, e um anel de ouro 18 quilates, com esmeralda, que custou R$ 342 mil.

Agora vejam outro lado da história. Só entre 2008 e 2013, o governo Cabral concedeu R$ 231 milhões de isenções fiscais a joalherias da cidade do Rio. E tem ainda os incentivos fiscais dados por Pezão. Aliás, a Justiça do Rio deu prazo até amanhã para Pezão esclarecer os decretos publicados este mês concedendo mais incentivos. Um deles, que beneficia a Sara Joias, dá - pasmem - retroatividade nas isenções fiscais a partir de 2013.

Podem apostar que muitas "joias" ainda vão aparecer no meio das isenções fiscais milionárias dadas por Cabral e Pezão.

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