5.08.2017

Loucura, loucura, loucura: FHC lança Luciano Huck à presidência

Por Pedro Breier, colunista do Cafezinho
entrevista que Fernando Henrique Cardoso deu à Folha comprova que o ex-presidente sempre dá um jeito de afundar ainda mais no poço sem fundo de cinismo e insensatez no qual mergulhou desde o seu desastroso período como presidente do país.
O cinismo de FHC salta aos olhos na sua defesa apaixonada do governo Temer.
Conseguiu dizer que o presidente mais patético da história, que come na mão da Globo e dos bancos, tem dado sinais de que tem a “mão firme no leme”. Entrou no jogo publicitário do governo/mídia ao fingir que a grande mudança da reforma trabalhista é o fim do imposto sindical. Disse que se não fizermos nada “o país vai virar a Grécia”, esquecendo de mencionar que o que levou à Grécia ao caos foram justamente as políticas de austeridade análogas às defendidas pelo governo tucano de Temer.
Segundo FHC, Lula “perdeu o pessoal do dinheiro” e isso não volta mais. Os tucanos entendem muito bem desse negócio de agradar o “pessoal do dinheiro”.
Perguntado sobre João Doria, o sociólogo que está se lixando para o social demonstrou toda a sua galopante insensatez. FHC citou, do nada, Luciano Huck (!) e o próprio Doria como representantes do “novo, porque não estão sendo propelidos pelas forças de sempre”. Ou a Globo não é a força de sempre que sustentou a ditadura, inventou Collor, elegeu FHC, derrubou Dilma e agora faz assessoria de imprensa para Dória e dá palanque para Huck há anos ou Fernando Henrique é um grande cara de pau. Você sabe qual das opções é a correta.
É o triste fim de um político que um dia se disse social democrata e hoje é apenas um ex-presidente sem noção: defender a candidatura para a presidência de um empresário que tem como grande projeto conseguir “doações” (haja aspas) de empresas e um apresentador de televisão que se notabilizou por buscar audiência às custas de pessoas necessitadas que só são ajudadas se completarem provas bizarras no seu programa de sábado à tarde.
FHC é a lata velha da política nacional.

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